quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

1º DE JANEIRO DE 2022 - MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA A CELEBRAÇÃO DO 55º DIA MUNDIAL DA PAZ

DIÁLOGO ENTRE GERAÇÕES, EDUCAÇÃO E TRABALHO: INSTRUMENTOS PARA CONSTRUIR UMA PAZ DURADOURA

Leia aqui


terça-feira, 21 de dezembro de 2021

domingo, 19 de dezembro de 2021

TRISTE RECORD!

 

Segundo o Censos 2021, no Distrito de Viseu, os três concelhos com maior taxa de divórcios são Viseu, Tarouca e Santa Comba Dão. Triste realidade!!!
  
Gostávamos de ver o Concelho de Tarouca como aquele com maior taxa de:
- Iniciativa individual
- Empreendedorismo
- desenvolvimento económico
- Empregabilidade
- Rendimento familiar
- Desenvolvimento cultural
- Solidariedade
- Participação na Eucaristia Dominical

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

O 1º encontro do novo pároco com os paroquianos


Aquele pároco tinha acabado de chegar à nova paróquia. Decide convidar para um encontro as pessoas que integram grupos, irmandades, comissões, serviços e TODA a comunidade.
O velho salão paroquial ficou completamente cheio. Certamente pela curiosidade de conhecer, ouvir, falar e contactar com o novo pároco.
Depois da saudação e de um momento de oração, o padre pede que as pessoas se manifestem livre e francamente, solicitando que o façam, falando um de cada vez e de pé para que se faça ouvir melhor. Pede ainda que as pessoas se pudessem ouvir claramente sem ruídos.
“Como deve ser a vida da comunidade paroquial?”, propõe o sacerdote como tema de debate.
O sacerdote sentou-se, virada para o povo, munido de caneta e papel para registar as intervenções.

Homem, na casa dos 70:
“Que o sr. Padre mantenha as nossas tradições. As procissões, novenas e festas, etc”. Muitas pessoas abanaran a cabeça em sinal de concordância.

Senhora, na casa dos 30:
“ Que se possa batizar quando a gente quer, onde quer e com os padrinhos que quer. Ah! E que acabem aquelas reuniões de preparação para o batismo que só servem para tirar tempo…”

Homem, na casa dos 40:
“Que o Conselho Económico seja eleito pelo povo.”

Senhora, na casa dos 70:
“Que possamos colocar as flores que quisermos nos altares e que o sr. Padre organize concursos para que as pessoas escolham qual a zeladora que tem o altar mais bonito.”

Jovem, 19 anos:
“Que o sr. Padre chame os jovens para a Igreja, lhes dê protagonismo e traga para a Igreja as novas tecnologias.”

Senhora, casa dos 50:
“Devia separar-se o folar da visita pascal. A cruz vai a nossas casas para a gente a beijar, não para recolher o dinheiro. Quem quisesse deixar o folar que o fizesse na Igreja.”

Adolescente, 14 anos:
“Acabar com tantos anos de catequese. São uma seca.”

Homem, na casa dos 40:
“Queremos que o padre acompanhe o farrancho. Vá ao café, apareça nas tainadas, nos arraiais, no desporto. O padre só é padre na Igreja; cá fora é um homem como os outros.”

Senhora, na casa dos 50:
“Sr. Padre, visite os doentes, vá a casa de quem o convidar, atenda os grupos. Mas cuidado! Não se exponha! Olhe que quem o avisa seu amigo é…”

Senhora, casa dos 80:
“O sr. Padre tem que vir muitas vezes rezar o terço e dar a Bênção do Santíssimo. O terço rezado pelo padre é outra coisa!...”

Presidente da Junta, casa dos 30:
Benvindo à nossa terra, caro padre! Espero que colabore connosco no esclarecimento do povo e que esteja de acordo connosco.”

Senhora, casa dos 60:
“Sr. Padre, há muitos associados do Apostolado da Oração que não pagam as quotas. O senhor tem que resolver o problema.”

Homem, casa dos 60 anos:
“A Irmandade das Almas precisa de umas opas novas, as que temos estão muito velhas. O senhor tem que tratar deste assunto.”

