terça-feira, 30 de abril de 2013

VISITA PASTORAL DO SENHOR BISPO À PARÒQUIA DE S. PEDRO DE TAROUCA

 

Programa da Visita Pastoral

 
Em data a marcar pelo senhor Bispo:

15h – Visita aos grupos de catequese

16:15h – Eucaristia com as Crianças da Catequese

 
8 de Maio:

14:30h – Visita à Escola  Preparatória e Secundária

15:30h – Visita ao Centro Escolar

16:30h – Visita ao Lar e à Unidade de Saúde

18:30h – Eucaristia no Lar

19:30h – Jantar no Lar

21h – Encontro com todos os grupos paroquiais no Centro Paroquial

 
9 de Maio:

14:30h – Passagem pela Câmara Municipal, Centro de Saúde e Junta de Freguesia

16h – Celebração da Eucaristia com administração do sacramento da Santa Unção na Igreja Paroquial, para doentes e idosos

18h – Eucaristia em Cravaz

19:30h – Encontro e jantar nos Bombeiros

 
10 de Maio:

11h – Dia do Emigrante: Eucaristia na Igreja Paroquial                                             

17:30h – Encontro com os crismandos no Centro Paroquial                                               

 19h – Eucaristia em Valverde                                                                                          

21h – Escola da Fé

 
12 de Maio:

9h – Eucaristia em Teixelo                                                                                                               

11h – Eucaristia e Confirmação na Igreja Paroquial                                                        

21h – Procissão de Nossa Senhora de Fátima. Eucaristia na Capela dos Esporões, seguindo a procissão até à Rotunda da Misericórdia e continuando para a Igreja Paroquial, onde terá lugar a bênção das criancinhas ( menos de 3 anos).

 
OS OUTROS POVOS
O senhor Bispo quer visitar os outros povos logo que lhe seja possível. A seu tempo, as pessoas serão avisadas do dia e hora da visita do sennhor Bispo aos povos em falta.

Festa do Emigrante


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Os dias prósperos não vêm por acaso; são granjeados, como as searas, com muita fadiga e com muitos intervalos de desalento.

Os preguiçosos estão sempre a falar do que tencionam fazer, do que hão-de realizar; aqueles que verdadeiramente fazem alguma coisa não têm tempo de falar nem sequer do que fazem.
(Goethe)

Não passes tanto tempo a desejar as coisas que poderias ter se não passasses tanto tempo a desejá-las.
(Jesús Hermida)

Quando nada parece dar certo, vou ver o cortador de pedras a martelar numa rocha talvez 100 vezes, sem que uma única rachadura apareça. Mas na centésima primeira martelada a pedra abre-se em duas e eu sei que não foi aquela que conseguiu isso, mas todas as que vieram antes.
(Jacob Riis)

Junta de Freguesia de Tarouca abre estradão

Veja aqui a informação, fotos e vídeo.

Quem é o Papa Francisco?

sábado, 27 de abril de 2013

Uma Igreja de discípulos, conforme a apresenta o Papa Franciscoo

 
Uma Igreja de discípulos, torna-se, portanto, uma Igreja missionária, que embarca do centro da cidade, para a periferia. Este é o desafio, segundo as palavras do Cardeal Jorge Bergoglio, nas congregações anteriores ao Conclave. Aquele que havia de ser eleito Papa Francisco, escreveu, num manuscrito, alguns tópicos, sobre o caminho da Igreja, para este tempo. Destaco o seguinte:
 
1. Evangelizar supõe zelo apostólico. Evangelizar supõe para a Igreja a audácia de sair de si própria. A Igreja é chamada a sair de si própria, para ir até às periferias, não apenas geográficas, mas também das periferias existenciais: as do mistério do pecado, as da dor, as da injustiça, as da ignorância e da abstenção religiosa, as do pensamento, as de toda a miséria.
 
2. Quando a Igreja não sai de si própria para evangelizar, torna-se autorreferencial e fica doente, tal como a mulher curvada sobre si própria, de que fala o Evangelho (…). No Apocalipse, Jesus diz que está à porta e chama. Evidentemente, o texto refere-se ao que chama a partir de fora, para entrar. Mas penso, nas vezes, em que Jesus bate desde o interior para que O deixemos sair. A Igreja autorreferencial pretende Jesus Cristo dentro de si e não O deixa sair.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Porquê isto a mim?

Todos os que lidam com pessoas sabem das dificuldades que há em perdoar ofensas, sobretudo quando estas são graves. Vale pois a pena trazer para aqui o testemunho verídico de uma mulher que inspirou o filme «A última caminhada».
«Deus, por que deixaste que me fizessem isto a mim?». Essa é a pergunta que Debbie Morris – uma jovem que aos 16 anos foi sequestrada e violada por Rober Wilie e Joe Vaccaro em Madisonville (USA) – formula em um livro-testemunho no qual narra sua conversão interior para chegar ao perdão após o sofrimento.
Agora, vinte e quatro anos depois do ocorrido, esta mulher conseguiu perdoar e explica num livro o seu caminho até à reconciliação com Deus, com ela mesma, com os sequestradores, um dos quais foi condenado à cadeira eléctrica (cujo caso chegou aos cinemas através do filme «Dead Man Walking» traduzido em português como «A Última Caminhada»).
«A justiça não fez nada para me curar: o perdão sim», afirma Debbie Morris. Nas páginas de «A Última Caminhada. Um caminho para o perdão», a autora oferece a parte que faltava no filme de Tim Robbins. O filme centra-se na relação entre o condenado à morte (Sean Penn) e a religiosa Helen Prejean (Susan Sarandon), que ganhou o Óscar de melhor actriz.
Foi precisamente a ausência no filme de seu ponto de vista o motivo pelo qual Debbie Morris entrou em contacto telefónico com Helen Prejean, a religiosa que encabeça a luta contra a pena de morte nos Estados Unidos. Houve entre ambas uma relação de confiança e a religiosa convenceu-a a escrever a sua história.
No seu livro-testemunho repassa as horas de violência, medo, diálogo com Deus e o sofrimento durante o sequestro e relata a difícil luta para seguir adiante e superar o trauma, o ódio e chegar à serenidade do perdão.

Um livro a ler por quem tem dificuldade em vencer o ódio e seguir em frente.
Fonte: aqui

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Não transformemos a liberdade e a frescura de Abril em grilhões

«Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo».


Sophia de Mello Breyner Andersen.

Não deixemos Portugal agonizar sob os pés da Troika!



Foto de Sinceridade acima de tudo.

D. Manuel Martins fala em «ditadura do medo»

Bispo emérito de Setúbal diz que país precisa de novo 25 de Abril e receia consequências do «desespero»
D. Manuel Martins, bispo emérito de Setúbal, alertou para a “ditadura do medo” que os portugueses estão a sofrer e pediu um novo “25 de Abril” capaz de promover a paz e a justiça no país.
“Não podemos esquecer que há muito desespero guardado, contido, em milhões dos nossos compatriotas. Ponho-me na pele deles, das pessoas que sabem que perderam o trabalho ou que o vão perder amanhã, que têm todos os seus compromissos sociais, familiares, a cumprir”, refere o prelado, em entrevista hoje publicada no Semanário ECCLESIA, dedicado ao tema da liberdade.
O antigo bispo de Setúbal fala em “cheiro a pólvora”, não de guerra, mas de “perturbação social”, lamentando que a relação “antagónica” que coloca “o povo contra o poder e o poder ignorando o povo.
“Nós vivemos numa ditadura e se não quisermos ir mais longe, temos esta à mão, que palpamos, que é a ditadura do medo”, precisa.
O prelado justifica a sua posição com a situação de quem julga ter “um trabalho constante e amanhã não sabe se o tem, por mais fixo que seja”.
“Nós vemos como é que as instituições estão construídas, as empresas que parecem mais sólidas de um dia para o outro caem. Ninguém está seguro”, realça.
D. Manuel Martins considera que “alguma coisa pode acontecer e pode não demorar muito tempo”, pedindo por isso “outro 25 de Abril” que procure “uma sociedade consciente e responsável”.
“Precisamos de um 25 de Abril que garanta a paz, que se baseie na justiça”, prossegue.
O bispo emérito de Setúbal abordou a atual situação portuguesa, nos 39 anos da revolução de abril, tendo como pano de fundo a vida e obra de D. António Ferreira Gomes (1906-1989).
O prelado é administrador da Fundação SPES, que procura manter viva a memória do falecido bispo do Porto.
“Todos os escritos que digam respeito à liberdade, à dignidade da pessoa e aos direitos humanos são de ontem, são de hoje e são de todos os séculos”, sublinha.
In agência ecclesia

