sábado, 28 de fevereiro de 2015

FESTA DA CATEQUESE 2015


Veja aqui

Volskwagen Passat é o “Carro do Ano 2015” em Portugal


O Volskwagen Passat é o “Carro do Ano 2015” em Portugal e o vencedor do Troféu Essilor Volante de Cristal não deixou margem para dúvidas. O modelo do segmento D conquistou a vitória absoluta – a 4.ª em 31 edições do troféu – e fez o pleno, somando igualmente vitórias nas classes de “Carrinha do Ano” e “Executivo do Ano”.
Os jornalistas de 21 órgãos de Comunicação Social, entre os quais Record, não tiveram tarefa facilitada. Não só pela lista inicial de inscritos, mas também pelas seis propostas que chegaram depois à condição de finalistas. Os testes dinâmicos decorreram durante cerca de três meses e a avaliação dos jurados atendeu a conjunto de itens particularmente abrangente.
Design; comportamento e segurança; conforto; ecologia; qualidade de construção; performances; consumos e preços foram as vertentes analisadas.
Sempre com o objetivo de chegar à proposta “mais homogénea e mais adequada à realidade socioeconómica do país”. A vitória do Volkswagen Passat, que repete os triunfos conseguidos em 1990, 1997 e 2006, traduz também o trabalho do construtor alemão, quer na evolução de modelo importante no portfólio, quer na abordagem a um segmento que procura aliar o estatuto à versatilidade de utilização.
As versões berlina e carrinha do Passat servem-se de motores gasolina e diesel conhecidos no grupo VW/Audi e que reúnem já as últimas determinações europeias em termos de emissões de CO2.


As classes


Um olhar atento pelo quadro de votações que publicamos nesta página permite perceber que a vitória do VW Passat como “Carro do Ano” enfrentou forte oposição do Nissan Qashqai. E essa “luta” acabou por ficar expressa na altura dos jurados escolherem os melhores em cada classe – outra das vertentes a concurso no Troféu Volante de Cristal. O modelo da marca japonesa foi eleito “Familiar do Ano”, reflexo natural da evolução que conheceu recentemente.
As fotos que acompanham o grande vencedor mostram, então, os mais votados em cada categoria. O Renault Twingo foi o “Citadino”; o VW E-Up ganhou na classe “Ecológico”; o Audi TT, sem surpresa, arrecadou o título de “Desportivo” e o Seat Leon X-Perience (versão do modelo que foi “Carro do Ano” em 2014) mereceu a designação de “Crossover”. Uma lista esclarecedora quanto à qualidade dos concorrentes.


Carrinha do ano
VW PASSAT VARIANT 2.0 TDI 150 CV

O triunfo da versão carrinha do VW Passat não surpreende. Os adversários eram fortíssimos (Honda Civic Tourer e Peugeot 308 SW) mas os jurados valorizaram a aliança entre espaço a bordo, distinção, capacidade da bagageira e a motorização 2.0 TDi de 150 cv.


Executivo do ano
VW PASSAT 2.0 TDI 150

A motorização deste Executivo do Ano 2015 é a mesma utilizada pela Variant e serve muito bem um automóvel que alia tecnologia, equipamento muito completo e personalidade discreta. O opositor Opel Insignia 1.4 Turbo Selection FlexFuel não conseguiu fazer valer um trunfo muito interessante: grande autonomia em função da utilização de gasolina e de depósito suplementar de GPL.


VW e-up - ECOLÓGICO DO ANO
Pequeno elétrico da marca alemã ganhou na categoria dos automóveis com zero emissões de CO2.


Nissan Qashqai - FAMILIAR DO ANO
Lutou pela vitória absoluta e foi o mais votado numa das categorias com mais propostas a concurso este ano.


Seat Leon X-Perience -  CROSSOVER DO ANO
Depois da vitória do ano passado, o Leon voltou a reunir preferências. Agora na versão com tração integral.


Audi TT Coupé - DESPORTIVO DO ANO
Personalidade, estética apelativa e um surpreendente diesel com garra e números interessantes nos consumos.


Renault Twingo - CITADINO DO ANO
Regresso auspicioso do pequeno modelo da Renault, numa das classes com mais candidatos. Tem motor traseiro.
Fonte: aqui


Grupo VW/Audi em grande
Excetuando o Nissan Qashqai e o Renault Twingo, todos os premiados em Portugal pertencem ao Grupo VW/Audi.
Elucidativo!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Padres de Portugal são campeões da Europa


Veja aqui

AS OBRAS DO CENTRO PAROQUIAL VÃO INDO...


Veja AQUI e permita que o pequeno texto lhe entre no coração!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

DOLOROSA (mas sempre reconfortante) É A VERDADE

Há cerca de dois mil anos, houve Alguém que veio ao mundo «para dar testemunho da Verdade»(Jo 18, 37). E por causa da verdade foi morto.
É pena que continue a ser assim. É pena que muitos continuem a ser incompreendidos por causa da verdade.
Mas não é a verdade que está em contencioso com a amizade. São algumas «amizades» que estão em permanente contencioso com a verdade.
Só que, nesse caso, a verdade faz o papel de seleccionador. Talvez em certos «amigos» não houvesse amizade.
Já Aristóteles confessava que era amigo de Platão (e tinha motivos para o ser), mas era ainda mais amigo da verdade. E não consta que Platão tivesse ficado melindrado.
A verdade, cedo ou tarde, desvela o que está velado, descobre o que está encoberto.
É por isso que, em grego, verdade se diz «alethéia», ou seja, aquilo que tira o véu.
Também no campo da amizade, a verdade opera a inevitável triagem. A verdade distingue os amigos daqueles que pensávamos que o fossem.
Daí que a verdade seja dolorosa. Mas acaba por ser reconfortante.
A verdade conduz-nos até à realidade e resgata-nos dos acenos das ilusões.
Fonte: aqui

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Muitos doentes e acamados existem nesta paróquia!


