Socrates, admitiu hoje em Lisboa alterações ao documento que regulará a assistência espiritual e religiosa nos hospitais e adiantou que o assunto está ainda em fase de discussão.
O projecto de diploma, referiu, é uma base de trabalho para um diálogo que está a decorrer, podendo sempre existir ajustamentos e melhoramentos.
«Desse diálogo tenho certeza que nascerá uma solução melhor, à altura dos interesses de Portugal, dos imperativos constitucionais e do que decorre da concordata», disse José Sócrates, sem especificar.
«Estas são as referências jurídicas importantes para resolver os assuntos. Eu, tal como o cardeal-patriarca, acredito no diálogo e tenho a certeza de que se resolverá dentro daquilo que é a constituição», disse.
José Sócrates falava à saída de um encontro em Lisboa com o Conselho das Conferências Episcopais Europeias, onde participou na qualidade de presidente em exercício do Conselho da União Europeia.
Perguntamos:
- Porque não tentou conversar antes? Porque não teve a preocupação de ouvir as partes interessadas antes da apresentação do projecto de diploma? Afinal, a Concordata já existia quando o citado projecto de diploma foi apresentado...
Não haverá por parte de quem governa um gosto doentio de afrontar em vez de dialogar? É que há muitas situações similiares que se têm vindo a registar.
E volto a citar Mário Soares quando fala do "direito à indignação."
Somos um povo que revela índices de "passividade doentia". Comemos e calamos. Temos fraca memória colectiva e falamos demais "entre dentes". Marcar posição, "dar o corpo ao manifesto", fazer ouvir a nossa voz ligítima, expormo-nos, batermo-nos por causas e valores... está quito!!!
Sem violências. Em são clima democrático. A exemplo de Gandhi.
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