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Uma educação refém do Estado Novo

Aceitem-se as evidências do presente. A de que hoje estamos melhor. E a de que,com as mudanças certas, podemos melhorar ainda mais
Em semana do 39.o aniversário do 25 de Abril, é oportuno salientar que um dos maiores problemas do debate político é a sua obsessão pelo passado e, muito concretamente, pelo Estado Novo. Um problema que existe tanto à direita como à esquerda, e que na educação é especialmente visível. A direita desconfia do actual sistema educativo e sonha com a exigência do passado. E a esquerda, tendo-se apropriado da educação nacional sob a bandeira da defesa da escola pública, interpreta cada proposta de mudança como um retrocesso e uma ameaça ao seu domínio. Ambas as posições estão erradas e prejudicam o debate público.
Portugal está hoje melhor do que estava há 40 anos. Em 1970, só 21 mil alunos estavam matriculados no ensino secundário. Em 2011, eram 343 mil. Assim, a taxa real de escolarização da população com ensino secundário era de 3,8% em 1970 e de 72,5% em 2011. No ensino básico, a tendência repete- -se: no 3.o ciclo, a taxa de escolarização da população passou de 14,4% (1970) para 92,1% (2011). Tal como aconteceu no ensino superior: o número de estudantes matriculados passou de 80 mil (1980) para 390 mil (2012).
Se nos últimos 40 anos as mudanças são tremendas, mesmo nos últimos 10 e 20 anos as melhorias são evidentes. O abandono escolar caiu a pique, de 50% (1992) para 20,8% (2012). Entre 2000 e 2012, o número de portugueses sem qualquer grau de escolaridade reduziu-se para quase metade: 1,5 milhões para 890 mil. E, no mesmo período, duplicou o número de doutoramentos por ano, passando de 860 para 1666.
Estes são apenas alguns dos muitos indicadores positivos, que exemplificam as melhorias na educação. Perante estes dados, a pergunta impõe-se: que sentido faz sonhar com o passado? Nenhum. Até porque não existe qualquer indicador que sugira que o ensino era, durante o Estado Novo, melhor do que é actualmente. Pelo contrário. Desde que existem avaliações internacionais, os desempenhos escolares dos alunos portugueses têm vindo sempre a melhorar, partindo do fundo da tabela. A ideia de um passado idílico na educação nacional, que alguma direita alimenta, deve, portanto, ser enterrada.
Também à esquerda o Estado Novo domina o pensamento político para a educação. Os conceitos "Escola Pública" e "Escola de Abril" são, aliás, exemplares quanto a isso. O primeiro porque, utilizando-se apenas no singular, impõe um único modelo e uma visão igualitarista sobre o que deve ser a escola (supostamente em oposição à escola exclusiva do Estado Novo). O segundo porque, remetendo para um modelo de escola com 40 anos, impinge um pensamento imobilista quanto a mexidas no sistema educativo. De facto, porque desenhado e controlado por si, aos olhos da esquerda, o actual sistema nunca caducará nem carecerá de actualizações. No entanto, estas duas obsessões (a igualitarista e a imobilista) são contrariadas por todas as recomendações constantes em relatórios nacionais e internacionais - que defendem maior diversidade na oferta educativa, maior autonomia das escolas, e maior flexibilidade e capacidade de adaptação dos sistemas às necessidades dos alunos.
Assim, cúmplices em manter o passado como ponto de referência, direita e esquerda têm muitas vezes sido incapazes de pensar o futuro. É tempo de o fazerem. Emancipando-se da herança do Estado Novo. E aceitando as evidências do presente. A de que hoje estamos melhor. E a de que, com as mudanças certas no sistema, podemos melhorar ainda mais. É este um dos consensos de que o país precisa.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Português dá empregos em todo o mundo

Aos 24 anos, Diogo Lino Ribeiro criou um site com oportunidades de trabalho em Portugal e no estrangeiro.

Há um português a dar empregos em todo o mundo. Diogo Lino Ribeiro, de 24 anos e natural do Porto, criou um site para quem está desempregado, ou simplesmente procura uma nova oportunidade de trabalho. E se a ideia for emigrar, este site também dá dicas e acrescenta os relatos de quem já se aventurou.
"Os testemunhos servem de exemplo e ajudam a desdramatizar o problema da emigração. São partilhadas alegrias e tristezas, para que se perceba que em qualquer lugar do mundo há sempre outros portugueses que estão na mesma situação e dispostos a ajudar", refere Diogo, que ele próprio está a viver na República Checa, onde estuda Engenharia Química.
O site Emprego pelo Mundo é fruto da crise económica e social que o país atravessa, aliada à elevada taxa de desemprego entre os jovens portugueses (38,2% segundo o Eurostat). O portal que nasceu apenas há dois meses, já alcançou um milhão de visitas e conta com mais de 17 mil fãs no Facebook. "A ideia surgiu de um pensamento puramente altruísta, de um sentimento de preocupação com os outros, solidariedade, vontade de ser útil e ajudar."
Diogo explica que o site "para além da simples divulgação de ofertas de trabalho, ajuda através do fornecimento de anúncios de emprego, informações sobre épocas de recrutamento em várias áreas, e dando a conhecer sites onde autonomamente se procura emprego". Além de que os seguidores da página no Facebook podem interagir directamente com o criador desta plataforma de procura de emprego.
Fonte: aqui

segunda-feira, 22 de abril de 2013

"Esposas de Viseu"

Um grupo que se intitula como "Esposas de Viseu" divulga, através de um site, uma lista de matrículas e marcas de carros que pertencem, alegadamente, aos maridos que procuram prostitutas na Quinta do Grilo e na Quinta do Galo.
Fonte: aqui

 Não conheço nem sei onde ficam tais bairros na cidade de Viseu.
Penso que seria de mau tom tecer aqui comentários  e soltar moralismos sobre estas esposas, seus maridos e as pessoas que residem em tais bairros e que estão na origem da questão.
Penso, contudo, que vivem naqueles lugares pessoas que são cidadãos honestos e cumpridores e que têm todo o direito a um ambiente físico e moral saudável.

Mas, como no caso das "mães de Bragança", também devemos ver além da fatualidade e questionar a realidade do povo e dos cidadãos que somos.

1. O relativismo moral. Hoje tudo é permitido, porque cada pessoa fabrica a sua própria ética. É bom o que agrada a cada um, é mau o que lhe desagrada. A universalidade e perenidade dos valores não conta perante o relativismo.

2. O Individualismo e o egoísmo como bandeiras. "Ninguém tem nada com a minha vida. Faço o que eu quiser", ouve-se frequentemente. Para quem assim pensa e age, os outros só contam enquanto servem o seu ego.

3. A família como um espaço de descanso e de hotel. A família não é vista como comunidade de vida e de amor, onde se partilha, se acolhe e é acolhido, onde se ama e é amado, onde é humanizada a intimidade do casal, onde  se tem presente que ninguém ama a sério sem sacrifícios pessoais, onde os problemas se resolvem sem virem para a praça pública.