Muitos doentes e acamados existem nesta paróquia! E não me refiro só aos da Unidade de Saúde nem aos do Lar da Santa Casa. Só hoje, primeiro dos quatro dias dedicados à visita aos doentes, visitámos dez! Nos dias seguintes, o número será superior...
A história é idêntica à das anteriores visitas. Encontrámos gente que já não fala, pessoas a quem a doença retirou capacidades cognitivas, e irmãos com um necessidade imensa de falar, falar, falar...Parece que o "saco" estava a estoirar e que precisavam mesmo de uma válvula de escape. Não querem ouvir nem sequer uma brincadeira que os alegre, o que querem mesmo é despejar, despejar, despejar. E olhem que estes não são assim tão poucos... Qual o motivo? Solidão, solidão, solidão.
Também encontrámos pessoas serenas, de uma serenidade que impressiona, apesar da dor. Gente que se vê a si, aos outros e ao mundo com uma sabedoria de coração que os torna em catedráticos da vida. Que enriquecem quem os visita, que saboreiam com um sorriso rasgado uma pitada de boa disposição, que nos falam belamente da beleza enlevante da fé que vivem e sentem.
Em muitos casos vemos pessoas que tudo fazem pelos seus familiares doentes, partilhando o altar da dor até à exaustão. Parabéns a estes gigantes de humanismo. Oxalá todos tivessem destes cireneus que ajudam a levar a cruz! Nem todos os têm, infelizmente.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

15 simples atos de caridade de que nos costumamos esquecer


1. Sorrir
Um cristão sempre é alegre. Às vezes podemos nem perceber, mas, ao sorri, aliviamos a carga dos que estão ao nosso redor: na rua, no trabalho, em casa, na faculdade. A felicidade do cristão é uma bênção para os outros e para si mesmo.
2. Agradecer
Nunca se acostume a receber as coisas, mesmo “porque você precisa” ou “porque tem direito” a elas. Receba tudo como um presente, mesmo se estiver pagando por isso. Agradeça sempre. A pessoa agradecida é mais feliz.
3. Recordar às pessoas o quanto você as ama
Você sabe que os ama. Mas… e eles? Carinho, abraços e palavras nunca são demais. Se Jesus não se tivesse  feito carne, nós jamais teríamos entendido que Deus é amor.
4. Cumprimentar essas essoas que você vê diariamente
O porteiro, a faxineira, a recepcionista, o vizinho. Ao cumprimentá-los, você lhes recorda o quanto são importantes e o quanto você os valoriza.
5. Escutar a história das pessoas sem preconceito
O que é que pode nos tornar mais humanos do que saber escutar?
Cada história que lhe contam o unem mais aos outros: seus filhos, seu cônjuge, seu chefe, o professor, suas preocupações e alegrias. Você sabe que não são só palavras, mas partes da sua vida que precisam ser compartilhadas.
6. Parar para ajudar
Não interessa se é um problema de matemática, uma simples pergunta ou alguém com fome na rua. Ajuda nunca é demais. Todos nós precisamos uns dos outros.
7. Motivar as pessoas
Sabe aquele amigo que não anda muito bem? Tente arrancar um sorriso dele, para aliviar seu desânimo e ver que nem tudo na vida é ruim. É sempre bom saber que existe alguém que nos ama e que está ao nosso lado.
8. Comemorar as qualidades e conquistas dos outros
Nunca deixe de celebrar as alegrias das pessoas que convivem com você, suas qualidades, conquistas, boas ações. Simples frases como “Parabéns!”, “Fico feliz por você”, “Você fica bem com essa cor”, podem alegrar o dia de uma pessoa.
9. Doar as coisas que você não usa
Vale a pena fazer uma faxina no armário e separar algumas coisas para a doação. Isso ajuda a valorizar o que temos, engrandece nosso coração e pode fazer outras pessoas felizes.
10. Ajudar para que outra pessoa descanse
Isso pode ser vivido especialmente nas famílias. Você pode começar a fazer a tarefa de outra pessoa para que ela possa descansar, ou antes de que ela lhe peça ajuda. A vida fica mais leve quando nos ajudamos mutuamente nas responsabilidades cotidianas.
11. Corrigir com amor
Corrigir é uma arte. Muitas vezes nos encontramos em situações com as quais não sabemos lidar. O melhor método é o amor. O amor não somente sabe corrigir, mas também perdoar, aceitar e seguir em frente. Não tenha medo de corrigir e ser corrigido, isso é uma demonstração de que os outros gostam de você e querem que você seja melhor.
12. Ser detalhista com os que estão perto de você
Se você sabe do que aquela pessoa gosta, por que não aproveitar isso para fazê-la feliz? Tudo o que é dado com amor é melhor. Sair de si mesmo e pensar nos outros é maravilhoso e alegra o coração.
13. Limpar o que você usa em casa
Na vida familiar, isso é essencial para não sobrecarregar ninguém. Faça a sua parte, e faça com carinho. Você se sentirá alegre e em paz com isso.
14. Ajudar os outros nas suas dificuldades
Carregar uma sacola, ajudar uma pessoa a atravessar a rua, pagar o almoço a alguém… São muitos detalhes ao seu alcance, e as pessoas não vão se esquecer do bem que você lhes fez. Demonstre que você ainda acredita na humanidade.
15. Ligar para os seus pais
Talvez você more sozinho ou inclusive já tenha sua própria família. No entanto, seus pais ainda se emocionam ao ver que você se lembra deles. Estar atento ao que eles precisam ou simplesmente ligar para saber como estão é algo que não custa muito e é um gesto de gratidão enorme.
Trouxe daqui

Atividades quaresmais da Paróquia

Ver aqui

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

1ª Semana da Quaresma: Referências da caminhada quaresmal



- 22 de fevereiro, 17h:
  Via Sacra em Teixelo, da capela velha até à nova

- 28 de fevereiro:
 Festa da Catequese no Auditório Municipal. Começa às 14.30h

- 1 de março:
 Celebração comunitária das Bodas de Prata e de Ouro. Na Missa das 11 horas           
- Via Sacra em Cravaz, 17h: do Outeiro até à capela de Nª Senhora de Nazaré

