domingo, 31 de janeiro de 2021

 


sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

[OFFICIAL VIDEO] The Sound of Silence - Pentatonix

O resumo destes dias numa música...

Vem aí novo Estado de Emergência

 “Situação é a pior que vivemos desde março": Marcelo explica necessidade de restrições mais apertadas devido à Covid-19

"O número de mortes cresce há meses e com ele a perigosa insensibilidade pela vida e a morte", continuou o PR.

Veja aqui

Novo Estado de Emergência de 31 de janeiro a 14 de fevereiro

- Escola online e controlo das fronteiras com excepções: as novas medidas contra o COVID-19.

- Governo mantém todas as retrições impostas nos últimos 15 dias para combater a COVID-19.

Veja aqui

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

 


segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Sobre as Eleições Presidenciais

 Ao correr da pena...

1. A pandedmia, o confinamento, a convicção da vitória de Marcelo e as deficiências da Lei Eleitoral não podem explicar tudo. 60,51% de abstençã tem a ver com razões mais profundas, sobretudo com o alheamento dos cidadãos em relação à política.

2. Como era previsível, Marcelo ganhou as eleições e viu até reforçado o seu papel presidencial. Ganhou com 60,7% dos votos expressos.

3. A derrota contundente da - vulgarmente apelidada - exrema esquerda. Marisa Matias e João Ferreira, juntos, obtiveram apenas 8,27% dos votos.

4. André Ventura, com 11,9%, ficou em 3º lugar. Além dos votos dos indefectíveis do Chega, capitalizou muitos votos de protesto, estou convencido disto. Noutras eleições, talvez esse voto fosse para a dita extrema-esquerda, agora a novidade "André Ventura" poderá ter merecido a preferência dos contestatários e anti-sistema.  E temos que pensar se a votação em André Ventura não será uma forma dos cidadãos reagirem contra o tom fracturante de sucessivas iniciativas legislativas, mormente do BE.

5. Ana Gomes, apesar do 2º lugar, acabou com um resultado pobre, pois nem um 1/3 dos votantes no PS conseguiu conquistar. Aquele seu estilo, algo trauliteiro, não atraiu os eleitores.

6. Não concordo com a maioria esmagadora das propostas do Chega. Mas entendo que não se combate este partido com ataques pessoais ou respondendo-lhe da mesma maneira. Combate-se com ideias! Alguns debates demonstraram isso muito bem.

7. É preciso que os políticos olhem com "olhos de ver" - e a começar já - para alguns problemas que os cidadãos sentem e a que os políticos do sistema não têm dado a devida atenção. Reformar o sistema de justiça, tornando-a mais ágil, atempada e justa. Tratar os portugueses todos por igual, pois as minorias são cidadãos de pleno direito, sem mais nem menos direitos. Por serem minorias, não têm regalias especiais, nem o Estado deve ter medo de tais minorias... Prestigiar o papel das polícias para que possam defender a segurança de pessoas e bens. Defender a classe média, sempre "o saco de porrada" de todas as crises.Lutar contra todo o parasitismo social que é sempre desumano, pois deve trabalhar quem pode trabalhar. Combater com "unhas e dentes" toda a forma de corrupção, compadrio e clientelismo. Ter em atenção a sensibilidade e o pensar popular, mormente quanto a leis fracturantes que são levadas e aprovadas no Parlamento sem sequer estarem no programa eleitoral dos partidos políticos. Não hipotecar as novas gerações à custa de imediatismos. Deixar de asfixiar os cidadãos com impostos e mais impostos, a que se junta uma burocracia esmagante. Libertar a sociedade civil do protectorado do Estado. Fomentar a criatividade, o mérito, a produtividade. Fomentar e apoiar uma visão solidária, altruísta e empenhada dos cidadãos, pois cada pessoa está sempre em 1º lugar.

