Instado a comentar a intervenção de Cavaco Silva, que propôs um «novo olhar sobre a escola», mais ligada à comunidade, com maior envolvimento dos pais e em que a figura do professor seja prestigiada, o primeiro-ministro disse coincidir no apelo, considerando que a educação deve ser «uma prioridade para todos».
«É um apelo muito importante», sublinhou, defendendo igualmente um «envolvimento cada vez maior da sociedade».
Questionado sobre a 'nota' de Cavaco Silva para a necessidade de prestigiar e acarinhar a figura do professor, José Sócrates recusou que esse apelo tenha sido uma crítica ao Governo.
«O Governo não ataca os professores», salientou, alertando os jornalistas para não confundirem «professores com sindicatos».
COMENTÁRIO
1. Sabendo de antemão que o Presidente da República ia eleger a Educação e Comunidade para temas centrais da sua intervenção nas comemorações do 97º aniversário da implantação da República, por que razão não esteve presente a Ministra da Educação? Receio? Incómodo? Tarefas inadiáveis?
2. Há pessoas que, quando ouvem uma mensagem, se convencem sempre que estão a falar para os outros, nunca para elas. Há alunos que, quando a questão não lhes interessa, fingem que não percebem, tentam armar-se em "engrçadinhos" e disparan a resposta mais foleira...
O Primeiro Ministro entende sempre que as palavras do Presidente da República são para os outros, para ele são só "incentivos", porque está no caminho certo... Enfim, desta "música" estamos fartos!
3. Cavaco Silva falou da necessidade de prestigiar e acarinhar a figura do professor. Sócrates comentou: «O Governo não ataca os professores», alertando os jornalistas para não confundirem «professores com sindicatos».
Sem comentários. É um contínuo deitar de areia para os olhos da opinião pública. Mas alguém atacou tanto os professores como o governo deste senhor??? Mas pensa que as pessoas não têm memória e não recordam tudo aquilo que o Ministério da Educação disse e fez em relação aos docentes???
Desacreditar os sindicatos como representantes dos trabalhadores-docentes! Esta estratégia é conhecida. Isolar para dominar. Ou talvez o desejo de uma "democracia socrática" em que não existam sindicatos, a não ser os da cor...
4. "Mente, mente sempre, até que a mentira se transforme em verdade". Dizia-se isto a respeito de ex-regimes comunistas.
O Primeiro Ministro parece gostar da estratégia. Quando fala das "grandes reformas ?" operadas pelo seu governo na área da educação, vem sempre com o mesmo chavão: aulas de substituição.
Ele sabe que as aulas de substituição são um braseiro nas escolas. Então há que deitar cinza, muita cinza, cada vez mais cinza, para que a opinião pública não veja o tamanho do braseiro.
As aulas de substituição são um vexame para os docentes. Mas nas categorias mentais de Sócrates, isto é que é "acarinhar e dignificar os professores"!!!
Todos sabemos que Sócrates tem perfil de ditador.
ResponderEliminarMas está a prazo!...
Pior é se os portugueses gostarem desse perfil.