-  Visita aos doentes, a começar às 14.30h:  
24/2 - Cravaz, Valverde e Bairro 5 de Outubro; 
25/2 - Gondomar, Quintela e Arguedeira; 
26/2 – Esporões e Castanheiro do Ouro

Droga leve, debate duro

O mote foi lançado pela ministra da Justiça: deveríamos legalizar a venda de canábis? Pesamos os argumentos a favor e contra, espreitando o que se passa no mundo.
Droga leve, debate duro
A imagem da mulher sentada de pernas cruzadas, coroa de flores na cabeça, acompanhada da palavra Nirvana, na montra d'A Loja da Maria, em Lisboa, dá-nos as boas-vindas a este universo que tem tudo para cultivar em casa como se estivéssemos no campo - mas não só. Trata-se de uma das lojas citadas no International High Life Guide, um guia para a indústria do cânhamo - entre outras, como a Barata Tonta, a Bio Folha ou a Cognoscitiva, num total de mais de 30 que percorrem o País, de Matosinhos a Albufeira.
"Somos uma loja de cultivo. Aqui encontra tudo o que precisa para plantar o que quiser. Menos sementes", reconhece o empregado da loja, Fernando, 30 anos, há quatro atrás daquele balcão. Sobre a planta de que todos falam, garante que não se alonga muito nas conversas com clientes: "Quando querem saber mais, indico-lhes a literatura", acrescenta, apontando para os vários guias disponíveis nas prateleiras, uns para principiantes, outros de nível mais avançado, insistindo sempre que ali não se faz apologia daquela droga, nem o seu contrário. "Temos todo o tipo de produtos (fertilizantes, lâmpadas, terras, armários de cultivo, sistemas de rega...) mas nada específico para a canábis", insiste.
Isto mesmo que os isqueiros, moinhos e cachimbos que ocupam o móvel de vidro mostrem, sem qualquer disfarce, o desenho da marijuana (afinal, é a loja da maria...joana, um trocadilho que ali encaixa na perfeição) - e aí ficam mais que explícitas as razões que levam cada vez mais pessoas a um certo tipo de agricultura. "Ainda há muito preconceito sobre o consumo mas depois vai-se a ver e toda a gente o faz, às escondidas", garante B., 29 anos, amigo e cliente d'A Loja da Maria - cujo lema é Alegria todo o dia - e que aparece a meio da tarde de um dia desta semana.
No seu entender, a hipocrisia é tão grande que não se está a querer ver como o cânhamo (nome que recebem as variedades da planta canábis) já foi aceite tanto pela indústria alimentar como pela cosmética. "Há lojas de produtos naturais com prateleiras inteiras de artigos desses", garante, insistindo que "tem é de se andar para a frente: já existe, toda a gente consome, enquanto for proibido vai ser sempre o mais apetecido".
Haverá, de facto, ainda um longo caminho a percorrer até à legalização da canábis? Antes de Paula Teixeira da Cruz (ver entrevista ) dar a sua opinião pessoal, como tantos fizeram questão de frisar, já Luís Patrício, o médico psiquiatra que foi fundador e primeiro diretor do Centro das Taipas, pioneiro no tratamento da toxicodependência, se mostrara favorável à sua venda nas farmácias.
"Os políticos devem pensar no benefício de mudar a lei, no que respeita à erva de marijuana, seja para uso terapêutico seja para descompressão social e uso ocasional ou regular", defende, uma posição também explícita no livro Políticas e Dependências-Álcool e (de) Mais Drogas em Portugal, 30 anos Depois (Nova Vega, 388 páginas, €24,38), apresentado em novembro na Assembleia da República e que conta com o prefácio de Manuela Eanes. "O problema da droga é da responsabilidade de todos", escreve a antiga primeira-dama, abrindo espaço à discussão: "Bem sabemos como hoje esta problemática tem uma dimensão diferente da que tinha há vinte anos."
Insistindo que a sua posição se enquadra perfeitamente numa política de redução de danos, Luís Patrício vai mais longe: "Proponho que se pense no benefício da produção própria de erva doméstica, de acordo com regras e objetivos. Não defendo a venda livre, como acontece com o tabaco e o álcool: pronto a usar consome-se muito mais."
À frente do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências (SICAD), o novo nome do Instituto da Droga e da Toxicodependência, o médico João Goulão é bem mais prudente - e, pelo meio de um discurso cuidado, procura também desfazer outras ideias mais ou menos feitas sobre o assunto. "É uma questão que não tem estado na primeira linha da agenda política mas que merece a pena ser travada", começa para depois assinalar que não se devem misturar o uso recreativo e a utilização terapêutica.
"Uma é do foro médico e tem havido produção de saber científico sobre o seu uso em determinadas patologias, com benefício, como é o caso da esclerose múltipla,  cancro e sida, apesar de haver quem garanta que há alternativas igualmente válidas. A discussão do uso recreativo é de outra ordem e misturadas só trazem ruído. O uso recreativo não seria na farmácia e o uso terapêutico não depende da despenalização mas da regulação."