8. Num tempo de pandemia em que os cidadãos estão mais do que nunca virados para o Estado, o candidato da Iniciativa Liberal teve um resultado escasso. O "menos Estado e mais sociedade" não passo nesta altura. O candidato até foi dos que melhor soube espor as suas ideias, tendo mantido um estilo sereno de estar. O facto de ser um desconhecido também não ajudou...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

QUE FALTA DE VERGONHA, SENHORES DEPUTADOS!!!

 Carne para canhão

Não contentes com o número de mortos e dos muitos vivos por cuidar, aqui fica a receita do parlamento em vésperas de eleições presidenciais: aprovar, na especialidade, a lei da eutanásia.
É mesmo das urgências desta hora; é mesmo destes grandes sinais de esperança que o nosso Povo precisa, para travar este combate da pandemia!
Mesmo que suas excelências tenham tais convicções, há uma coisa que não têm de certeza: bom senso e sentido de oportunidade. Devem ter pensado: bem, "em tempo de guerra, é carne para canhão".
Amaro Gonçalo, Facebook

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

MISSAS SUISPENSAS, ESCOLAS ENCERRADAS

 Covid-19: Conferência Episcopal suspende celebrações comunitárias da Missa a partir de 23 de janeiro.

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COVID-19: Governo decide encerrar creches, escolas e universidades a partir de sexta-feira.


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quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Parabéns, D. Jacinto!

 Bodas de Prata Episcopais de D. Jacinto Botelho, Bispo Emérito de Lamego


Nota da Vigaria Geral:

No próximo dia 20 de janeiro, dia de São Sebastião, padroeiro principal da Diocese de Lamego, passam 25 anos da ordenação episcopal de D. Jacinto Botelho, nosso bispo emérito. São as Bodas de Prata Episcopais que gostaríamos de comemorar com o mesmo dinamismo jubilar e pastoral com que em 2008 celebrámos as suas Bodas de Ouro Sacerdotais.
O Sr. D. Jacinto é uma figura incontornável na história da nossa diocese. Natural desta Igreja Particular, onde nasceu em 11 de setembro de 1935, em Vila da Rua, Moimenta da Beira, foi ordenado presbítero na catedral de Lamego a 15 de agosto 1958. Depois de ter completado estudos em Roma, desempenhou funções formativas no Seminário Maior onde foi Vice-Reitor, mais tarde foi Vigário Episcopal dos Leigos e era Vigário Geral, quando a 31 de outubro de 1995, São João Paulo II o nomeou Bispo Titular de Tácia Montana e auxiliar de Braga.
A 20 de janeiro de 2000 foi nomeado Bispo de Lamego, tomando posse a 19 de março seguinte. Esteve á frente da nossa diocese até 29 de janeiro de 2012, data da tomada de posse do Sr. D. António Couto.
A situação de pandemia não nos permite uma celebração pública que, a tantos títulos, o Sr. D. Jacinto merecia como membro insigne e devotado desta diocese. Poderemos, no entanto, acompanhá-lo com a oração que ele tanto faz pela Igreja, pela diocese e pelas nossas famílias. Queremos dizer ao Sr. D. Jacinto o quão importante é a sua presença discreta, amiga e orante na diocese e assegurar-lhe a certeza da nossa gratidão e oração.
O Sr. D. António Couto deseja que, assim que seja possível, se assinale esta efeméride duma forma coletiva que exprima o júbilo da diocese pela vida e ministério do Sr. D. Jacinto Botelho.

