quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Dois meses depois, a carta é devolvida!

Não, não é brincadeira. É mesmo realidade. Uma carta que enviei em 2 de Novembro, foi-me hoje devolvida.
Ah! Não a havia dirigido para a China ou Austrália. Nada disso. Tinha o endereço de Lisboa.
Fiquei espantado quando a recebi de volta e fui verificar o endereço, pois podia ter-me enganado. Estava certinho. Mas para tirar dúvidas, liguei para a pessoa a quem se dirigia a missiva. Tudo nos trinques.

Foi muito desagradável esta cena. A carta era importante. Fiquei em falta diante da pessoa sem qualquer responsabilidade minha. Hoje pedi desculpa por uma culpa que não tenho.
Aqui quem deve um pedido de desculpas são logicamente os correios.
Que serviços são estes? Que profissionalismo existe?
Claro, convém esclarecer para que não surjam dúvidas. Estou convencido que os Correios de Tarouca não têm absolutamente culpa nenhuma.
Mas que houve falhas gritantes nos serviços nacionais dos correios, isso houve.

A crise está por todo o lado, a começar pelos péssimos serviços que muitas vezes prestam algumas empresas.
E já que estamos aqui, não posso deixar de lembrar a EDP. Volta e meia, há falhas na corrente. Há pouco tempo, num dia com um frio de rachar, faltou a electricidade toda  a tarde. E aqueles que não têm outra fonte de energia para se aquecer? E se forem idosos ou crianças?
E quando as falhas repentinas de electricidade colocam electrodomésticos, computadores, etc em risco? Quem paga os prejuizos causados?
É que a EDP presta serviços muito caros e é ligeira nas cobranças. Por que razão não é assim ligeira na reparação dos prejuizos causados por deficiência ou falha nos serviços que presta?
Não podemos ser mais de "comer e calar". No uso da cidadania, o público consumidor tem que ser muito mais exigente em relação aos serviços caros que lhe são prestados  e à reparação de prejuizos causados por deficiência nesses serviços.

4 comentários:

  1. Trabalhei durante dois anos nos CTT. É uma empresa que muitas vezes coloca interesses financeiros e lucrativos acima do interesse e direito do próprio cliente (assim como dos próprios funcionários). Estive em várias estações, incluindo em Lamego e foi lá que aprendi a lição das bestas e dos bestiais que menciono aqui em traços muito gerais e suscintos. Há pessoas que utilizam os CTT e que precisam de uma atenção mais particular, ou porque não sabem ler ou escrever, ou vêem mal para colocar uma morada, por isso pediam ajuda. Nunca recusei e um dia foi chamada ao gabinete da chefe(que não é a mesma de agora)que me disse: " Aqui dentro não há bestiais, porque depois há outros que passam como bestas." Percebi-a de imediato e respondi-lhe: " Não que me queira colocar nos píncaros, mas prefiro ser bestial a besta." Continuei a ajudar, assim como a ser advertida, porque o que contava era atender imensa gente para lucrar, a máxima era vender, vender, vender... É uma empresa que pretende bestas e não bestiais.

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  2. Obrigado pela vossa visita e comentário.
    Não são logicamente os trabalhadores dos correios e da EDP que estão em causa ou que eu quis questionar. É o funcionamento das empresas, sempre ávidas de lucros estrondosos, mesmo quando os consumidores são forçados aos altos preços que têm que pagar e aos maus serviços que tantas vezes recebem.
    É contra isto que apelei à cidadania dos consumidores a quem assiste todo o direito à manifestação da indignação.

    Bom Ano e muita paz.

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  3. CTT e EDP certissimo tudo o que se refere... Deve-se referir tambem - LEITURA DO GASTO DA ÁGUA em todo o concelho.
    Vários são os meses em que o leitor-cobrador? não aparece para fazer a leitura do consumo. Claro... passados dois tres e mais meses o consumo é pago com referência a outros escalões.
    Autentico assalto.

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