Em equipa que ganha não se mexe...
Insistindo que não tem resistências a qualquer das abordagens, João Goulão lembra ainda que Portugal foi pioneiro na descriminalização dos consumos, numa política reconhecida e elogiada mundialmente: "Fomos tão longe quanto possível no âmbito das Nações Unidas, que, veja-se, ainda consagra o modelo proibicionista. Temos tido uma evolução globalmente positiva, não vejo uma premência de rever o nosso quadro legal." Ou como se diz no futebol, 'em equipa que ganha não se mexe'.  "Devemos sim acompanhar as experiências que estão a decorrer, no Uruguai, por exemplo, e avaliar os seus resultados", assinala ainda o responsável do SICAD, insistindo que, no caso deste país da América Latina, onde a produção e venda da canábis foi aprovada em 2013, não se trata de liberalização mas de regulação de mercado. "Combater o tráfico e o crime associado são as maiores preocupações, não o seu impacto na saúde." Nos EUA, continua, surge ainda esse cavalo-de-troia que é o uso terapêutico. "Mas que favorece o aparecimento de clínicas onde se prescreve a quem quer que apareça, mesmo que não sofra de patologia", assinala, insistindo que essa mistura de contextos torna tudo pouco sério. "Uma das grandes interessadas nestas alterações é a indústria do tabaco, com vista a um negócio futuro, agora que o tabaco está em declínio", denuncia João Goulão. "Podemos perfeitamente esperar  para decidir se há melhor modelo do que o que temos hoje, e qual."
Assinalando que, em termos de usos problemáticos, neste momento o álcool suplanta as preocupações sobre os outros consumos, João Goulão aproveita ainda o momento para lembrar outras preocupações: "É curioso ver que alguns dos mais acérrimos defensores da legalização destas substâncias são da área ultraliberal. Defendem: vais à tabacaria e tens cigarros e mais isto. Faz o que quiseres, mas se te deres mal, é lá contigo. A nossa posição é diferente: porque proibimos pessoas de conduzir sem cinto? Porque isso também tem impacto no Sistema Nacional de Saúde, que vai cuidar delas se se partirem todas."
Será uma discussão que vai continuar mas dentro de portas, acaba por confidenciar o também presidente do Observatório Europeu das Drogas e da Toxicodependência, agora que estamos em vésperas da Assembleia-Geral Especial das Nações Unidas sob o tema da droga, que vai decorrer em 2016 em Nova Iorque - e os bastidores da política fervilham, a discutir até se as convenções, baseadas no tal modelo proibicionista, vão sobreviver a esse encontro. "Há várias discussões a decorrer. Não as estamos a inaugurar - e, na Europa, precisamos de consensos para essa altura."
Para já, a 'canábis médica' (Sativex, um dos fármacos desenvolvidos), que recebeu a aprovação da Agência Europeia do Medicamento, em 2011, foi já lançada na Áustria, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Itália, Polónia, Espanha, Suécia, Reino Unido e Noruega. Em outros países europeus foi apenas aprovada mas ainda não comercializada. É o caso da Bélgica, República Checa, França, Irlanda, Luxemburgo, Eslováquia, Holanda e... Portugal.


Fuga para a frente?
A verdade é que, além de Passos Coelho, há mais quem discorde da ideia de disponibilizar canábis, sem restrições, para quem quiser, seja por que motivo for. Oiça-se Domingos Neto, psiquiatra que trabalha há mais de três décadas com jovens e adultos com dependências: "O primeiro-ministro fez bem em dizer que [a legalização)] não esta inscrita no programa do Governo", acrescentando que discorda da expressão "droga leve" atribuída à canábis. "É uma droga de fuga, que atira as pessoas para um mundo agradável e o seu  uso regular camufla problemas psicológicos e familiares." O atual diretor da clínica Princípio, em Lisboa, não defende "a perseguição dos canabinoides a tiro de canhão, antes desencorajar o consumo e proibir a venda". Quanto à "febre" da legalização que alastra nos EUA, entende que ali "há um lóbi poderoso a favor da legalização da canábis, que na Europa não é tão evidente". O discurso de Wolfgang Gotz, diretor do Centro Europeu de Monitorização das Droga e da Toxicodependência, é na mesma linha: "A Europa não é os Estados Unidos e até na Holanda os decisores já não estão tão recetivos à ideia de licenciar ou prolongar a existência destas lojas [onde a venda e o consumo são livres], como no passado."
Na América, depois da aprovação da venda para fins medicinais (já em vigor em vários Estados), foi aberto o caminho para a venda com fins recreativos no Colorado e Washington, em 2012, e no Oregon e Alaska, em 2014. Agora, uma dúzia de outros Estados preparam legislação similar, atraídos pelos números apresentados no final de um ano de experiência do Colorado (onde já existiam 100 mil pessoas registadas para fumar por motivos médicos): o desemprego diminuiu para valores de 2008 graças aos empregos gerados nas plantações, empresas de transformação, transportes e lojas e bares da especialidade; a criminalidade diminuiu e os consumos entre os mais jovens também não aumentaram, e o governo recebeu 40 milhões de impostos. Também o caso do Uruguai está a ser seguido atentamente. As áreas de cultivo controladas pelo governo avançaram e as plantações para consumo próprio dispararam (cada pessoa pode ter até seis plantas), mas a regulamentação dos locais de venda tem enfrentado  dificuldades, estando a ser revista. De qualquer forma, os planos do Presidente Jose Mujica começaram a dar frutos, diminuindo a criminalidade associada ao tráfico, sem um aumento visível dos consumos.


Há sempre alguém que resiste...
Num dos primeiros centros comerciais do Porto, onde se contam pelos dedos as portas ainda abertas, há hoje uma espécie de irredutíveis invictos (no dicionário, é sinónimo de 'nunca vencidos'!), ali instalados há dez anos. No Planeta Sensi comercializa-se toda a parafernália de apoio ao fumo (mortalhas, filtros, isqueiros ou cachimbos) e ainda, à semelhança d'A Loja da Maria, todo o equipamento e nutrientes para a plantação. De sementes, nem sinal. "São ilegais e por isso não o fazemos. Mas se um dia a comercialização for aprovada, provavelmente sim", assume Kevin Carvalho, 27 anos, funcionário da loja. A procura é grande e "quase todos os dias entram pessoas a perguntar por coisas ilegais, especialmente sementes de canábis".
Mas se é verdade que muitos desses clientes a procuram pelo lado recreativo, em busca das tais propriedades psicotrópicas do THC (tetraidrocanabinol), "também há muitos doentes com cancro ou com epilepsia que procuram o CBD (sigla para canabidiol, outro dos componentes da planta pelos efeitos terapêuticos no sistema nervoso)." A maioria compra as sementes pela internet ou tenta os clubes sociais de canábis em Espanha, onde o cultivo para consumo próprio está regulamentado. Kevin ajuda a explicar como se tratam das plantas. "É uma espécie muito parecida com a do tomate, com o mesmo género de doenças e o mesmo tipo de nutrição." Kevin não tem dúvidas que Portugal tem "ótimas condições para a produção a céu aberto, por causa do clima". Mas, receia, esse dia ainda está longe. "Eu, pelo menos, só acredito quando vir."
Fonte: aqui

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

133 milhões de pobres na União Europeia!