4. A dignidade da pessoa humana, tapete de interesses económicos. Perante as dificuldades económicas, psíquicas, sociais - de hoje e de sempre - muitas pessoas sentem-se muito frágeis e há quem se aproveite da situação. Na "indústria da prostituição", não faltarão imensos casos...

5. "A melhor defesa é o ataque", diz-se no mundo do futebol.  Nos vários campos da vida, há quem ataque para defender as suas fragilidades. O Nazareno não falou sem saber bem o que dizia: " Por que motivo reparas no cisco que o teu irmão tem na vista e não reparas na trave que está na tua?"

6. A devassa da privacidade. O pior julgamento é o da praça pública, tantas vezes com consequências irreparáveis. O direito à privacidade é constantemente posto em causa, mesmo quando essa privacidade nada tem a ver com prevaricação.

domingo, 21 de abril de 2013

Domingo do Bom Pastor

Bom Pastor és Tu, Jesus,
que dás a vida pela ovelhas,
por cada um de nós.
 
Como é possível que, sendo Pastor,
não dês ordens, mas dês a vida?
Tu, Jesus, és diferente,
incomparável, único.
 
Tu conheces as ovelhas,
conheces cada ser humano,
tens um olhar singular para cada pessoa.
 
E pensas não só nas ovelhas que já estão no rebanho,
mas também em todas que estão dispersas.
Tu, Jesus, não dizes só para vir,
Tu és o primeiro a ir,
a ir ao encontro de todos.
 
Por isso, Jesus, és bom Pastor,
bom e belo Pastor,
porque nada há mais belo do que dar a vida.
 
Dá-nos, Jesus, pastores assim,
pastores como Tu,
capazes de dar a vida,
próximos das pessoas,
sensíveis aos problemas e ás dificuldades.
 
O amor que nos mostras,
o amor do Pai,
é admirável.
Por esse amor somos filhos do mesmo Pai.
 
Que todos escutem a Tua voz.
Que todos façam a Tua vontade.
Que todos sigam o Teu exemplo.
 
Que haja um só rebanho.
Que haja um só Pastor.
Que aumente a unidade
e cresça a comunhão
em ti, JESUS!~
 
 
Não estamos sós
A própria solidão certifica-nos de uma presença que nos acompanha, de um amor que nos invade, de uma paz que nos transforma.
Jesus é o Bom (e Belo) Pastor.
Ele cuida de todos. De si também!
Feliz semana!
Fonte: aqui

sábado, 20 de abril de 2013

Transporte rápido

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Moralizar o Estado

Enquanto não houver responsabilização criminal dos políticos e presidentes de empresas públicas que levam as empresas à falência, quantas vezes dolosamente ou por negligência, a simples alternância política não é pena, porque hoje sai, mas amanhã, daqui a quatro anos, está de volta. Vale a pena ser criminoso."

O autor desta afirmação não é magistrado, nem investigador criminal, nem jornalista, nem sindicalista, nem nenhum cidadão descontente com o rumo do país e que protesta contra os políticos. Este comentário foi feito por Fernando Costa, presidente da Câmara das Caldas da Rainha e candidato do PSD a Loures.
Um dos autarcas a quem se aplica, ou não, o problema da limitação de mandatos. É por isso que esta opinião ganha mais relevo. A necessidade de responsabilizar e punir os desonestos é um imperativo nacional. Enquanto isso não for feito, são todos metidos no mesmo saco. Punir quem lesou o Estado no BPN, no BPP e em muitos dos negócios ruinosos que todos conhecemos é um imperativo nacional. Enquanto tal não acontecer, os portugueses vão continuar a não acreditar na Democracia e nos eleitos.
Carlos Anjos, Presidente da Comissão de Proteção de Vítimas de Crimes, aqui

quinta-feira, 18 de abril de 2013

"A minha mãe lava roupa"

Era bom que todos os filhos soubessem valorizar o sacrificio que muitos pais fazem por eles.Quantas noites perdidas e quantas lágrimas choradas para darmos aos nossos filhos aquilo que, na maior parte dos casos, nós não tivemos.


O valor de nossos pais
 


Um jovem de nível académico excelente, candidatou-se à posição de gerente de uma grande empresa.
Passou a primeira entrevista e o diretor fez a última entrevista e tomou a última decisão.
O director descobriu através do currículo que as suas realizações academicas eram excelentes em todo o percurso, desde o secundário até à pesquisa da pós-graduação e não havia um ano em que não tivesse pontuado com nota máxima.
O director perguntou, "Tiveste alguma bolsa na escola?" o jovem respondeu, "nenhuma".
O diretor perguntou, "Foi o teu pai que pagou as tuas mensalidades ?" o jovem respondeu, "O meu pai faleceu quando tinha apenas um ano, foi a minha mãe quem pagou as minhas mensalidades."
O diretor perguntou, "Onde trabalha a tua mãe?" e o jovem respondeu, "A minha mãe lava roupa."
O diretor pediu que o jovem lhe mostrasse as suas mãos. O jovem mostrou um par de mãos macias e perfeitas.
O diretor perguntou, "Alguma vez ajudaste a tua mãe a lavar as roupas?", o jovem respondeu, "Nunca, a minha mãe sempre quis que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, a minha mãe lava a roupa mais depressa do que eu."
O diretor disse, "Eu tenho um pedido a fazer-te. Hoje, quando voltares, vais e limpas as mãos da tua mãe, e depois vens ver-me amanhã de manhã."
O jovem sentiu que a hipótese de obter o emprego era alta. Quando chegou a casa, pediu feliz à mãe que o deixasse limpar as suas mãos. A mãe achou estranho, estava feliz mas com um misto de sentimentos e mostrou as suas mãos ao filho.
O jovem limpou lentamente as mãos da mãe. Uma lágrima escorreu-lhe enquanto o fazia. Era a primeira vez que reparava que as mãos da mãe estavam muito enrugadas, e havia demasiadas contusões nas suas mãos. Algumas eram tão dolorosas que a mãe se queixava quando as limpava com água.
Esta era a primeira vez que o jovem percebia que este par de mãos que lavavam roupa todo o dia tinham-lhe pago as mensalidades. As contusões nas mãos da mãe eram o preço a pagar pela sua graduação, excelência academica e o seu futuro.
Após acabar de limpar as mãos da mãe, o jovem silenciosamente lavou as restantes roupas pela sua mãe.
Nessa noite, mãe e filho falaram por um longo tempo.
Na manhã seguinte, o jovem foi ao gabinete do diretor.
O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do jovem e perguntou, "Diz-me, o que fizeste e aprendeste ontem em tua casa?"
O jovem respondeu, "Eu limpei as mãos da minha mãe, e ainda acabei de lavar as roupas que sobraram."
O diretor pediu, "Por favor diz-me o que sentiste."
O jovem disse "Primeiro, agora sei o que é dar valor. Sem a minha mãe, não haveria um eu com sucesso hoje. Segundo, ao trabalhar e ajudar a minha mãe, só agora percebi a dificuldade e dureza que é ter algo pronto. Em terceiro, agora aprecio a importância e valor de uma relação familiar."
O diretor disse, "Isto é o que eu procuro para um gerente. Eu quero recrutar alguém que saiba apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conheça o sofrimento dos outros para terem as coisas feitas, e uma pessoa que não coloque o dinheiro como o seu único objetivo na vida. Estás contratado."
Mais tarde, este jovem trabalhou arduamente e recebeu o respeito dos seus subordinados. Todos os empregados trabalhavam diligentemente e como equipa. O desempenho da empresa melhorou tremendamente.

