Recordo o Porto de Pedroto. Era uma "teia artística". Um espectáculo para fruir ao máximo.
O Porto de Robson. Futebol de ataque, galvanizante. Uma equipa que tomava a iniciativa, que jogava sempre para a frente. Fantástico.
O Porto de Mourinho. A equipa-bloco, quase impenetrável, eficaz.
O Porto de Adrianse. Causava alguns arrepios, tal o frenesim de atacar. Era um futebol com alguma "inocência" defensiva, mas bonito de ver como "máquina" de ataque.
Não sou apreciador do futebol de Jesualdo, como já o disse noutras ocasiões. Tem resultados? Sim, pese embora a vergonha de "Fátima". O FCP conta por vitórias os jogos disputados para o campeonato. Neste aspecto nada a dizer. Mas o espectáculo é assim a modos de "um caldinho sem sal".
Sei que não sou nenhum entendido, manifesto-me apenas como adepto do Porto, e acima de tudo do bom futebol. Mas penso que falta um nº 10, que dê perfume, amplitude e beleza ao jogo. Não temos Deco nem Anderson. Também não há dinheiro para adquirir o passe de um grande "10". Já diz o povo: "Quem não tem cão caça com gato."
Já agora, bons resultados para todos os clubes lusos que andam na faina dos jogos europeus.
Mas o sonho comanda a vida. Por isso imagino que hão-de surgir grandes jogos de futebol, com estádios cheios e vibrantes, bilhetes a preço compatível e multidões em festa.
Sonho com um futebol, casa e escola de paz, de alegria, de convívio, de aceitação do diferente. Um Futebol plenamente humano e humanizador.
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