quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Padres nos hospitais

Segundo o "Correio da Manhã", os administradores da maioria dos grandes hospitais portugueses vão comunicar ao primeiro-ministro, José Sócrates, que é um "erro" riscar os capelães dos quadros hospitalares e, com isso, acabar com a assistência religiosa aos doentes internados.
O mesmo jornal apurou junto de seis dos maiores hospitais portugueses, em Lisboa, Porto, Coimbra e Braga, que mais de 40 por cento dos doentes internados solicitam, habitualmente, a assistência religiosa, sendo 95 por cento destes praticantes da Religião Católica.
Lino Mesquita Machado, presidente do Conselho de Administração do Hospital Central de Braga afirma que "a assistência religiosa é uma exigência dos doentes, com que o Governo não deve acabar".
Lembrando que os capelães passaram a fazer parte dos hospitais já depois do 25 de Abril, Lino Mesquita Machado sublinha que "o peso que têm em termos de custo não é comparável à valia do serviço que prestam".
Referindo que "os capelães são, ao contrário do que se pensa, cada vez mais requisitados, o administrador do Hospital de Braga diz que "é um erro de palmatória comparar a assistência religiosa nos hospitais ao serviço que prestam, por exemplo, os capelães militares". Um governo, por mais laicista que seja, tem de respeitar a Fé dos cidadãos. E, ainda por cima, todos os estudos estão de acordo que a religião ajuda a criar esperança e, com isso, favorece a cura dos doentes.
Limitar a assistência espiritual nos hospitais não constitui um condicionamento da liberdade religiosa. Constitui, antes de mais e acima de tudo, um estrangulamento da liberdade humana. Nem sequer colhe o argumento de privilégio à Igreja Católica. Tem sido feito um bom trabalho de interligação entre as principais confissões religiosas na maior parte dos hospitais. E os doentes não podem ser castigados só porque são na grande maioria católicos.
http://vejaparacrer.blogspot.com/

2 comentários:

  1. Caro Amigo:

    Embora não o conheça pessoalmente, quero dizer-lhe que aprecio muito o seu blog e agradeço o ter volta e meia inserido nele artigos de O AMIGO DO POVO de que sou director.
    Bem haja e que não desanime neste apostolado pela palavra escrita.
    M. V. P.

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  2. Muito obrigado pela sua palavra.
    Sou um fã do jornal que dirige.
    O link para esse jornal aparece não só neste meu humilde blog como no site desta paróquia.
    Também dirijo um jornalinho, o SOPE DA MONTANHA, que por razões que têm a vir com a mundivalência local, não segue a linha do seu. Mas digo-lhe sinceramente: era essa linha que eu gostava de poder seguir.
    Parabéns pelo seu blog e pelo "nosso" AMIGO DO POVO.
    Continue. Vale a pena.

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