Uma criança que foi protegida e teve habitualmente tudo o que quis, vai desenvolver- se mentalmente e vai sempre colocar-se em primeiro. Vai ignorar os esforços dos seus pais, e quando começar a trabalhar, vai assumir que toda a gente o deve ouvir e quando se tornar gerente, nunca vai saber o sofrimento dos seus empregados e vai sempre culpar os outros. Para este tipo de pessoas, que podem ser boas academicamente, podem ser bem sucedidas por um bocado, mas eventualmente não vão sentir a sensação do objetivo atingido. Vão resmungar, estar cheios de ódio e lutar por mais. Se somos este tipo de pais, estamos realmente a mostrar amor ou estamos a destruir o nosso filho?

Pode deixar o seu filho viver numa grande casa, comer boas refeições, aprender piano e ver televisão num grande plasma. Mas quando cortar a relva, por favor deixe-o experienciar isso. Depois da refeição, deixe-o lavar o seu prato juntamente com os seus irmãos e irmãs. Isto não é porque não tem dinheiro para contratar uma empregada, mas porque o quer amar como deve de ser. Quer que ele entenda que não interessa o quão ricos os seus pais são, um dia ele vai envelhecer, tal como a mãe daquele jovem. A coisa mais importante que os seus filhos devem entender é  apreciar o esforço e experiência da dificuldade e aprendizagem da habilidade de trabalhar com os outros para fazer as coisas.


Quantas são as pessoas com mãos enrugadas por mim?




ONDE PÁRA A SEGURANÇA DOS PORTUGUESES?

Ouve-se dizer - com o exagero advindo da indignação - que Portugal "abrasileirou-se" no que se refere à segurança de pessoas e de bens, um direito constitucionalmente assegurado.
- Violências familiares, físicas e psicológicas. É assustador o número de mulheres assassinadas nos seus lares.
- Violências quotidianas sobre idosos cujas casas são assaltadas. Sobretudo, mas não só,  quando os vivem mais isolados. Alguns, com a perda da própria vida.
- Violências e mortes entre gangs rivais, ligados à toxicopedência, tráfego de armas, de pessoas, de órgãos e a outros processos criminosos.
- Carjacking  com o seu cortejo de violências, sequestro, roubo e até mortes.
- Sequestro de pessoas visando extorquir quantias importantes de dinheiro.
- Assaltos a toda a hora e em todos os pontos do país.
- Tráfego ilegal de pessoas - tantas delas em estado aflitivo -, visando extorquir-lhes dinheiro, e depois abandonando-as à sua sorte no país de emigração.
- Malfeitores que usam processos maquiavélicos para enganar, roubar, assaltar.

NÃO, NÃO É VERDADE! PORTUGAL NÃO É HOJE UM PAÍS DE BRANDOS COSTUMES. 
1. Ausência de valores. A família, maior escola de transmissão de valores, deixou, tantas vezes, de funcionar. É mais um ajuntamento de pessoas do que uma comunidade de vida, de amor e de transmissão de valores.
2. O relativismo moral hodierno em que cada um decide o que é bom ou que é mal. Na dinâmica relativista, é bom o que me interessa, o que gosto, o que me dá prazer. Os resultados estão aí...
3. O abandono de Deus e da Sua Palavra. Sem Deus o homem caminha nas trevas, faltam-lhe caminhos claros, o outro é apenas um outro, o egoísmo ocupa o trono dos corações, o materialismo é um catecismo.
4. A vida conta muito pouco. Ao "NÃO MATARÁS" e ao "NÃO FURTARÁS" bíblicos, sucede hoje uma sociedade para quem a VIDA não é valor absoluto. E as sociedades têm muita culpa ao aprovarem sucessivamente leis que põem em causa a vida. Veja-se a lei do aborto, as discussões sobre a eutanásia e outras... Sem respeito absoluto pela vida, a vida torna-se um inferno.

E OS GOVERNOS? E AS OPOSIÇÕES? E OUTROS RESPONSÁVEIS?
Por exemplo, o CDS, parceiro da atual maioria governamental, fez da segurança uma das linhas fortes na última campanha eleitoral. Agora, que tem responsabilidades governamentais, que tem feito? Que tem dito?
O PSD E O PS nunca  demonstraram que a segurança fosse uma das suas principais preocupações. Quando estão no governo, lá vão mostrando umas estatísticas que lhes convêm para deitar uns pozinhos sobre o problema.
O Bloco e o PC  nem tocam no assunto. Por vezes transmitem a ideia que, para eles, quanto mais confusão melhor...
O Parlamento passa ao lado de questões fundamentais como a segurança dos portugueses e seus haveres.
Os meios de comunicação, tão preocupados com a crise, os escândalos e quejandos, não debatem a sério estes assuntos relativos à segurança.
A própria hierarquia da Igreja não faz deste assunto um real problema.
Os sindicatos, sempre tão aptos a manifestações, nunca fizeram da segurança de pessoas e bens uma bandeira.
Os tribunais, sempre tão lentos, no caso da segurança, tantas vezes deixam escandalizados os cidadãos pelas decisões tomadas.
As polícias precisam de mais autoridade legal para poderem defender devidamente os cidadãos. Só uma polícia respeitada, prestigiada e dignificada pode assegurar a tranquilidade das pessoas.
As leis precisam de ser categóricas, castigando o infrator e defendendo as vítimas. Tem-se a sensação contrária...

A impressão que dá é que neste campo, os cidadãos estão entregues "a sua sorte."

Nada pode justificar o clima de insegurança reinante. NADA. A insegurança é monumental inibidora da convivência pacífica, do progresso, da saúde e da serenidade.
Pedir não é crime. Crime é roubar. Em qualquer circunstância, mesmo em plena crise.
Os cidadãos têm direito à indignação, ao protesto, à denúncia no tocante às questões económicas e sociais. MAS TÊM DEVER DE RESPEITAR SEMPRE PESSOAS E SEUS BENS!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

O Jesus de Diogo Morgado

 
Esta semana decidi falar do nosso actor português, Diogo Morgado que se destacou na série norte-americana “A Bíblia”, onde encarna o papel de Jesus Cristo. Esta série produzida pelo casal Mark Burnett e Roma Downey, contando com várias passagens da Bíblia, estreou-se nos EUA no início de Março e na Páscoa em Portugal.
Há quem diga que encarnar Jesus é provavelmente o mais complexo desafio que se pode colocar a um actor. Concordo. É uma missão nada fácil. Diogo Morgado afirmou em várias entrevistas que teve necessidade de fazer uma viagem “pessoal e espiritual” para interpretar uma personagem que, diz, “não é dos teólogos ou universitários, é alguém que está vivo diariamente para milhões em todo o mundo”. 
Para Diogo Morgado foi uma oportunidade de partilhar com o mundo a sua ideia de Jesus. “Acredito que tanto a Bíblia, como Jesus Cristo, é uma grande história de amor”, disse o actor numa entrevista a uma cadeia de televisão americana. E acrescenta que por, “Portugal ser um país católico, cresceu com a Bíblia e Jesus sempre por perto”. Basicamente, esta experiência foi “uma oportunidade para aprofundar as Sagradas Escrituras”.
Os produtores protelaram até muito tarde a escolha do actor certo, alguém que deveria combinar “força e humildade”'. Diogo fez, como tantos outros, uma audição em Los Angeles onde apresentou a sua versão “de como teria sido Jesus na Terra”. Para nosso orgulho, foi escolhido e, coincidência ou não, tem este ano 33 anos, justamente a idade de Cristo no dia da sua morte.
                                                                                             Miguel Cotrim, aqui
 

terça-feira, 16 de abril de 2013

Boa pergunta...

Foto: kkkkkkkkkkkkkkkkkk

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Marinho Pinto sugere pacto político de combate à pobreza

O bastonário da Ordem dos Advogados afirmou que os dirigentes políticos e partidários devem implementar um pacto político de combate à pobreza.