A pobreza infantil afeta 28% dos menores da União Europeia, há 24 milhões de desempregados e 9,9 milhões de pessoas vivem em situação de “privação material grave”.

Ver aqui


Quando será que a dignidade da pessoa humana ocupa o primeiro lugar nas preocupações dos políticos europeus?
Chega de culto absoluto ao dinheiro!|

O padre das prisões

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Quarta-Feira de Cinzas

Qual o significado das Cinzas?
Na missa de Quarta-Feira de Cinzas, com que inicia a período de preparação da Páscoa, chamado Quaresma, o sacerdote impõe cinzas na cabeça dos fiéis cristãos. Com este rito, expressam-se duas ideias: somos criaturas mortais, frágeis, que «viemos do pó e ao pó voltaremos» (ler Génesis 3, 19); e somos chamados a converter-nos ao Evangelho de Jesus, mudando o que na nossa maneira de pensar e de agir não está de acordo com Ele.
O uso das cinzas no contexto de ritos religiosos é referido na Bíblia em vários livros que compõem o Antigo Testamento. Por exemplo, o autor do Livro de Ester narra que Mardoqueu – primo de Ester, judeu piedoso – se veste com um saco e cobre-se com cinzas quando soube do decreto do rei Asuer I da Pérsia (ano 485 a 464 a. C.) que condenou à morte todos os judeus de seu império (lê Ester 4,1). Aqui as cinzas simbolizam dor, morte e penitência. Mardoqueu entende que Deus permite o decreto do rei porque o povo pecou e confia que Ele mudará de atitude se o povo se emendar.
No Livro de Job – cujo enredo foi escrito entre os anos 7 e 5 a. C., diz-se que este mostrou o seu arrependimento cobrindo-se com cinzas (Job 42, 6). Também o profeta Daniel, por volta do ano 550 antes de Cristo, ao profetizar a conquista de Jerusalém pela Babilónia, escreveu: «Voltei-me para Deus a fim de lhe dirigir uma oração de súplica, jejuando e impondo-me o cilício e a cinza» (Daniel 9, 1-27). A intenção do profeta é conquistar o perdão divino para todo o povo. E, no século v antes de Cristo, logo depois da pregação do profeta Jonas, o povo de Nínive jejuou e vestiu-se com sacos, inclusive o rei, que além disso, deixou o trono e foi sentar-se sobre cinzas (Jonas 3, 1-10). Todos estes exemplos sublinham o uso das cinzas como símbolo – algo que todos compreendem – de arrependimento.

O ENSINAMENTO DE JESUS
Jesus Cristo fez referência ao uso das cinzas. Uma vez, quando falava às multidões, referiu-se aos povos que recusavam arrepender-se dos seus pecados, apesar de terem escutado a Boa-Nova, avisando: «Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres realizados entre vós tivessem sido feitos em Tiro e em Sidón, há muito elas se teriam arrependido, vestindo-se com sacos e impondo-se as cinzas» (Mt 11,21).
A Igreja Católica, desde os primeiros tempos, continuou a prática do uso das cinzas com o mesmo simbolismo de arrependimento. O pensador Tertuliano (ano 160 a 220) prescreveu que um penitente deveria «viver sem alegria, vestido com um tecido de saco rude e coberto de cinzas». Eusébio, historiador dos primeiros anos da Igreja, (ano 260 a 340), relata na sua obra «A História da Igreja», como um renegado, chamado Natalis, se apresentou vestido de saco e coberto de cinzas diante do Papa Zeferino para lhe suplicar perdão.
Até ao século XI, todos aqueles que queriam receber o sacramento da reconciliação deviam tornar-se penitentes públicos. Depois da confissão em privado dos pecados, perante o bispo ou um sacerdote, deviam cumprir a penitência que lhes era imposta. Esta consistia em jejuar, vestir-se com roupas de luto e não ter qualquer cuidado com a beleza do corpo. Os pecadores, homens ou mulheres, começavam oficialmente o tempo de penitência pública com a imposição das cinzas no decorrer de uma celebração. Este tempo acabava na Quinta-Feira Santa, e o bispo reintegrava-os na comunidade cristã mediante um rito de reconciliação.
Depois do século xi, começou-se a impor as cinzas a todos os fiéis e a penitência pública foi sendo substituída pela confissão particular.
O saco e as cinzas eram símbolos que representavam os sentimentos de aflição e de arrependimento, bem como a intenção de fazer penitência pelos pecados cometidos contra Deus. Com o passar do tempo, restou apenas o uso das cinzas, adoptou-se a confissão individual e instituíram-se três práticas como prova de adesão às virtudes cristãs: a oração mais intensa, o jejum alegre e a esmola generosa. Actualmente, usam-se na imposição as cinzas dos ramos de palmeiras distribuídos no Domingo de Ramos do ano anterior. O sacerdote abençoa as cinzas. Depois, traça com elas uma cruz na fronte de cada fiel. E pronuncia uma das fórmulas: «Lembra-te que és pó e em pó te hás-de voltar» ou «Arrepende-te e crê no Evangelho».
Com este rito penitencial, os fiéis confessam exteriormente a sua culpa diante de Deus e assumem o propósito de conversão interior. Os olhos fixam-se em Jesus Cristo, que sofreu, morreu e ressuscitou pela nossa salvação.
Fonte: aqui

Jejum e abstinência

O jejum consiste em fazer uma só refeição forte ao dia.
A abstinência consiste em não comer carne.
A Quarta-feira de Cinzas e a Sexta-feira Santa são dias de abstinência e de jejum.
Cada Sexta-Feira da Quaresma  é dia de abstinência.
A abstinência é obrigatória a partir dos quatorze anos e o jejum dos dezoito aos cinquenta e nove anos de idade.

