«Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro publicano.
O fariseu, de pé, orava assim: ‘Meu Deus, dou-Vos graças por não ser como os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de todos os meus rendimentos’.
O publicano ficou a distância e nem sequer se atrevia a erguer os olhos ao Céu; mas batia no peito e dizia: ‘Meu Deus, tende compaixão de mim, que sou pecador’.
Eu vos digo que este desceu justificado para sua casa e o outro não.Porque todo aquele que se exalta será humilhadoe quem se humilha será exaltado». (Lc 18,9-14)
O primeiro passo da fé e a primeira atitude de quem reza é a humildade! Precisa, cada um, de se dar conta da distância “miserável” e incomensurável, que ainda o separa de Deus e dos outros. Se não me dou conta de que sou incapaz, por minhas mãos, de me curar e refazer… se julgo justificar a minha vida apenas pelas boas acções, então Deus estará a mais na minha vida e tornar-se-á um luxo de fim-de-semana.
É, realmente, por falta de humildade que a oração e a fé dão tão poucos frutos. Permiti-me uma «provocação» : Pode até acontecer que algum de vós seja bom; mas deixará de o ser, quando pensar que o é! Pode mesmo acontecer que entre vós haja alguém que pratica “muito o bem”! Mas deixará de fazer bem o bem, se pensar que é alguém.
“Por outras parábolas”, enquanto não houver uma lágrima de contrição, que nos faça suplicar, do mais fundo do coração, «Senhor, tem piedade de mim», não haverá gota de humildade, nem um pingo de verdade na oração! Mas “a oração do Humilde atravessa as nuvens”!
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