No seminário “A Pobreza e os Direitos Humanos”, organizado pela Plataforma Portuguesa das Organizações Não Governamentais para o Desenvolvimento, Marinho Pinto considerou que esse pacto seria o primeiro passo para o desenvolvimento.

O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social, padre Lino Maia, denunciou que o Estado está cada vez mais a abandonar as funções sociais que devia liderar e pediu um aumento do salário mínimo.
Fonte: aqui

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Automóveis - além e aquém das expectativas

Uma coisa é ver imagens na internet e ler opiniões, outra é observar ao vivo. Para tudo isto terá cabimento, também para os automóveis.
Gosto de automóveis. Eu que não gosto de conduzir nem tenho para tal dotes de eleição....
Mas procuro conhecer as novidades do ramo e estar minimamente a par do que vai acontecendo no mundo automobilístico.
Havia uma lista de carros que há muito queria ver ao vivo e sobre eles inteirar-me in loco. Não para comprar, mas para conhecer. Até porque muitos deles têm preços completamente proibitivos para as minhas posses. O contexto sócio-económico presente também não permite veleidades.
É minha opinião que o sacerdote não deixa de ser um honesto cidadão. Como tal, tem direito a ter um carro de que gosta. Mas compreendo que as pessoas também têm direito à indignação justa. Aparecer no meio da sua comunidade com "uma bruta máquina" pode marcar pessoas negativamente, mormente no âmbito da brutal crise que a todos afeta. Ao padre como aos crentes em geral pede-se um estilo sóbrio, marcado pela simplicidade e pela alegria. Não só nos carros, mas em tudo.
Há dias, um cavalheiro criticava indignadamente determinado padre porque "possuía um bruto mercedes, novinho em folha". Mas a mesma pessoa não se indignava com os "brutos telemóveis" que ele, a mulher e os filhos possuíam, as roupas de marca caríssimas que usavam, a "bruta vivenda" que possuíam, as contínuas idas ao café e aos restaurantes que faziam, o tempo e o dinheiro que gastava após o trabalho nas "tainas", etc, etc.
Somos assim. Sempre aptos a indignarmo-nos com o estilo de vida dos outros; sempre aptos a desculpar o nosso próprio estilo de vida.

Pois hoje eu e o Diác. Adriano tivemos  que ir a Viseu tratar de assuntos urgentes. Enquanto não chegava a hora de sermos atendidos em determinado serviço, aproveitámos para ver alguns automóveis. Não houve tempo para visitar tudo o que gostava, mas deu para observar alguns.
O Classe A, da Mercedes, excedeu as minhas expectativas. Bela máquina! Também gostei do novo Mercedes CLA e do novo mercedes c  220.
O novo Golf está muito bonito. Quem teve um Golf durante 13 anos, jamais pode esquecer este modelo...
Também Škoda tem um novo modelo muito interessante.
Um carrinho de que gosto muito é o novo Honda 1.6. Aqui não houve fuga às expectativas. Era o que eu supunha, tantos no que já admirava como naquilo de que não gostava tanto. Mas a sensação geral é muito positiva.
 O Range Rover Evoque  está lindíssimo.
Algumas deceções pessoais aconteceram com o novo Mercedes Classe E e com o Volvo V40. São bons carros, sem dúvida. Mas pelo que li e pelas imagens que havia observado, esperava mais.

Isto de carros, tem muito que se lhe diga. Um que a mim agrada pode ser uma deceção para outra pessoa. E ainda bem que não somos todos iguais nos gostos, "senão o mundo tombava para o mesmo lado".

E esta, hein?

 Mulher que muito reza,
Pobre que muito pede

E homem muito cortês
Fugir deles os três...


(versão popular)

domingo, 14 de abril de 2013

sábado, 13 de abril de 2013

Os vícios de Vítor Pereira

Com um treinador competente, teríamos largas possibilidades de sucesso nas principais competições.

Vítor Pereira em treino do FC Porto (dezembro 2012)
FRANCK FIFE/AFP/Getty Images
 
Tenho insistido na tese de que a falta de opções de Vítor Pereira (VP) é uma mera desculpa para o descalabro em que ele transformou este FC Porto. O que se observa é que ele não rentabiliza as que tem, sejam muitas ou poucas, transformando esse problema num não-caso. É inútil reclamar-se por mais alas, por mais jogadores para o meio-campo, ou até por mais laterais, se aqueles que existem no plantel (ou existiam) são ignorados e desprezados recorrentemente, sendo o jogo de segunda-feira com o Sp. Braga um bom exemplo disso.
Ainda estávamos em 1.º lugar e eu já alertava para a necessidade de gerir os principais elementos do meio-campo, tendo em vista a fase decisiva da época. A verdade é que VP continuou a insistir nos mesmos de sempre, mesmo quando era visível a queda física e consequentemente a queda qualitativa dos jogadores e da equipa. A equipa foi-se tornando mais lenta, mais previsível, mais facilmente anulável pelos adversários.
O resultado de tudo isso foi a eliminação da Champions, o fraquíssimo jogo de Alvalade que nos custou a liderança e mais alguns desaires, mesmo que alguns pudessem deixar de o ser se a pontaria de Jackson fosse mais afinada…
O jogo de segunda-feira, tal como já disse, é um bom exemplo. Com dois extremos no banco, VP voltou a preferir colocar Defour na ala, voltou a insistir no centro em Lucho, que infelizmente já não pode dar mais do que aquilo que tem dado, voltou a insistir num jogo previsivelmente lento e afunilado, tendo em conta as características dos jogadores apresentados.
Podemos questionar se jogador x ou y que estão no banco têm ou não qualidade, é certo. E na minha opinião é aqui que se constata que VP ou percebe pouco de futebol ou tem muita pouca coragem. Numa equipa rotinada no 4x3x3, numa equipa que se quer rápida a trocar a bola e a desferir os ataques, é exasperante observar as opções tomadas jogo após jogo e que têm abalado por completo com a identidade do FC Porto.
Na segunda-feira, a 1.ª parte foi a pobreza futebolística a que já nos habituamos. O coitado do “Iniesta” fez umas jogatanas na ala e de repente foi transformado em extremo. Sobre o Lucho nem é preciso bater mais no ceguinho. O Jackson lá na frente, de goleador e de 4 o 5 oportunidades por jogo de repente mal toca na bola. Na 2.ª parte, só a entrada de Atsu mudou por completo a dinâmica da equipa para melhor. Passámos a ter um jogador a dar largura e profundidade ao ataque, um jogador a desequilibrar, um jogador a pôr em sentido o flanco direito do Braga. E o ganês nem fez nada de muito extraordinário, mas a sua presença e o seu estilo de jogo foi o suficiente para alterar a partida.
Mais tarde, VP, em desespero, lembrou-se que tinha Kelvin no plantel, mete o puto e de repente este decide a partida com 2 golos. Podemos pensar que foi um tiro de sorte, e se calhar até foi, mas é precisamente para isso que temos outros jogadores do plantel.
O que também podemos pensar é que se Izmaylov não tem sido expulso a meio da semana, se calhar na segunda-feira não tínhamos ganho o jogo…
Como Kelvin, que agora surge, tivemos nas últimas semanas o aparecimento de Castro, que é lançado na Madeira, é lançado para a Taça da Liga, e faz aquilo que outros jogadores dessa posição não vinham fazendo, ou seja, dar força, velocidade e alegria ao meio-campo e ao jogo do FC Porto. Até marcou um golito para amostra..
É caso também para recordar outras opções que foram desprezadas e que poderiam ter sido úteis nesta temporada, como por exemplo Djalma, de que eu já falei diversas vezes e que sempre defendi ser um jogador que poderia ser importante, ainda para mais capaz de ocupar a posição de defesa-direito; Miguel Lopes, que apesar de muito achincalhado era outro jogador capaz de render ou Danilo ou Alex Sandro; até Kléber, que de titular e a marcar golos no início da época passada, passou a ser um jogador fraco psicologicamente e sem confiança. VP nunca foi capaz de o recuperar. Sem falar sequer de outras opções e de outros jogadores que poderiam ter sido recuperados, como Fucile e que tanta falta faria.
VP não soube gerir as opções ao seu dispor, estourando física e psicologicamente com o núcleo duro da equipa. Não soube rentabilizar a malta mais nova, não foi capaz de no momento em que a equipa estava em alta, introduzir jogadores na equipa que fossem úteis e que permitisse igualmente que os jogadores nucleares fossem descansando. A equipa arrastou-se para um ponto de não retorno, indo acabar a época provavelmente com a sensação de que se deitou tudo a perder de forma estúpida.
Se relativamente à LC e Taça é evidente a incompetência e o falhanço total de VP, em relação ao campeonato há quem defenda a tese de que os pontos feitos por VP seriam os suficientes para ser campeão noutra temporada. Quanto a isso, também o disse em tempo útil, i.e., com o FC Porto em 1.º lugar, que considerava este campeonato um dos mais fracos de sempre - continuo com essa opinião e por isso não me iludo com as referências estatísticas. A diferença de FC Porto e Benfica para todos os restantes é enorme. O Sporting é aquilo que sabemos, o Sp. Braga, a 3.ª melhor equipa e que habitualmente rouba pontos aos grandes, tem 3 derrotas e 1 empate com FC Porto e Benfica, as restantes equipas passam por imensas dificuldades.
Este campeonato é fraco, está nivelado por baixo. Há a incrível possibilidade de duas equipas fazerem na mesma temporada aquilo que apenas três fizeram em 75 anos de história de campeonatos nacionais.
A época ainda não está terminada, mas eu há muito que já tirei as minhas conclusões. Com um treinador competente, teríamos largas possibilidades de termos sucesso nas principais competições, com VP arriscamo-nos seriamente (basta o Benfica não tropeçar) a falharmos todos os objetivos a que nos propusemos.
Somos Porto, mas isto não é Porto...