Bênção do Papa Francisco por ocasião dos 25 anos de episcopado de D. Jacinto:

“Ao Venerável Irmão, Jacinto Tomás de Carvalho Botelho, Bispo emérito de Lamego
Na celebração do jubileu de bodas de prata de ordenação episcopal, congratulamo-nos pelo duradouro zelo apostólico diligentemente desenvolvido na arquidiocese de Braga e na diocese de Lamego, da sua naturalidade, assim como pela manifesta solicitude com que assumiu, na vinha do Senhor, o encargo de prover às necessidades dos fiéis, que pastoreou com alegria e misericórdia evangélicas. E, enquanto lhe auguramos todo o bem, de bom grado lhe concedemos, bem como aos seus familiares, a Nossa Bênção Apostólica e solicitamos preces pelo Nosso ministério Petrino.
Dado em Roma, em Latrão, no dia 28 do mês de dezembro, do ano de 2020.
Francisco”

Fonte: Aqui

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

UM CONFINAMENTO DESCONFINADO

Os números não são estatísticos são pessoas


Há muito tempo que se falava de uma segunda e terceira vagas... Os governantes falavam disso. Entretanto como se preveniu o país para tais eventos?

- A partir de novembro, quando em alguns países se foram tomando medidas a sério, em Portugal parecia que se jogava o jogo do gato e do rato. Conforme os números de infectados aumentavam neste ou naquele concelho, aí se impunham umas regras para depois cairem se os infectados diminuiam...

- Os hospitais estão num caos neste momento. De tal maneira que a Ordem dos Médicos pede um novo confinamento geral, a sério, que não fique por meias medidas.

Que medidas foram tomadas para prevenir este caos?
- No Natal foram só facilidades enquanto noutros países foram só dificuldades. Enlevados pelo facilitismo natalício, muitos portugueses não levaram a sério as exigências governamentais no Ano Novo. Os resultados estão à vista. Portugal é hoje o país com maior número de novos casos por milhão de habitantes!

- Chegou em 15 de janeiro novo confinamento geral que cheira mais a um confinamento desconfinado, tantas e tantas são as excepções. Resultado? Praias com muita gente, imensas pessoas na rua, regras sanitárias por cumprir, porque há sempre uma explicação legal para não estar em casa.

- Os portugueses reagem normalmente bem ao 1º impacto. Veja-se o que aconteceu em março/abril passados. Mas depois cansam-se. A perseverânça não é certamente uma das nossas virtudes cívicas e humanas. E dá a impressão que olham para os números de infectados e de mortos como meras estatísticas. Mas não, são HUMANOS!

- A campanha presidencial continua. Mas a vida é o 1º valor. Se não defendemos a vida, defendemos a democracia? Mais, sabendo da hipótese de uma 2ª ou 3ª vaga, porque não se tomaram medidas constitucionais para que a eleições presidenciais pudessem ser adiadas?

- Olhando em retrospectiva, salta claro que o governo, tirando a 1ª fase (março/abril) nunca mais soube lidar a sério com esta maldira pandemia. O Presidente da República que fala muito e de tudo sem quase sempre nada dizer, também não fica bem na pintura. A oposição (mas existe oposição democrática???) ou alinha com o governo, ou está caladinha, ou demonstra uma confrangedora ausência de ieias e de perspectivas.

- Os governos não existem para serem populares ou populistas. Não existem para agradar a todos. São para governar. O julgamento da acção governativa vem de 4 em 4 anos pelo voto dos cidadãos.

- "O grande sinal da gravíssima situação da pandemia em março de 2020 foi ter fechado as Igrejas. Nesse sinal, mesmo os não crentes ou praticantes, interpretaram a urgência de arrepiar caminho, pois era algo de inédito na nossa história coletiva. Hoje, com o relaxamento da população, precisamos de dar um sinal claro de que estamos mesmo diante de uma tragédia nacional injusta para uma geração de valentes e combatentes que merecia outra sorte.. Cai todos os dias um avião (ver o número de mortos) e já nem a notícia nos provoca temor?! Para grandes males grandes remédios. Esperemos que seja dado um sinal pelo governo de que o travão para o abismo já não vai a tempo de poupar os que sucumbem ao precipício. E aqui estão sob juízo tanto os que nos governam como todos e qualquer um dos cidadãos."
(Amaro Gonçalo)

sábado, 16 de janeiro de 2021

O Confinamento do Aníbal...

