17 de Outubro: Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.
A Rede Europeia Anti-Pobreza / Portugal (REAPN) aponta a pobreza como “uma enorme injustiça social e a sua não erradicação é uma clara violação dos mais básicos direitos humanos”. A situação de pessoas expostas a situações de pobreza “não é nem ética, nem politicamente aceitável”.
78 milhões de pessoas, na União Europeia vivem em risco de pobreza. Em Portugal, segundo dados do Eurostat, no ano de 2005, a taxa de pobreza atingia 20% da população portuguesa - 1 em cada 5 portugueses. Entre as populações mais vulneráveis encontram-se a população infantil e idosa. Números que encerram “dramas pessoais e familiares”, reveladores do muito por fazer para a concretização do objectivo de erradicar a pobreza.
A REAPN aponta a necessidade de transformar a luta contra a pobreza “numa causa e prioridade nacional”. Uma campanha de sensibilização da opinião pública, deveria ser desenvolvida “envolvendo todos, particularmente aqueles que directamente experienciam situações de pobreza e exclusão social”.
Chamando a atenção para “planos, medidas e políticas que não se tem demonstrado suficientemente capazes de fazer face aos fenómenos de pobreza em Portugal”, a REAPN pede a definição “verdadeira” do Programa Nacional de Combate à Pobreza, com a “obrigatória participação da sociedade civil”.
A REAPN pede que a Assembleia da República se transforme num órgão “mais activo e desenvolva uma particular atenção em relação à luta contra a pobreza”. Para isso afirma, que este órgão de soberania deveria “promover anualmente um grande debate sobre este tema”.
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