PS - No mesmo sentido, dê-se todo o mérito a Jorge Jesus, que com mais limitações no plantel desde o início da época tem conseguido fazer precisamente o oposto de Vítor Pereira, ou seja, rentabilizar e potenciar os recursos ao seu dispor e quando não os tendo, improvisar, adaptar e até recrutar com eficácia jogadores da equipa B. Foi a estrela do último campeonato conquistado pelo Benfica e este ano está perto de o voltar a ser.
Zefil, aqui

Vaticano: Papa nomeia oito cardeais dos cinco continentes para o aconselharem no governo da Igreja e reforma da Cúria

Primeira reunião marcada para os dias 1 a 3 de outubro

 
O Papa nomeou hoje oito cardeais dos cinco continentes para o aconselharem no governo da Igreja e estudarem o aperfeiçoamento do documento que regulamenta a Cúria do Vaticano, anuncia a sala de imprensa da Santa Sé.
"O Santo Padre Francisco, retomando uma sugestão surgida no decurso das Congregações Gerais [reuniões com membros do Colégio Cardinalício] que precederam o Conclave, constituiu um grupo de cardeais para o aconselharem no governo da Igreja universal e para estudar um projeto de revisão da Constituição Apostólica 'Pastor bonus' sobre a Cúria Romana", lê-se no comunicado.
O grupo, coordenado por Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa, Honduras, e presidente da Cáritas Internacional, inclui Giuseppe Bertello, presidente do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano, Francisco Javier Errázuriz Ossa, arcebispo emérito de Santiago do Chile, e Oswald Gracias, arcebispo de Bombaím, na Índia.
Reinhard Marx, arcebispo de Munique e Freising (Alemanha), Laurent Monsengwo Pasinya, arcebispo de Kinshasa, na República Democrática do Congo, Sean Patrick O’Malley, arcebispo de Boston, nos EUA, e George Pell arcebispo de Sydney, na Austrália, completam o elenco do conselho que terá como secretário D. Marcello Semeraro, bispo da diocese italiana de Albano.
A primeira reunião está marcada para os dias 1 a 3 de outubro de 2013, revela a nota, acrescentando que o Papa está desde já em contacto com os prelados nomeados.
A Constituição Apostólica 'Pastor bonus' (O bom pastor) foi publicada pelo Papa João Paulo II (1920-2005) a 28 de junho de 1988.
A estrutura dos principais departamentos da Cúria Romana (dicastérios), as reuniões de cardeais e as visitas que os bispos de cada país fazem regularmente ao Vaticano para se encontrarem com o Papa e discutirem com ele a situação das suas dioceses constituem alguns dos assuntos tratados no primeiro capítulo do documento.
O texto define a identidade e funções da Secretaria de Estado do Vaticano, congregações, tribunais, e conselhos pontifícios, além das instituições ligadas à Santa Sé e outros organismos da Cúria.
Fonte: aqui

sexta-feira, 12 de abril de 2013

"O filósofo desterrado voluntariamente em Paris"

Num belo naco de ficção onde as verdades borbulham como punhos, Tio Ambrósio e seu amigo Carlos referem-se ao "nosso mais célebre filósofo com formação universitária parisiense".
Então leia:

"– Não, Tio Ambrósio! Eu estava a referir-me ao nosso mais célebre filósofo com formação universitária parisiense. Por lá andou, mudo como um calhau, durante dois anos, mas agora irrompeu aí com uma pujança, que até parece que todos os que estão à sua volta se devem inclinar reverentemente para ouvir a última versão da verdade sobre aquilo que se passou em Portugal nestes últimos anos de desgoverno. E todos ficaram a saber uma coisa. O filósofo desterrado voluntariamente em Paris não teve nem sombra de qualquer culpa ou de qualquer responsabilidade no desmoronar social e económico do País. É verdade que ele deu às de vila-diogo quando já não havia dinheiro para pagar os salários aos trabalhadores do Estado no final desse mês. Mas a culpa foi dos outros. Os outros é que não entenderam a genialidade da sua inteligência; os outros é que não deram ouvidos às suas propostas de solução; os outros é que têm toda a responsabilidade pelo facto de o navio, de que ele era o comandante, estar a meter água por todos os lados e correr o risco iminente de se afundar antes de chegar a qualquer porto de abrigo. É estranho! Não é, Tio Ambrósio? Como é que um comandante de uma embarcação à deriva não tem um lampejo de lucidez e um pouco de vergonha na cara para reconhecer que a primeira responsabilidade é dele e só dele?
– Acho que, em vez de lições de filosofia parisiense, era melhor ter optado por seguir a carreira de adjunto de alguns treinadores de futebol menos bem sucedidos. Esses iriam ensinar-lhe aquela linguagem já nossa conhecida de que, quando perdem, a responsabilidade é sempre sua e não dos rapazes que mandaram para dentro do campo…
– Isso pode não ser inteiramente verdade, mas eu acho que é uma atitude digna, Tio Ambrósio. De facto, nós sabemos que, quando as coisas correm mal, a responsabilidade não pode ser atribuída a um só, como se ele fosse um bode expiatório, obrigado a pagar pelos pecados de todos. Mas haja um pouco de lucidez, Tio Ambrósio! Um sujeito que está à frente dos destinos de um país durante cinco ou seis anos, que não se cansa de dizer, durante o seu consulado, que tudo está a correr às mil maravilhas, que nenhum dos opositores tem a mais pequena razão para falar, porque as soluções que ele tem na manga são praticamente mágicas… Um fulano destes que, no tempo da tempestade, enquanto os outros se desunham, vai para o estrangeiro, em vez de ficar cá a dar o seu contributo, e aparece agora, passados dois anos, com a fanfarronice a que sempre nos habituou, é de deixar qualquer um tão pasmado, como o estará o Liberato, a esta hora, diante de uma obra qualquer de Miguel Ângelo.
– Cada um é como é, Carlos!
– Isso é verdade! Mas que não façam dos outros parvos! Que reconheçam as suas asneiras e tenham a coragem de bater com a mão no peito. Um bocadinho de humildade não fica mal a ninguém, Tio Ambrósio!
– Humildade? Para certas pessoas, nomeadamente para certos políticos, em que se pode incluir esse pequeno filósofo parisiense, essa palavra não existe nem no dicionário de Morais, nem no de Machado, nem no da Porto Editora (deixa passar a publicidade) nem em nenhum outro. Para esses, a humildade é mais ou menos como a verdade para Pilatos. Não sabia o que era e perguntou a Jesus: "O que é a verdade?".
– E são os maiores, Tio Ambrósio! Lavam as mãos…e pronto!
– E se as lavam é porque sentem que as trazem sujas…
– Bem sujas, Tio Ambrósio! E o povo, que é paciente mas não é burro, sabe muito bem quem anda por aí com as mãos mais que sujas. Nojentas!"
Tirado do jornal "O Amigo do Povo"