 


sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

DIREITOS RELIGIOSOS SÃO PRIORITÁRIOS "EM RELAÇÃO A QUALQUER OUTRA ATIVIDADE DE NATUREZA EDUCATIVA OU CULTURAL"

 








OPINIÃO:
É da liberdade religiosa, radicada na dignidade da pessoa humana e na liberdade de consciência, que emergem também as liberdades de expressão, de opinião, de manifestação, etc. 

Quanto à opção pelo fecho das Igrejas, concordo que poderíamos dar um sinal de comunhão solidária com o destino nacional, embora também perceba o efeito "consolador" da prática religiosa, num tempo tão duro. 

Mas a fazê-lo, convenhamos que então a atividade política presencial e até mesmo a atividade escolar deviam confinar. Não se trata de "suspender" a democracia, mas de defender as pessoas.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Comunicado do Conselho de Ministros de 13 de janeiro de 2021

 


1. O Conselho de Ministros aprovou hoje o decreto que regulamenta a modificação e a prorrogação do estado de emergência decretado pelo Presidente da República, em todo o território nacional continental, no período entre as 00h00 do dia 15 de janeiro de 2021 e as 23h59 do dia 30 de janeiro.

 

Tendo por base a reavaliação da situação epidemiológica no país, o Governo determinou um conjunto de medidas extraordinárias que têm por objetivo limitar a propagação da pandemia e proteger a saúde pública, assegurando as cadeias de abastecimento de bens e serviços essenciais:

 

  • estabelece-se o dever geral de recolhimento domiciliário, exceto para um conjunto de deslocações autorizadas, designadamente: aquisição de bens e serviços essenciais, desempenho de atividades profissionais quando não haja lugar a teletrabalho, participação no âmbito da campanha eleitoral ou da eleição do Presidente da República, a frequência de estabelecimentos escolares, o cumprimento de partilha de responsabilidades parentais, a prática de atividade física e desportiva ao ar livre, a fruição de momentos ao ar livre e o passeio dos animais de companhia, os quais devem ser de curta duração e ocorrer na zona de residência;
  • prevê-se a obrigatoriedade de adoção do regime de teletrabalho, sempre que as funções em causa o permitam, sem necessidade de acordo das partes, não sendo obrigatório o teletrabalho para os trabalhadores de serviços essenciais;
  • aplica-se o regime excecional e temporário de exercício de direito de voto antecipado para os eleitores que estejam em confinamento obrigatório, nomeadamente os cidadãos residentes em estruturas residenciais para idosos e em outras respostas dedicadas a pessoas idosas;
  • determina-se o encerramento de um alargado conjunto de instalações e estabelecimentos, incluindo atividades culturais e de lazer, atividades desportivas (salvo a prática de desportos individuais ao ar livre e atividades de treino e competitivas) e termas;
  • ficam suspensas as atividades de comércio a retalho e de prestação de serviços em estabelecimentos abertos ao público, com exceção daquelas que disponibilizem bens ou prestem serviços de primeira necessidade ou outros considerados essenciais;
  • prevê-se que os estabelecimentos de restauração e similares funcionam exclusivamente para efeitos de atividade de confeção destinada a consumo fora do estabelecimento através de entrega ao domicílio ou take-away;
  • estabelece-se que os serviços públicos prestam o atendimento presencial por marcação, sendo mantida e reforçada a prestação dos serviços através dos meios digitais e dos centros de contacto;
  • permite-se o funcionamento de feiras e mercados, nos casos de venda de produtos alimentares;
  • está proibida a realização de celebrações e de outros eventos, à exceção de cerimónias religiosas e de eventos no âmbito da campanha eleitoral e da eleição do Presidente da República.