Jovem, na casa dos 20:
“Há que dar uma reviravolta nos casamentos. Acabar com as reuniões de preparação que não interessam, e podermos organizar a cerimónia de maneira moderna, com aquelas músicas de que gostamos…”

Senhora, casa dos 40:
“ Há que dar a comunhão a toda a gente. Que tem a Igreja a ver se a pessoa é casada, é solteira, divorciada ou recasada? Cada um é que sabe…”

Homem, 50 anos:
“Sou do conselho económico. As obras que temos que fazer são mais do muitas. A igreja precisa de uma mova bancada. A capela de Santo Agostinho deixa entrar água pelo telhado. Como vê, este salão necessita de uma pintura nova. A capela de Santa Engrácia tem o soalho todo podre. Já para não falar dos santos que precisam de restauro… O sr. Padre tem que mover influências para realizarmos as obras, precisamos que nos ajudem.”

Senhora, casa dos 60:
“Sou catequista. Os miúdos estão insuportáveis e os pais não querem saber. O sr. Padre tem que meter a catequese na ordem!”

Catequista, casa dos 30:
“Sou catequista. Estou cheia de pedir dinheiro ao conselho económico para modernizarmos a catequese. Sem resultado. O sr. Padre tem que resolver este assunto.”

Criança, 9 anos:
- A minha catequista é uma chata. Queremos um catequista novo que brinque connosco e jogue connosco, que seja bué de fixe.”

Senhora, casa dos 40 anos:
“Trabalho no Centro de Dia. Precisamos que o Padre apareça para entreter os idosos.”

Homem, casa dos 50:
“O padre não pode demorar muito na Igreja, temos a nossa vida. Vale mais falar pouco e bem. Depois é preciso que o coral não demore tanto nas músicas…”

Senhora, casa dos 50:
“Nos funerais, casamentos e batismos, tem que elogiar muito as pessoas, encher-lhes o coração, e não estar lá com aquelas coisas da Bíblia…”

Jovem, 28 anos:
“Eu acho que o senhor deve falar-nos da Palavra de Deus. As cerimónias religiosas não são nenhum laudatório de pessoas.

Homem, casa dos 50:
"Há 10 anos que sou sacristão e dão-me um quase nada. Preciso que me aumente a prestação."

Homem, casa dos 40:
"Vou poucas vezes à Igreja. Detesto que o padre esteja semnpre a lembrar que  não devemos faltar à Missa de Domingo! A gente vai quando quer... E muitas vezes os que vão sempre ainda são piores do que os outros..."

Terminada a intervenção das pessoas, o novo pároco levanta-se e faz a sua intervenção.

“ Parabéns pelas vossas intervenções. Manifestaram-se e isso é bom. Mas quero comunicar-vos o que me vai na alma:
- Um homem, que é casado, só é casado quando está com a sua esposa? Um homem, que é pai, deixa de ser pai quando não está com os seus filhos? Assim o padre, é sempre padre, esteja onde estiver.
- Vim para vos servir. Mas não chego para ser escravo de ninguém, nem dos caprichos, manias, preconceitos de alguém.
- Não venho para ser um funcionário da religião. Venho como padre. Somos todos Igreja pelo batismo, onde, na igualdade de filhos de Deus, cada um exerce o seu serviço a favor de todos.
- Falaram de conservar as tradições. Eu ando aqui a tentar não acabar com uma Tradição que já vem de há muito mais tempo do que aquelas que vós enumerastes, e com a qual, pelos vistos, as pessoas se preocupam cada vez menos, a Eucaristia. Sem Eucaristia não há comunidade. Desejo que a partir de hoje a Eucaristia esteja no centro das nossas preocupações. De todos!
- Não vi grandes referências à Pessoa e à Mensagem de Jesus Cristo. Ora sem Cristo a Igreja não passa de uma ONG, sem importância, Precisamos de recentrar toda a vida da nossa comunidade em Cristo. É que a Igreja existe por causa de Cristo.
- Indicastes várias áreas onde julgais importante a minha intervenção. Mas ninguém solicitou acções de formação cristã sobre a Palavra de Deus, a doutrina da Igreja… Ora precisamos de cristãos formadas, com razões de acreditar…
- Ninguém referiu a importância do Sacramento da Confissão. Nunca melhoraremos sem não tivermos consciência dos nossos pecados e não recorrermos à misericórdia de Deus.
- Somos diferentes uns dos outros e ainda bem. Nem sempre estaremos de acordo. Mas as nossas diferenças terão que enriquecer a comunidade e não  afastarmo-nos uns dos outros. Cristo, que nos une, é muito mais do que as pequenas coisas que nos possam separar.”

