quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

UM BOM 2021 PARA TODOS!

 


segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Anuncio que me despeço do Natal

 Enquanto ali se encontravam, chegou o dia de ela dar à luz. E teve o seu Filho primogénito. Envolveu-O em panos e deitou-O numa manjedoura, porque não havia lugar para eles. (Lucas 2, 7)

 


“Não havia lugar para eles”. Esta é a brutal expressão que dá origem àquilo a que chamamos Natal. Não são as luzes nem as ofertas, nem o gorducho Pai-natal vermelho da Coca-Cola, nem as visitas ao Menino, nem o peru ou o bacalhau, nem a árvore iluminada de incandescências e bolas brilhantes, nem o presépio cheio de leivas e pastores e ovelhas e casas mimosamente rurais, nem bolos-rei, nem as doçuras e bombons, nem árvores de natal gigantes e luminosidades a embebedar as ruas comerciais das nossas cidades. O Natal é um lugar onde não havia lugar para Jesus.

Os nossos presépios cheirosos e asséticos, com reis magos curvados e boizinhos e burrinhos amáveis, com uma Nossa-Senhora maviosa e um são José de cabeça à banda, um menino Jesus de cabelos loiros e olhos azuis, não são o Natal das Escrituras. Qual é a mãe que adoraria ver o seu filho nascer e ser acomodado numa gamela onde comem as bestas, numa cocheira a cheirar a estrume? O Natal das Escrituras não fala das lágrimas de Maria nem da angústia de José. Mas não é difícil adivinhá-las.

No Natal pensamos nos pobrezinhos, coitadinhos, e inventamos os extraordinariamente prolíficos cabazes de Natal, para narcotizar as nossas consciências sujas de desprezo pelos pobres. O que são os pobres hoje, perante um Menino que, há dois mil e vinte anos, não passou de um refugiado, enjeitado, filho de pobres de uma Nazaré esquecida, numa Belém abstrata e sem estrelas a não ser uma?

Pobres? Em que raio de pobres pensamos nós no Natal? O que é um pobre para nós, civilizados e com gravatas, missa do galo ao fim da consoada, ou sem missa do galo ou missa nenhuma, quando muitas vezes o Natal não passa de uma nédia celebração numa família que não existe nos outros dias do ano?

Nunca me esqueço daquele rapaz de onze anos que levou um valente pontapé na barriga, dado pelo pai, porque ficou a jogar aos berlindes connosco, quando lhe devia ir comprar cigarros à venda da freguesia.

Os pobres, aqueles que odiamos porque recebem subsídios e não trabalham, tirando dinheiro dos nossos bolsos, aqueles que gastam esse dinheiro na droga e no álcool, que roubam e nos atazanam a vida, têm o privilégio de nunca terem sido amados. O cérebro de um pobre desses é equivalente ao de uma pessoa em depressão: não tem passado nem futuro. Só tem um presente execrável de que se tem de livrar. Por isso compra carros e telemóveis e televisores, porque tem de esquecer que existe, que nunca foi amado. E quem nunca foi amado não tem razões para existir. Tem que empurrar a existência com a barriga para a frente, porque existir é simplesmente impossível. Porque é que os odiamos e temos a distinta desonra de nos chamar cristãos?

E lembro-me daqueles “agrobetos”, filhos de boas famílias, eventualmente cristãs, que vieram de Espanha até à Quinta da Torre Bela, chacinar 540 animais, encurralando-os e dizimando-os em pelotão de fuzilamento, provavelmente só para demonstrarem um record. Esses, que pagaram sete mil euros cada um para gozar do prazer de massacrar animais, a quem o Estado Português não fará nada porque é do terceiro mundo frente a Espanha, nasceram de rabo virado para a lua, filhos de boas famílias e de “boa educação”, tirando “selfies” diante da chacina, preparados para um doce Natal com carne de veado e canções suaves de “I Wish you a Merry Christmas”, com as cabeças e os cornos dos veados pendurados nas suas salas a cheirar a pinheiro. Serão felizes, enquanto os pobres, ausentes de amor e de sentido de vida, completamente arrasados porque ninguém nunca lhes declarou o direito à dignidade do amor, passarão um Natal a injetar cavalo nas veias.

