A educação esteve mais uma vez na Assembleia da República. E é bom que esteja muitas vezes. Agora, a propósito do Estatuto do Aluno.
O PS aprovou este Estatuto, porque tem maioria absoluta. Todos os outros partidos votaram contra.
Não me sinto sintonizado com muitas das propostas do CDS nem com muita da sua visão sobre a coisa pública. Há, contudo, um terreno em que me sinto bastante em sintonia: a educação.
Penso que é o CDS que tem as melhores propostas, a melhor visão da educação e quem a perspectiva melhor. Uma proposta que não prescinde dos nossos valores, que se funda na idiossincrasia lusa, que premeia o mérito e o esforço, que não teme falar de exigência nem de disciplina. Uma visão em que o professor ocupa o seu posto: eixo fundamental do sucesso e, como tal, é respeitado.
Há dias, uma pessoa contou-me que viu um móvel giríssimo e não resistiu em comprá-lo, convencida que lhe cabia no sítio em que o queria colocar. Só que, para grande desgosto seu, tal não aconteceu. O bonito móvel não coube. Teve que o modificar. Ficou feio, estragou tudo.
A maioria dos partidos estrangeira a educação. Vai lá fora, vê um modelo e toca a impô-lo cá. Resultado, não resulta. O actual governo é mestre na estrangeirização do ensino. Resultados? Estão a ver-se...
Já dizia o grande Garrett: "Vamos a ser nós mesmos, vamos a tirar de nós. E deixemos em paz os gregos e os latinos."
Hoje porventura diria: ' Vamos a ser nós mesmos. Vamos descobrir um sistema de ensino que caiba e valorize o povo que somos. Deixemos em paz os nórdicos, os ingleses, os franceses e os alemães'.
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