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

o padre e o casado

O que aconteceu com este padre, acontece com quase todos os padres, sobretudo quando estes entram num café ou estão num convívio ameno com as pessoas. Convidado por um indivíduo que estava ao balcão, com uma cerveja na mão, o padre ouviu aquela do “O padre só é padre na Igreja. Aqui é um homem como os outros”.
Faz-me confusão pensar que, quando um padre está em ambiente descontraído de convívio, as pessoas possam ter a sensação de que naquele momento o padre não está a ser padre. Como se o mundo do padre, como padre, fosse um mundo à parte. O mundo aparte das pessoas comuns. Que o padre não é comum. Não é bem homem como os homens que não são padres.
Mas este colega respondeu-lhe à letra. Olhe uma coisa, o senhor, que é casado, só é casado quando está com a sua esposa? O senhor, que é pai, deixa de ser pai quando não está com os seus filhos?
Fonte: aqui

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

 

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

 O MUNDO, EM 2021, NUMA ÁRVORE DE NATAL


terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Isto é o cúmulo da ignorância: Não distinguir Missa de Celebração da Palavra!

missa sem missa

E ela falava abertamente como se fosse a mais culta no assunto. Pois, sim senhor, eu casei-me numa missa sem missa. Que a diferença é ser muito mais curta e não fazer os convidados aguentar tanto tempo na missa. Só não tem a parte da comunhão e do ofertório. Txaraaaaaaaaaan! Disse, como se tivesse destapado a mais curiosa verdade que a Igreja permite. Quer dizer, pelo menos nalguns lados, dizia. Assim como a possibilidade de casar sem estar baptizado. Que isso dependia de padre para padre. Pois ela casou com um não baptizado. Bem vistas as coisas, a Igreja até está mais moderna do que alguns pensam, dizia. E dizia e dizia, e dizia mais coisas como se tivesse tirado um curso de sacramentologia. O que ela não sabia é que a missa sem missa, a que ela se referia, não era uma missa. Era uma celebração da Palavra. E que a grande diferença entre a primeira e a segunda, é que esta última não tem o momento da consagração. Na verdade até pode ter distribuição da comunhão. E também não sabia que já há muitos, mas muitos anos, a Igreja prevê a possibilidade de casamentos mistos ou com disparidade de culto. Ela casou como se a Igreja fosse uma boutique ou um híper-mercado, isso é que foi.

Fonte: aqui

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Precisam-se bispos que amem as periferias

 
As duas dioceses mais periféricas do país estão sem bispo: Angra, a mais ocidental; e Bragança-Miranda, a mais oriental. Ambas ficaram sem bispo para prover as dioceses minhotas de Viana do Castelo e a metropolita Braga.

Ser enviado às periferias, ou aos contextos eclesiásticos menos relevantes é por vezes assumido - contrariamente aos critérios evangélicos e do Papa Francisco - como uma provação à espera de uma melhor colocação ou trampolim para uma diocese dita de "primeira".Ora, Jesus Cristo incarnou para demonstrar a proximidade de um Deus que se preocupa particularmente com os marginalizados, os mais pobres e os mais pequenos. Aquilo que viria a ser definido como "a opção preferencial pelos mais pobres", em linha com a reflexão eclesiológica do Concílio Vaticano II.

O Papa tem traduzido essa dinâmica que se pretende característica da Igreja, com o conceito da atenção às "periferias geográficas e existenciais". Por isso, os mais distantes e irrelevantes devem merecer uma maior atenção.

Em relação aos bispos, o Papa tem-se até insurgido contra os que estão sempre a olhar para a diocese vizinha e a aspirar a uma diocese melhor, em vez de se dedicarem à que lhes foi confiada. Em 2013, no seu primeiro encontro com os bispos recém-ordenados, o Papa sublinhou a importância da estabilidade e pedia-lhes para permanecerem nas suas dioceses, "sem procurar mudanças ou promoções".

No ano seguinte recomendou que não fossem "bispos a prazo, que têm necessidade de mudar sempre de direção, como remédios que perdem a capacidade de curar, ou como aqueles alimentos insípidos que devem ser deitados fora porque já se tornaram inúteis".

Aquilo que se espera dos bispos que venham a ser nomeados, tanto para Angra como para Bragança-Miranda, é que não as considerem como dioceses de "passagem", sempre à espreita de uma melhor, mas procurem antes amá-las nas suas especificidades e, até, nas dificuldades resultantes da sua situação periférica. Como Jesus amou os que eram considerados os mais desprezíveis e irrelevantes. E sintam alegria em ir às periferias anunciar um Deus próximo dos mais afastados.

