A poucos dias do início da visita ad limina, que os Bispos portugueses vão efectuar a Roma, D. Carlos Azevedo, secretário da Conferência Episcopal Portuguesa, concedeu uma longa entrevista à Ecclesia. ( http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia_all.asp?noticiaid=52083&seccaoid=6&tipoid=228)
Gostei do que e reli. Permito-me respigar para os meus amigos este excerto acerca da missão do padre. Fica o convite a todos para a leitura total da referida entrevista.
"«Antes de mais, a missão do padre consiste em verem-se livres de tarefas adjacentes que foram acumulando ao longo da história. Têm alguma dificuldade em se desprenderem do que acumularam. Um padre não tem que ser gestor de centros sociais. O padre não tem que ser administrador dos bens de uma paróquia ou diocese. O padre não tem que ser o burocrata de serviço da paróquia. A sua missão específica é evangelizar e formar cristãos. Ser mistagogo».
NÃO é missão do padre:
- ser gestor de centros sociais.
- ser administrador dos bens de uma paróquia ou diocese.
- ser o burocrata de serviço da paróquia.
Mas é sua missão específica:
- evangelizar
- formar cristãos
- ser mistagogo (Ensinar as pessoas a abrirem-se ao mistério)
E diz D. Carlos Azevedo:
"Cada vez mais as tarefas educativas e administrativas devem ser entregues a leigos para que os padres assumam a sua missão específica."
Mas que razões levam o padre a abarcar tarefas que caem fora da sua missão específica?
D. Carlos Azevedo esclarece:
- Muitos padres têm alguma dificuldade em se desprenderem do que acumularam.
- Muitos leigos ficam por uma pura religião natural. "Quando se fazem actos relacionados com a religião individual - caso das procissões ou grandes festas - as pessoas aderem. Todavia, isto não significa nada do ponto de vista comunitário porque muitas vezes não passa de uma mera religião natural que tem pouco fundamento cristão e evangélico."
thanks for this nice post 111213
ResponderEliminar