2. Foi aprovado na generalidade o decreto-lei que procede à criação de medidas extraordinárias de apoio aos trabalhadores e à atividade económica, aos contribuintes, ao setor da cultura, aos consumidores e ao comércio, no contexto do estado de emergência. 

 

3. Foi aprovado o decreto-lei que altera o regime contraordenacional no âmbito da situação de calamidade, contingência e alerta e agrava a contraordenação relativa ao teletrabalho obrigatório durante o estado de emergência.

 

Face ao seu efeito predominantemente dissuasor e com vista ao reforço da consciencialização da necessidade do cumprimento dessas medidas, o atual regime sancionatório é agravado, elevando as respetivas coimas para o dobro.

 

Estabelece-se também que o incumprimento da obrigação de adoção do regime de teletrabalho durante o estado de emergência, independentemente do vínculo laboral, da modalidade ou da natureza da relação jurídica, sempre que as funções em causa o permitam, passa a constituir contraordenação muito grave.

 

4. Foi aprovado o decreto-lei que prorroga o regime excecional de medidas aplicáveis às autarquias locais no âmbito da pandemia da doença Covid-19, com vista a manter a agilização de procedimentos de caráter administrativo bem como a simplificação do regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais com vista a manter a sua capacidade de resposta às necessidades impostas pela pandemia nos respetivos territórios.

 

5. O Governo apresentou à Assembleia da República uma proposta de resolução para aprovar a Decisão (UE, Euratom) 2020/2053 do Conselho, relativa ao sistema de recursos próprios da União Europeia. Esta Decisão constitui um instrumento jurídico indispensável para que a União Europeia possa dispor dos recursos necessários ao financiamento do seu orçamento e à execução das suas políticas, devendo o sistema de recursos próprios pautar-se pelos objetivos gerais de simplicidade, transparência e equidade.

 

Novo Confinamento Geral começa às zero horas de 15 de janeiro 2021 - INTERROGAÇÕES

 
















Nem tudo é claro...

1. As escolas continuam em pleno funcionamento. Há cientistas que dizem que existem novas variantes do Coronavírus que são muito contagiosas e se espalham ainda mais entre a gente nova.
A escola é essencial como maior elevador social, como disponibilidade de oportunidades para todos, como fonte de competências que o presente e o futuro exigem, como apoio sócio-económico....
Mas o bem maior é a vida. É a saúde. O aluno vai à escola, contamina-se. Mesmo que ele não tenha sintomas, pode contaminar os avós, os pais. E lá se vai o confinamento. Se a família está confinada e lhe chega ao confinamento o contágio?
Não seria preferível que as escolas fechassem neste mês, mesmo prolongando depois o ano lectivo para não prejudicar os jovens?
Às vezes dá a impressão que os nossos políticos trancam a porta principal da casa, mas não querem fechar a porta da cozinha... A insegurança mantém-se.

2. "Os serviços religiosos vão poder continuar durante o período de confinamento que vai começar às 00h do dia 15 de janeiro."

Claro que, como crente, fico contente por poder celebrar a fé com a comuniudade. 
Mas numa linha de coerência, também questiono a medida. É certo que até ao momento, tirando alguns funerais, não há muito a apontar às celebrações religiosas que têm decorrido com a observância das normas sanitárias em vigor. De qualquer maneira, se há confinamento, é para todos. Haveria sempre a alternativa de recorrer aos meios virtuais como outra forma de participação. Aliás o nosso Deus é o Deus da vida. A vida como 1º valor.
Mas neste campo, o que mais preocupa são os funerais. Em muitos casos, as pessoas não conseguem ou não querem observar as normas. Muito juntas, muita gente, não se desinfectam correctamente, não guardam distâncias, nem sempre colocam as máscaras o tempo todo.
Sabemos que são momentos de grande sofrimento para quem perde um ente querido. Só quem nunca passou por elas...
Mas sabemos também que nenhum funeral se pode transformar em sementeira de novos funerais. Há atualmente formas de presença que, não substituindo a presença real, a atenuam. Telefone, novas tecnologias... Para grandes males, grandes remédios.
Deixemos os velórios e cerimónias fúnebres para um pequenino grupo de familiares mais directos!
Que quem tem responsabilidade neste campo atue com firmeza em prol da vida e saúde de todos!!!!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

A propósito de...