Jejum. Qual o motivo?
É necessário dar uma profunda resposta a esta pergunta, para que fique clara a relação entre o jejum e a conversão, isto é, a transformação espiritual que aproxima o homem de Deus.
O abster-se de comida e bebida tem com como fim introduzir na existência do homem não somente o equilíbrio necessário, mas também o desprendimento do que se poderia definir como "atitude consumista".
Tal atitude veio a tornar-se nosso tempo uma das características da civilização ocidental. O homem, orientado aos bens materiais, muito frequentemente abusa deles. A civilização  mede-se então segundo quantidade e a qualidade das coisas que estão em condições de prover ao homem e não se mede segundo a  medida adequada ao homem.
Esta civilização de consumo fornece os bens materiais não somente para que sirvam o homem em ordem a desenvolver as atividades criativas e úteis, mas cada vez mais para satisfazer os sentidos, a excitação que deriva deles, o prazer, uma multiplicação de sensações cada vez maior.
O homem de hoje deve abster-se de muitos meios de consumo, de estímulos, de satisfação dos sentidos, jejuar significa abster-se de algo. O homem é ele mesmo quando consegue dizer a si mesmo: Não.
Não é uma renúncia pela renúncia, mas para melhor e mais equilibrado desenvolvimento de si mesmo, para viver melhor os valores superiores, para o domínio de si mesmo.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Os portugueses que nos querem ver gregos

Logo a seguir ao futebol, as mais populares modalidades desportivas nacionais são bater no Cavaco e assinar manifestos. Por isso esta foi uma semana em cheio.
As festividades começaram quando o Presidente da República lembrou descaradamente um facto: os portugueses já emprestaram mil e cem milhões de euros à Grécia, fora trocos. Tamanha trivialidade perturbou as pessoas sensíveis, que a consideraram - a frase, não o empréstimo - inadmissível, na medida em que nada do que Cavaco Silva diz deve ser admitido (embora também não se tolere que Cavaco Silva esteja calado). A oposição falou em "humilhação do povo grego". E aquela senhora que liderava a meias o BE achou as afirmações perigosas, populistas, egoístas e uma ameaça ao "projecto europeu". Naturalmente, o "projecto europeu" consiste em fazer que os cidadãos de certos países trabalhem a fim de sustentar os que preferem dedicar-se a actividades paralelas como a subscrição de lengalengas em volta da palavra solidariedade.
A lengalenga do momento, sob a forma de carta aberta ao primeiro-ministro, reúne "destacadas personalidades" (sic) do calibre de Francisco Louçã, Carvalho da Silva, Pacheco Pereira, Octávio Teixeira e o conhecido benfiquista Bagão Félix. Essencialmente, trata-se do corpo de comentadores da Sic Notícias, ao qual, não sei porquê, faltam apenas Rui Santos e o trio de O Dia Seguinte.
E o que reza a carta? Reza que a austeridade é desagradável e exige a Pedro Passos Coelho que aproveite o pretexto grego para a mandar passear. Numa segunda leitura (e Deus sabe quanto me custou a primeira), a ideia é aliarmo-nos a quem nos pede dinheiro emprestado no combate a quem nos empresta. Isto não difere muito do sujeito que, ao ver-se assaltado, ajuda os ladrões a carregar o televisor e depois insulta a empresa que lho vendeu a crédito. Com a deliciosa agravante de que, no intervalo dos insultos, as filiais caseiras do Syriza suplicam por um crédito e um televisor novinhos.
Absurdo? Com certeza. E ainda nem referi a abdicação da famosa soberania pátria em favor do governo do Sr. Tsipras, que os subscritores da carta juram representar Portugal a sério. Imagine-se se estivessem a brincar.

ALBERTO GONÇALVES DN 2015.02.15
Vi aqui

sábado, 14 de fevereiro de 2015

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Origem dos festejos do Carnaval


A origem dos festejos de carnaval tem suas raízes em festas pagãs, que celebravam o início do Ano Novo e o ressurgimento da natureza, ligadas às famosas saturnálias, de carácter orgíaco. Com o aparecimento da Quaresma, os dias que precediam o seu início encontraram outro motivo para a sua celebração: tirar a barriga de misérias, pois vinha aí o tempo de jejum e penitência. (aqui)


Há tempo para tudo. Estes dias são para viver os festejos carnavalescos.
Reavivar tradições, colocar máscaras, participar nos bailes da época e do local, apreciar à mesa as iguaria do tempo e da região, apreciar as marchas carnavalescas, etc.
Não é tempo para  "Quarenta Horas", nem para retiros ou outras admiráveis atividades. Logo a seguir surge a Quaresma e então, sim, mergulhemos em cheio no Mistério de Cristo, através da oração mais intensa, da caridade mais diligente, da conversão mais consistente, da renúncia mais abrangente.


Há tempo para tudo. Estes dias são do Carnaval.
Que a diversão seja sã e prenhe de humanidade, que a ofensa seja riscada, que a alegria seja compartilhada.


A partir de Quarta-Feira de Cinzas, outro tempo começará. Será um tempo para viver a tempo inteiro. Na alegria da subida rumo à Páscoa da Libertação.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

A brejeirice eleitoral

A essência da democracia é a participação. Participar, concorrer, debater a realidade, apresentar planos de ação, confrontá-los, esclarecer os cidadãos...
Mas fazer de um ato eleitoral, seja qual for, uma oportunidade para lavar roupa suja, atacar pessoas, pôr em causa o bom nome dos cidadãos, arrastar pela lama a dignidade dos outros, isso nada tem de democracia. É sim, brejeirice do mais soez que pode haver, inferioridade mental, comportamento rasca.
Participar é nobre e belo. Mas com elegância, mesmo quando se discorda. Com frontalidade. Com respeito.
O respeito é a alma da democracia.

As fotos que deixam os tradicionalistas de cabelos em pé, mas que, certamente, deixarão muito feliz Jesus Cristo


Dê a sua colaboração para o Sínodo da Família 2015 (4 a 25 de outubro)


A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo
Veja aqui
1. ITINERÁRIO PROPOSTO PELA CONFERÊNCIA EPISCOPAL PORTUGUESA
2. Relatório do Sínodo 2014
3. PERGUNTAS PARA O ACOLHIMENTO E O APROFUNDAMENTO DA RELATIO SYNODI
Depois de ler a parte 2, responda às perguntas colocadas em 3, seguindo o itinerário assinalado em 1.