quinta-feira, 11 de abril de 2013

‘Promover a Renovação da Pastoral da Igreja em Portugal’

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) publicou hoje em Fátima uma nota pastoral sobre a intitulada ‘Promover a Renovação da Pastoral da Igreja em Portugal’ na qual propões uma “nova mentalidade” na ação eclesial.
“O testemunho que damos tem de ser sem disfarces e sem estratégias, humilde, atento, comovido, próximo e acolhedor, profético e evangelizador, que deixe ver, à imagem de Jesus, Bom Pastor, uma Igreja que não se fecha sobre si, mas que sai de si, para o átrio deste mundo que Deus ama”, assinala o documento, divulgado em conferência de imprensa.
A nota reúne “as linhas mestras da concretização de um largo processo de sensibilização e consultas aos mais diversos níveis”, ao longo dos últimos anos, explica o comunicado final da assembleia plenária da CEP, que decorreu desde segunda-feira.
O processo incluiu a sondagem ‘Identidade Religiosas em Portugal – Representações, valores e práticas’, em 2011, por meio da Universidade Católica.

 
1. No seguimento da última Visita ad limina Apostolorum, os bispos de Portugal decidiram promover um amplo movimento de auscultação junto do Povo de Deus em ordem à revitalização do tecido pastoral da Igreja em Portugal. A recente eleição do Papa Francisco e as linhas pastorais que já nos traçou são para nós um alento de esperança a «viver a doce e reconfortante alegria de evangelizar».
 
2. Foram muitos e todos igualmente importantes os contributos que recebemos, pelo que não podemos deixar de expressar a todas as pessoas envolvidas neste processo o nosso grande apreço e a nossa mais profunda gratidão. Reunidos e compulsados todos os contributos recebidos, fazemos agora o elenco dos apelos mais insistentemente repetidos, alguns dos quais já assimilados na vida das nossas comunidades eclesiais.

Pedia-se:
 
a) uma Igreja permanentemente em estado de oração, formação, renovação e missão, cada vez mais atenta a todas as pessoas e aos sinais dos tempos;
 
b) uma Igreja mais dinâmica e participativa, discipular e missionária, próxima e acolhedora, ao estilo de Jesus, Bom Pastor, e das primeiras comunidades cristãs admiravelmente retratadas nos Atos dos Apóstolos (Act 2,42 47; 4,32 35; 5,12 15);
 
c) uma Igreja intensamente marcada pela prática da caridade fraterna, que não fique à espera das pessoas, mas que vá ao seu encontro;
 
d) uma Igreja que se faça companheira de viagem dos jovens, sempre atenta aos seus sonhos, anseios e problemas, tendo em conta que os jovens procuram a Igreja, não para se divertirem, mas para se alimentarem interiormente;
 
e) uma Igreja que sinta, viva, partilhe e se empenhe a ajudar a resolver os inúmeros problemas que hoje assolam as famílias;
 
f) uma Igreja que busque sempre o empenho e a participação de todos, sacerdotes, diáconos, consagrados e leigos, para juntos auscultarmos e seguirmos os rumos que Deus nos quiser indicar.
 
3. Estes elementos recolhidos e agora postos em realce viram-se verificados e confirmados pelo Inquérito levado a efeito pela Universidade Católica Portuguesa, sobre «Identidades Religiosas em Portugal – Representações, Valores e Práticas», que chamou a nossa atenção para uma certa desafeição e quebra de laços de pertença à Igreja de uma parte da população portuguesa, com particular incidência nos jovens.
 
4. A recente realização do Sínodo dos Bispos, em Roma, pediu insistentemente muito maior empenho, dedicação e carinho na transmissão da fé, mãos nas mãos, de modo a que nos tornemos cristãos convictos e credíveis, bem assentes sobre o único fundamento que é Jesus Cristo (1 Cor 3,11). Pediu também um olhar novo, atento, comovido e evangelizador para este mundo que Deus criou e ama, e que é sua plantação dileta (Is 61,3).
 
5. Também não podemos descurar que os caminhos que agora se abrem à Igreja em Portugal vêm à luz no contexto do Ano da Fé, do cinquentenário do Concílio Vaticano II e da caminhada para o centenário das Aparições de Nossa Senhora em Fátima.
 
6. Considerado atentamente todo o processo e o seu enquadramento eclesial, a Igreja em Portugal propõe-se trilhar em comunhão, num só coração e numa só alma, os seguintes rumos:
 
A) Primado da graça e nova mentalidade
Formar comunidades assentes no primado da graça, da contemplação, da comunhão e da oração, sabendo todos bem, pastores e fiéis leigos, que o essencial da vivência cristã e dos frutos pastorais na vida da comunidade não depende tanto do nosso esforço de programação e da multiplicação dos nossos passos e afazeres, mas depende sobretudo da transformação da nossa mente e da conversão do nosso coração operadas pela ação da graça de Jesus Cristo, que disse: «Sem mim, nada podeis fazer» (Jo 15,5). Neste sentido, queremos intensificar a oração pessoal e comunitária, dar a todas as ações litúrgicas a dignidade que lhes é devida, valorizar a celebração dos sacramentos da Eucaristia e da Reconciliação, criar grupos de escuta e partilha da Palavra de Deus.
 
B) Comunhão para a missão
Formar comunidades que sejam autênticas escolas de vivência da fé e da comunhão, gerando entre todos os seus membros laços de fidelidade, de proximidade e de confiança, que se traduzam no serviço humilde da caridade fraterna. É este o caminho para avivar o sentido de pertença à comunidade e para fortalecer os laços da comunhão, que é a primeira forma de missão, de acordo com a Palavra de Jesus, Bom Pastor: «Nisto todos saberão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros» (Jo 13,35). De acordo também com a forma de viver das primeiras comunidades cristãs.
 
C) Missão de todos para todos
Os dois rumos anteriores abrem necessariamente para um terceiro: a missão como empenho da comunidade toda e de todos os seus membros. Torna-se, de facto, necessário que todos os itinerários de catequese e de formação cristã assumam esta perspectiva missionária como elemento central quer a nível de conteúdos quer de método. Isto significa que o chamamento à santidade, ao seguimento de Jesus Cristo, ao serviço na Igreja e à missão são uma única realidade a promover desde a iniciação cristã, continuando com os jovens, e envolvendo as famílias, os adultos, a comunidade inteira.
 