... NATAL E PANDEMIA
"As favas do Natal! 
Houve irresponsabilidade individual de muitos cidadãos que "traíram o pacto de confiança" ao abusarem das "regalias natalícias", que o governo com o acordo de toda a classe política nos deu pelo Natal? Sim. Houve.
E nenhuma medida resultará se a nossa consciência ética não for mais forte do que os impulsos emocionais e os interesses individuais.
Mas houve ou não falta de ponderação, de rigor, de visão, de coragem, por parte do governo e de toda a classe política, para a impopularidade de medidas ajustadas ao risco de implosão do contágio do vírus? Claro que houve.
E agora pagamos todos as favas deste "bodo aos pobres" no tempo de Natal. Afinal sempre há presentes envenenados. Mesmo os que vêm de Belém."


... Ministérios do Leitorado e Acolitado abertos às mulheres
"Ecclesia semper reformanda...
A práxis pastoral e o "sexto" sentido da fé do Povo de Deus, guiado pelo sopro do Espírito, vão sempre adiante da rigidez da "doutrina" ou do "direito"... que acabam assim por ter de se aprofundar, desenvolver e reformular à medida do que o Espírito fala às Igrejas e nelas atua. Não se pode esperar sempre pelo Decreto de Roma para iniciar processos e abrir novos caminhos na pastoral da Igreja. É preciso abri-los, em comunhão, e ter a humilde paciência de aguardar a "confirmação" por parte de Roma, de que o caminho aberto é para continuar, em comunhão. Também aqui a realidade é superior à ideia.
Parabéns,
Papa Francisco, pela "parresia"... mesmo se adivinho algum "ranger de dentes".
Fonte destes textos: aqui

sábado, 9 de janeiro de 2021

A pastoral das mensagens

"O Bispo disse isto. O bispo falou de. O bispo escreveu uma carta pastoral. O bispo redigiu uma nota. Na mensagem do primeiro dia do ano o bispo afirmou. Na de Natal pediu. Ou alertou. Na homilia tal referiu que. E por aí fora, num rol de notícias ou ocorrências que mais não são que dizeres e mensagens. Ou seja, a pastoral que fazemos parece, muitas vezes, reduzir-se a notas, cartas pastorais, mensagens e similares.
Sem desprimor do conteúdo desses conjuntos de palavras, acaba por se tornar cansativo ler tanta coisa que se diz e se repete, quase como que a ver quem diz primeiro aquilo que toda a gente já sabe que vai ser dito. Não digo que não seja importante, mas acaba tornando-se muito cansativa tanta leitura ou mensagem que se consome por estes dias. Ainda por cima, a pandemia causada pelo novo coronavírus e as condicionantes pastorais que trouxe consigo, vieram acicatar esta como que necessidade de se dizerem coisas. Vieram fomentar a necessidade de nos fazermos escutar e de manifestarmos uma presença.
Este proceder é, de certo modo, consequência de uma sociedade líquida e pós-moderna, em que tudo é volátil e há uma necessidade constante de ter uma palavra e preencher o vazio do silêncio. Contudo, pessoalmente acho que o silêncio da intimidade com Deus é capaz de ser escutado com mais intensidade que as muitas palavras proferidas. E sou de opinião que a melhor acção pastoral são as obras.
Por isso, ao ver alguns canais de comunicação da nossa Igreja, canso-me de tanta mensagem que pouco acrescenta ao que já foi dito noutras mensagens. Quando a mensagem é só uma. Quando o mensageiro é só um. A mensagem da Igreja é a Boa Nova da Salvação. E o seu mensageiro é Cristo. Assim o dizem os documentos da Igreja e assim o creio também. Mesmo que as centenas de mensagens sejam valiosas e importantes, a nossa Igreja deveria dar mais espaço à Mensagem."
Fonte: aqui