Via Sacra pelos povos na Paróquia de S. Pedro de Tarouca



Veja aqui

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Gato por lebre

Eis a notícias conforme o Correio da Manhã a apresenta:
Calendário com padres atraentes é sucesso no Vaticano
Anuário com 12 sacerdotes transformados em modelos improvisados está a ser mais vendido do que os calendários com mulheres despidas.
Não é preciso ir à Igreja para ver os 12 padres mais atraentes do Vaticano. Basta comprar o ‘Calendário Romano’, onde sacerdotes bem-parecidos – um para cada mês do ano – posam de batina para a objetiva do fotógrafo Piero Pazzi. A ideia tem sido um sucesso de vendas no Vaticano, segundo o jornal espanhol 'El Mundo'. O almanaque tornou-se num objeto de culto para os gays que visitam a capital italiana. Tem sido mais vendido do que os calendários onde as mulheres despidas são as protagonistas.
A nova edição do "Calendário Romano" já está à venda, por 10 euros, e pode ser encontrada tanto em quiosques como em tendas de "souvenirs" de Roma, junto a reproduções do Coliseu e fotografias do papa Francisco. O criador do almanaque assegura que se tratam de sacerdotes de verdade, e não de modelos disfarçados de eclesiásticos.
O Vaticano garante que nada tem a ver com o calendário – revelando até desagrado ao ver alguns dos sacerdotes convertidos em improvisados manequins. Criado em 2004 pelo fotógrafo Piero Pazzi, o ‘calendário romano’ vende cerca de 75 mil cópias por ano.
O almanaque – que pode ser adquirido através da Internet –  é constituído por fotografias de padres que Pazzi encontrou nas ruas da sede da Igreja Católica. Depois de em 2008 se ter descoberto que o sacerdote que ilustrava o mês de março não passava de um cidadão comum, o fotógrafo veio garantir que só fotografou verdadeiros padres para o calendário de 2014.


1. Uma coisa é Roma, outra é o Vaticano. O Vaticano é um pequeno Estado dentro de Roma. A cidade de Roma é muito, muito mais do que o Vaticano.
2. Afirma o texto que o referido calendário  "pode ser encontrada tanto em quiosques como em tendas de "souvenirs" de Roma", depois de acrescentar que " ideia tem sido um sucesso de vendas no Vaticano" e que "o Vaticano garante que nada tem a ver com o calendário – revelando até desagrado ao ver alguns dos sacerdotes convertidos em improvisados manequins".
Sendo assim, o referido calendário será vendido em Roma, mas  fora do Vaticano.
3. Então garante-se que todos os modelos são eclesiásticos e em 2008 encontrou-se um que não passa de um cidadão comum? Quem garante a seriedade do calendário?
Esta "notícia" enrolada, inquinada, pretende o quê? "Com papas e bolos se enganam os tolos"...
4. A ser verdadeira a presença voluntária de eclesiásticos no referido calendário, não lhes louvo a ação. Não é entrando nas garras do Marketing do dinheiro a todo o custo que se propõe Jesus Cristo aos homens de hoje.
5. O oportunismo materialista não conhece limites. Vale tudo para que o dinheiro chova! O homem fica reduzido a um robô do vil metal.




segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

A delicadeza de consciência de um jovem

No blog 'Paróquia de Tarouca', um jovem colocou esta questão:
"Padre, como de costume, domingo me arrumei e fui a igreja, chegando la estava tudo fechado, fui até a casa de minha catequista, ela me disse que a missa tinha sido mudada para o sábado por causa de dificuldades.
Gostaria de saber se no próximo sábado poderei comungar."



A resposta:
"Antes de mais, as minhas felicitações pela delicadeza de consciências que revelas.
Podes comungar, porque, neste caso, não tiveste culpa. Procuraste a Eucaristia, até te informaste junto do catequista.
Da tua parte não houve descuido nem omissão. Fizeste o que estava ao teu alcance.
O teu esforço para procurar a Missa já é, de alguma maneira, um modo de participar na mesma."



Observação: neste caso, nada se revela que não seja público. A pergunta e a resposta podem ser consultadas por quem quiser no blog acima referido, em comentários.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Estado Islâmico

É hoje a principal ameaça à estabilidade do Médio Oriente.
Que grupo é este?
Que quer? 
Contra quem luta?
Como se financia?
Que território ocupa?
Quem são os seus militantes?
Contra quem luta?

Veja AQUI as respostas.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

11 de Fevereiro, Dia Mundial do Doente

Vamos celebrar, no próximo dia 11 de Fevereiro, o Dia Mundial do Doente, ocasião propícia para nos lembrarmos que devemos ajudar os que estão doentes. Na sua Mensagem para este Dia, o Santo Padre lembra-nos o exemplo de Job, em que ele diz: "Eu era os olhos do cego e servia de pés para o coxo» (Job 29, 15).
Visitar e ajudar os que estão doentes é uma obra de misericórdia, mas há que seguir algumas normas, que deixo a seguir:
1. Não visitar os doentes sem um prévio aviso. Uma visita de surpresa pode ser agradável, porém
pode não ser útil ao doente. Pode tornar-se embaraçosa para ambos: o visitador e o doente.
2. Não fazer visitas a doentes com grande grupo de pessoas. O máximo de três visitantes devem entrar num quarto de doente. Mais do que isto multiplica o seu esforço, prejudicando, assim, a sua convalescença.
3. Não fazer a visita imediatamente após uma operação ou uma doença grave. Estando reduzida a sua vitalidade, o esforço requerido pode prejudicar o doente.
4. Não causar desconforto ao doente. Será melhor o visitante permanecer em frente ao doente, permitindo que seja visto sem esforço do mesmo.
5. O doente pode ficar incomodado e mesmo nauseado por perfumes fortes ou por flores de perfume activo. Flores em demasia podem prejudicar o doente.
6. Não alarmar o doente. O doente está, na maioria dos casos, ansioso acerca da doença e observa as reacções do visitador. Mesmo que o visitador se sinta ansioso, ele deve evitar expressá-lo.
7. Não levar alimentos aos gravemente enfermos, a não ser com permissão do pessoal clínico. Os hospitais têm a sua dieta, passada pelos médicos, apropriada ao doente.
8. Não se demorar demais. Na maioria das circunstâncias a visita deve demorar de 5 a 10 minutos.
Fonte: aqui


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Qual o papel de Deus na vida e nos dramas do homem?