D) Testemunhar a fé revitalizada
Este processo de revitalização do tecido pastoral da Igreja em Portugal continua a requerer o envolvimento de todos os bispos, sacerdotes, consagrados e fiéis leigos, rezando e trabalhando lado a lado, para juntos sentirmos a alegria de sermos discípulos de Jesus Cristo, todos enviados e empenhados em fazer novos discípulos através da transmissão da nossa fé pelo testemunho de vida e pela palavra. A palavra que dizemos tem de ser viva, saboreada e saborosa (Cl 4,6), cheia de Cristo e de esperança activa. O testemunho que damos tem de ser sem disfarces e sem estratégias, humilde, atento, comovido, próximo e acolhedor, profético e evangelizador, que deixe ver, à imagem de Jesus, Bom Pastor, uma Igreja que não se fecha sobre si, mas que sai de si, para o átrio deste mundo que Deus ama.
 
E) Fomentar iniciativas de iniciação cristã e de formação
É notório que, no mundo em que nos é dado viver, os indicadores que sinalizam os caminhos para a fé se encontram cada vez mais rarefeitos, sendo maiores as dificuldades sentidas no seio da família e das organizações eclesiais para a transmissão da fé às novas gerações. Impõe-se, portanto, uma aposta mais intensa e dinâmica na iniciação cristã das crianças e jovens, bem como no catecumenato de adultos. Prioritária é também a formação da vivência cristã de todos, particularmente dos agentes pastorais e dos líderes cristãos, que os leve a preparar-se, cada vez mais e melhor, para a missão e a nela se empenhar.
 
F) Comprometidos com as iniciativas pastorais em curso
Várias dioceses têm em curso a preparação ou realização de um Sínodo diocesano. Múltiplas iniciativas pastorais estão em andamento no âmbito do Ano da Fé, do recente Sínodo dos Bispos sobre a promoção da nova evangelização, das celebrações do 50.º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e da preparação do centenário das Aparições de Nossa Senhora em Fátima. Os aspetos acima postos em realce não vêm anular os projetos já em andamento; antes, podem valorizá-los e potenciá-los, e, porventura, provocar uma partilha fraterna mais intensa de todas as coisas boas que já se estão a fazer.
 
G) A ter sempre diante dos olhos e no coração
Escuta bem, com toda a atenção, Igreja em Portugal:
— reúne-te à volta de Jesus, aprende a rezar e, com Jesus e como Jesus, vai com alegria e ousadia sempre renovadas à procura e ao encontro dos teus filhos e filhas;
— reveste-te sem ostentação nem riquezas, mas com humildade e verdade e com a ternura de Jesus Cristo;
— acolhe e vive o Evangelho como uma graça recebida, transmite-o com amor e fidelidade, e não como um produto para publicitar ou para colocar no mercado;
— põe todo o esmero a preparar e oferecer, com carinho, verdadeiros itinerários de iniciação e de formação cristã para crianças, adolescentes jovens e adultos;
— redobra o teu empenho na preparação dos candidatos ao sacerdócio;
— fica sempre atenta e vigilante e sê persistente em tudo o que diz respeito à formação permanente dos teus sacerdotes;
— reconhece os consagrados pela riqueza dos seus carismas como membros ativos e indispensáveis no crescimento e na ação do Povo de Deus;
— cuida também da formação dos fiéis leigos, com especial atenção aos mais comprometidos na vida da Igreja e da sociedade, e estimula-os a serem verdadeiros discípulos de Jesus e seus missionários apaixonados e felizes no coração do mundo;
— vela sempre, com afeto maternal, por todos os teus filhos e filhas, e nunca deixes que se transformem em meros funcionários, perdendo o ardor e o primeiro amor.
 
Maria, Mãe da Igreja e nossa Mãe, Senhora de Fátima, ícone do primado da graça e da oração, do serviço humilde que gera laços de comunhão e de missão, sê nossa companheira nos caminhos que agora nos propomos percorrer para sabermos melhor levar Cristo aos nossos irmãos e os nossos irmãos a Cristo.
 
Fátima, 11 de abril de 2013

Cultura da morte

 
      Segundo o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), em 2012 registou-se um decréscimo de 7,8% no total da criminalidade violenta e grave.  Mesmo assim, crimes como os homicídios consumados apresentaram um aumento significativo em relação a 2011: no ano passado, as polícias registaram mais 32 homicídios que no ano anterior – o que representa uma subida de 27,4%. No total, aconteceram 149 homicídios.
       Em muitos países acontece o mesmo: os crimes contra a vida estão a aumentar. Penso que a propaganda do aborto e da eutanásia e/ou a sua liberalização têm diminuído o respeito pela vida. É o que chamamos cultura da morte. 
 
       Por exemplo, no Brasil está a ser julgada uma médica que estará implicada em mais de 300 casos de morte de pacientes nos cuidados intensivos.
       A referida médica, Virgínia Soares de Souza, era responsável pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI) dum Hospital, em Curitiba, Brasil, e teria como modus operandi o corte de oxigénio e a administração de fármacos letais em doentes dos cuidados intensivos, com o objectivo de libertar camas.
       Por sua vez, o ministro das Finanças do governo japonês afirmou que os idosos doentes devem "morrer rapidamente" para aliviar o Estado do pagamento de cuidados médicos.
       O mesmo ministro chamou ainda "entubados" aos doentes que já não se conseguem alimentar pelas próprias mãos e acrescentou que "o ministro da Saúde está consciente das despesas de saúde por paciente".
      Se não se arrepiar caminho, não me admira que esta cultura da morte vá diminuindo cada vez mais o valor da vida humana. E não só dos idosos!...
Fonte: aqui

quarta-feira, 10 de abril de 2013

«Ninguém se lembraria do Bom Samaritano se ele só tivesse boas intenções. Ele possuía também dinheiro».

           
Nesta altura em que tanto se recorda Margaret Thatcher, há uma frase que tem sido invocada:
«Ninguém se lembraria do Bom Samaritano se ele só tivesse boas intenções. Ele possuía também dinheiro».
É uma frase que corresponde bem ao seu ideário. Mas, atenção, o dinheiro pouco ajuda se não houve uma intenção recta.
O Samaritano tinha dinheiro. Mas foi a sua bondade solidária que o fez mover na direcção certa!
Não foi o dinheiro que o fez mover na direcção do necessitado, foi a solidariedade que fez com que usasse o dinheiro para ajudar o necessitado.
A bondade e a solidariedade são a base, a fonte, a origem.
Há quem faça muito com poucos meios e há quem tenha muitos meios e não faça nada.
Por isso, há quem sirva o dinheiro e quem se sirva do dinheiro...

terça-feira, 9 de abril de 2013

Mais um livro da Drª Maria Fátima Santos

 


 Olhos secos. Palidez derramada
Dias perdidos. Natureza morta
Aos olhos das espigas douradas
A água não cai

Secaste
No silêncio procuravas
As tuas origens, as tuas nascentes
Multidões procuraram-te e... eu sempre!

Dos teus olhos
Jorraram lágrimas de dor
De corações secantes
Que te encheram
Com as águas mais puras

E... um dia
Tu, linda fonte,
Sobreviveste!
Maria Fátima Santos

No passado domingo a Drª Fátima Santos, minha ex-aluna, apresentou em Moimenta da Beira o seu segundo livro "O silêncio que nunca se calou".
Por afazeres pastorais, não me foi possível atender ao seu amável convite para estar presente no lançamento da sua obra poética. Hoje a autora teve a amabilidade de passar por aqui e deixar-me o livro. Muito obrigado.
É sempre entusiasmante ver singrar na vida aqueles que se cruzaram connosco nos bancos da escola.
A "Fatita reguilita" como carinhosamente eu a tratava, já naquele tempo revelava propensão para as letras. Lembro-me de a ter entusiasmada a não calar a musa que tão prodigamente a habitava.  Ela assim está a fazer, não calando o silêncio da palavra.
Parabéns, amiga!