Muitas vezes fiz hoje esta pergunta a mim mesmo.
Temos 350 catequizandos. Mesmo com vindimas e fim-de-semana prolongado, a grande maioria estave hoje presente no reinício da catequese.
Mas... durante os meses de férias, onde estavam eles? Quantos víamos na Missa do Domingo??
Há anos que ando a insistir, a explicar, de uma maneira e de outra, que não há férias para a Eucaristia. Sei que os catequistas fazem o mesmo. Não há reunião de pais, festa da catequese, em que não se fale da centralidade da Eucaristia na vida do cristão.
Vale a pena?
Não só pessoa para desistir. Continuarei a insistir, a motivar, a inquietar. E sei que outros o farão também.
Mas no relógio do nosso coração só cada um pode mexer. Enquanto os pais e a comunidade viverem só preocupados com as festinhas da catequese, não vamos longe. Enquanto todos não nos voltarmos para o essencial, então continuaremos à deriva ou num ram-ram de tradição que nunca nos fará crescer na fé.
Enquanto os pais não se convecerem que são chamados a ser cristãos de exemplo continuado, seremos uma voz a bradar no deserto.
Enquanto a Missa não for uma exigência sentida, que se traduza numa participação afectiva e efectiva na comunidade celebrante, estamos longe de entender o que é a fé cristã.
Enquanto a pessoa de Cristo não for o centro da nossa vida e da nossa fé, andamos enganados como crentes.
A esperança não engana. Cristo está connosco e acabaremos por nos sentir suduzidos por Ele.
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