O Livro de Job é um clássico da literatura universal. Além de uma extraordinária beleza literária, este livro apresenta uma bem elaborada reflexão sobre algumas das grandes questões que o homem de todos os tempos coloca a si próprio: qual o sentido da vida? Qual a situação do homem diante de Deus? Qual o papel de Deus na vida e nos dramas do homem? Qual o sentido do sofrimento?
Job, o herói desta história, é apresentado como um homem piedoso, bom, generoso e cheio de “temor de Deus”. Possuía muitos bens e uma família numerosa… Mas, repentinamente, viu-se privado de todos os seus bens, perdeu a família e foi atingido por uma grave doença.
A história dos dramas de Job serve para introduzir uma reflexão sobre um dogma intocável da fé israelita: o dogma da retribuição. Para a catequese tradicional de Israel, a atitude de Deus em relação
aos homens estava perfeitamente definida: Jahwéh recompensava os bons pelas suas boas obras e os maus recebiam sempre um castigo exemplar pelas injustiças e arbitrariedades que praticavam. A justiça de Deus – realizada sempre nesta terra – era linear, previsível, lógica, imutável. Jahwéh é, de acordo com esta catequese, um Deus definido, previsível, que Se limita a fazer a contabilidade das acções boas e das acções más do homem e a pagar-lhe em consequência.
No entanto, a vida punha em causa esta visão “oficial” de Deus e da sua acção na vida do homem. Constatava-se, com alguma frequência, que os maus possuíam bens em abundância e viviam vidas longas e felizes, enquanto que os justos eram pobres e sofriam por causa da injustiça e da violência dos poderosos. O dogma acabava, sobretudo, por ser totalmente posto em causa pelo problema do sofrimento do inocente: se um homem bom, piedoso, que teme o Senhor e que vive na observância dos mandamentos sofre, como explicar esse sofrimento?
O Livro de Job reflecte, precisamente, sobre esta questão. O herói (Job) discorda da teologia tradicional (no livro, apresentada por quatro amigos, que procuram explicar a Job que o seu sofrimento tem de ser o resultado lógico das suas faltas) e, a partir da sua própria experiência, denuncia uma fé instalada em preconceitos e em teorias abstractas que não tem nada a ver com a vida. Ele não aceita as falsas imagens de Deus fabricadas pelos teólogos profissionais, para quem Deus não passa de um comerciante que paga conforme a qualidade da mercadoria que recebe…
Como não pode aceitar esse deus falso, Job parte em busca do verdadeiro rosto de Deus. Numa busca apaixonada, emotiva, dramática, veemente, temperada pelo sofrimento, marcada pela rebeldia e, às vezes, pela revolta, Job chega ao “face a face” com Deus. Descobre um Deus omnipotente, desconcertante, incompreensível, que ultrapassa infinitamente as lógicas humanas; mas descobre, também, um Deus que ama com amor de Pai cada uma das suas criaturas. Job reconhece, então, a sua pequenez e finitude, a sua incapacidade para compreender os projectos de Deus. Reconhece que ele não pode julgar Deus, nem entendê-l’O à luz da lógica dos homens. A Job, o homem finito e limitado, só resta uma coisa: entregar-se totalmente nas mãos desse Deus, incompreensível mas cheio de amor, e confiar plenamente n’Ele. E é isso que Job faz, finalmente.

Fonte:  aqui

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

O Papa Francisco autorizou esta terça-feira a publicação do decreto que reconhece o martírio de D. Óscar Romero


O Papa Francisco autorizou esta terça-feira a publicação do decreto que reconhece o martírio de D. Óscar Romero, decisão que abre caminho à beatificação do arcebispo, assassinado quando celebrava Missa em São Salvador.
“Romero é verdadeiramente um mártir da Igreja do Vaticano II, uma Igreja que é mãe de todos, particularmente dos mais pobres”, disse D. Vincenzo Paglia, atual presidente do Conselho Pontifício da Família.
D. Vincenzo Paglia recordou que vários padres tinham sido assassinados durante o conflito em El Salvado e que, em relação ao arcebispo, “havia um clima de perseguição contra um pastor que, seguindo a inspiração evangélica, escolheu viver no meio dos pobres para os defender da opressão”.
Para D. Vincenzo Paglia, o futuro beato foi “um pastor que deu a vida pelo seu povo” e o martírio “é dar a vida”.
O postulador sublinhou, por outro lado, que o arcebispo salvadorenho vai ser declarado beato pelo primeiro Papa sul-americano da história, que pede “uma Igreja pobre para os pobres”.


Obrigado, Papa Francisco! Há muito ansiava por esta boa notícia. O grande Óscar Romero vai ser beatificado.
Pode ser que assim os pastores acabem por tirar o profetismo evangélico da gaveta...

O Sopé da Montanha visita-o mensalmente. Abra-lhe as portas e deixe-o entrar!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Ficção? Para já, sim, mas o futuro está aí à porta


In Revista ACP, Jneiro 2015

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Medalha de Mérito e Serviços


No passado dia 1 de Fevereiro, a Santa Casa da Misericórdia de Tarouca homenageou com a Medalha de Mérito e Serviços, os membros que fizeram e fazem parte dos seus Órgãos Sociais.
Depois da Missa em Sufrágio dos Irmãos falecidos, que teve lugar na Capela da Misericórdia, as restantes cerimónias decorreram no Auditório Municipal de Tarouca onde tiveram lugar a apresentação da História recente da Misericórdia, discursos alusivos ao Ato de Homenagem aos Laureados, a atuação do Grupo "Trio In Tempore", a entrega das Medalhas de Mérito e o lanche - convívio.
Com este ato, a Santa Casa pretendeu promover o trabalho desenvolvido por muitas personalidades que deram alma e vida à Instituição nesta sua história recente.