Fernando Calado Rodrigues, aqui

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

VERDADE E TESTEMUNHO

 (A)FAZERES PELOS DEFUNTOS…

Várias vezes o tenho afirmado, o melhor modo – único, para quem tem fé – de ajudar os nossos defuntos (familiares, amigos) é a ORAÇÃO e a CARIDADE. Há quem o faça ao participar e oferecer a Santa Missa: umas vezes, apenas pela presença; outras, acrescentando a esmola (estipêndio). Não há melhor modo de lembrar e ajudar os defuntos; não há mais perfeita comunhão entre “vivos” e “mortos” do que aquela que acontece em cada Eucaristia.
Todos os dias celebro. Todos os dias faço questão de rezar, de lembrar interiormente a Deus, os meus paroquianos, familiares e amigos falecidos. Não preciso de ter intenções para o fazer. Também não sei se eles precisam da minha oração… eu preciso de os ter presentes em cada oração eucarística: «Lembrai-vos dos nossos irmãos que morreram na paz de Cristo e de todos os defuntos, cuja fé só Vós conhecestes: admiti-os a contemplar a luz do vosso rosto e dai-lhes a plenitude da vida na ressurreição».
Como todos, também já vi partir pessoas muito importantes para mim: pai, padrinhos, avós, tios, Amigos de peito, paroquianos “ímpares”. Sei de cor, em alguns casos ajudado por cábulas, a data da sua morte para os ter presentes, de modo muito especial, na Eucaristia desse dia. Porque acredito ser a melhor memória a fazer-lhes, o maior presente a dar-lhes.
Nunca fiz (nem faço) partilhas ou publicações nas redes sociais a debitar saudade eterna, amor pleno, tristeza fatal, vazio existencial na data da sua morte… Se o umbigo até pode empertigar com gostos e comentários deixados ao calha por quem ali passa e posta a deixar rasto, os defuntos nada ganham. É tão-só um megafone a fazer eco de necessidades e/ou vaidades humanas… Por isso, causa-me uma estranha náusea que alguns sejam felinos a publicar datas e sentimentos nas redes sociais, mas não põem os pés na igreja, não se preocupam em dar-lhes o que, porventura, mais precisam e maior bem lhes poderia fazer… É mais um sinal a atestar a distância abismal entre fé e fezadas…
(P. António Magalhães Sousa), aqui

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

CATÓLICOS DE CARIMBOS

De facto, é incrível a preocupação que a maioria de pais e jovens manifestam pelo sacramento do Crisma! Gente que não quer saber da Igreja, há muito afastada da comunidade e da Eucaristia, mas que saliva por um sacramento, tido e pedido como um carimbo. Sim, pessoas preocupadas… mesmo que não queiram saber por onde andam esses jovens, os valores cristãos que respiram, por que razão faltam à santa Missa e o completo desprezo pela comunidade.
Em vez de se preocuparem em saber “quando é o Crisma”, deveriam antes preocupar-se em saber se os catequizandos cumprem o primeiro e mais importante dever de todos os católicos: «Santificar os Domingos e Festas de Guarda» (3º Mandamento do Decálogo). Mas, para tanto, também era importante que quem se preocupa fosse o primeiro a cumprir, a fazer catequese sobretudo pelo seu exemplo, talvez como testemunho…
De resto, sem Eucaristia, sobram vaidades, caprichos, pretextos, ritualismos, eventos sociais: «Se verdadeiramente a Eucaristia é fonte e ápice da vida e da missão da Igreja, temos de concluir antes de mais que o caminho de iniciação cristã tem como ponto de referência tornar possível o acesso a tal sacramento. A propósito, devemos interrogar-nos se as nossas comunidades cristãs têm suficiente noção do vínculo estreito que há entre Batismo, Confirmação e Eucaristia; de facto, é preciso não esquecer jamais que somos batizados e crismados em ordem à Eucaristia». (Sacramento da Caridade, nº 17)
Hoje como já não andam por pela Igreja há muito tempo, até pode ser confrangedor (contranatura) agendar uma celebração, quando entram na igreja a mascar chicletes, de óculos de sol, incapazes de ajoelhar ou fazer o sinal da cruz, de tão pouco dialogar liturgicamente...
(P. António Magalhães Sousa, adaptado)
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