OPINIÃO
1. Com todo o respeito que tenho pelo Papa, com toda a dmiração que nutro pelo Papa Francisco, sinto que - perdoem-me a franqueza -  "fala de mais".  Há demasiado ruído comunicativo que banaliza a palavra. Mais ruído para o ruído. Saber gerir os silêncios é já por si uma mensagem. Saber falar no momento próprio e com a palavra oportuna é uma graça. 
Depois todos sabemos que muitos gestos do Papa comunicam muito mais do que os discursos e mensagens. Já Santo António defendia: "De palavras estamos cheios, mas de obras vazios."
2. Ainda não percebi o motivo pelo qual em 8 de dezembro último se proclama um "Ano Especial dedicado a São José " para, passados uns dias,  se proclamar um "Ano Especial dedicado à Família", a começar no próximo dia 19 de março.
Que confusão de "anos especiais"! Porque não juntar Família e S. José num único ano especial? 
Como alguém dizia, para quem está de fora, dá a ideia de um certo amadorismo programático que deixa as pessoas confusas e a confusão é auto-estrada para o desinteresse...
3. Só mais um caso de proliferação de mensagens e comunicações na Igreja. No Advento, a Conferência Episcopal Portuguesa enviou uma Mensagem aos Portugueses. Não chegava? Parece que não, já que cada Bispo diocesano enviou no Natal uma mensagem aos seus diocesanos. 
Em tom de brincadeira, às vezes apetece  repetir o que o então rei de  Espanha disse a Hugo Chávez em 2007, na Cimeira de Santiago do Chile: "Por qué no te callas?"
"A melhor acção pastoral são as obras"!!!

As mensagens personalizadas são presentes que nos tornam presentes

 

Têm um valor muito especial para mim as mensagens que recebo personalizadas. Pessoalmente também costumo, para um número muito restrito, escrever como se costuma dizer "com o próprio punho". Mas também tenho de reconhecer que, por vezes, reencaminho algumas mensagens porque lhe acho, simplesmente graça, com o intuito de alegrar quem as recebe. Acontece que o que me fez dar umas boas gargalhadas, pode não ter o mesmo efeito nos outros, dependendo do estado de espírito ou porque simplesmente podem achar banais, perda de tempo...!

As mensagens personalizadas são presentes que nos tornam presentes.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

O exemplo da Rainha Isabel II

 


quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

domingo, 3 de janeiro de 2021

Passagem de ano com uma família que reza


Na última noite de passagem de ano,cumprindo as regras sanitárias vigentes, jantei com uma família amiga. Estavam presentes os avós, os pais e duas crianças.
Ambiente simples, familiar, aconchegador.
Porque eu tinha que regressar a casa antes das 23 horas, a família resolveu antecipar a  oração.
Um maravilha! Todos participámos expontaneamente, de uma maneira serena, pautada, com interioridade.
Ver aquelas crianças a rezar, louvando, agradecendo e entregando o novo ano ao Coração de Deus foi algo que me encheu e preemcheu. Que simplicidade! Que confiança, que fé bonita e sentida! Avós, pais e eu, todos, cada um na sua vez, participámos.
As crianças quiseram depois presidir a algumas oracões/fórmulas que já conheciam. Fizeram-no com uma elevação contagiante.
Por fim, alguns cânticos natalícios de que as crianças gostam e que elas iniciaram.
Senti a beleza da Igreja Doméstica, a Igreja que está e é uma família cristã.
Regressei a casa, louvando e bendizendo a Deus por tudo o que tinha visto e escutado.
Como é encantadora uma família onde Deus é de casa!