Meus amigos. Eu renuncio a esse Natal. Eu renuncio a receber e a dar ofertas, eu renuncio às luzes e à árvore de Natal. Peço desculpa, mas não vou dar ofertas a ninguém. Não me permito a dar presentes simpáticos a quem não precisa deles, sem me lembrar do “Badofa” do bairro da Terra Chã, que nunca fez mal a ninguém senão a si próprio, que arrancou o seu corpo à heroína mas o entregou ao álcool, e não tem esperança de vida senão beber para não morrer e se benze todas as vezes que passa diante de uma igreja. E de muitos outros para quem o Natal será mais um dia para morrer devagarinho. É demais para mim, padre católico, que amo a Jesus Cristo mais que a qualquer coisa neste mundo. Eu renuncio a um menino Jesus de olhos azuis e cabelos loiros, enquanto os pobres que nós odiamos, como inconscientemente esquecemos o verdadeiro Menino Jesus, não tiverem lugar no presépio das nossas preocupações.

O meu Menino Jesus é o enjeitado, o perseguido e odiado, o abortado, o negro, o filho de uma família sem pão, o refugiado que não tem direito a viver.

Nasceu enfim o menino

Foi posto aqui à falsa fé

A mãe deixou-o sozinho

E o pai não se sabe quem é

 

É isto que diz “O Presépio de Lata” de Rui Veloso e Carlos Tê. Os meninos que nunca foram amados nunca terão a mínima hipótese de sobrevivência digna. E isso não tem cura. E o nosso desprezo é a sua tumba final.

É por isso que eu renuncio a este Natal.

Padre José Júlio Rocha, aqui

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Os meus canários

 


Prenda de Natal muito agradável
Uma família amiga ofereceu-me este casal de canários, já "batizados". São o Romeu de Carvalho e a Julieta dos Prazeres e Morais!
Sede bem-vindos! Que enchais a casa de música.
Cantar ainda não cantaram. Mas que chegaram com apetite, isso é um facto. Ainda não largaram o comedoiro.
Muito obrigado a esta família amiga por mais esta delicadeza.
Para vós e para todos, Santo Natal!

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Santo Natal, amigo, amiga!

 

O carinho de Deus por nós não tem tem limites!

Para si, caro visitante  deste blog,  amigos, familiares, autoridades e pessoas de bem,  SANTO E FELIZ NATAL!

Há muita gente a pensar assim...

 


sábado, 19 de dezembro de 2020

CATÓLICOS HÁ MUITOS: OS DUROS E OS FOFINHOS

Nós, os católicos, quando rezamos a profissão de fé, ou Credo, dizemos que a Igreja é una, santa, católica e apostólica. Una, porque está unida na mesma fé e na pessoa do Papa. Santa, porque o é no seu divino fundador, nos seus fins e meios, embora nem sempre nos seus membros, todos eles chamados, contudo, à santidade. Católica, porque universal, sem ser exclusiva de nenhuma raça, etnia, cultura ou ideologia. Apostólica, porque os bispos são os sucessores dos apóstolos, na continuidade da mesma missão salvífica universal.
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A unidade da Igreja implica uma grande diversidade de católicos, pois os há de todo o género e feitio, nomeadamente, entre muitos outros, os duros e os fofinhos.
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São duros os que sonham com uma Igreja monolítica, autoritária, condenatória e tradicionalista. Ante o que consideram a deriva pós-conciliar, apostam num regresso ao passado puro e duro. Enquanto cantam, a plenos pulmões, “Ó tempo, volta para trás”, refugiam-se em celebrações cheias de velas e de incenso, com muitas vénias e véus, murmuradas num velho latim eclesiástico, como se fossem as palavras mágicas que permitem aceder ao trono do Altíssimo, em que julgam ser os únicos admitidos. Cuidam muito dos adereços e das vestes, dos sapatos com fivelas e das faixas, dos chapéus à don Camilo e das capas à Cinzano, mas não tanto da caridade com os irmãos na fé que, por preferirem liturgias mais simples, mas não menos piedosas, consideram possessos do demónio. Prezam muito a obediência aos seus superiores, em que descobrem rasgos de divina predileção, em detrimento da hierarquia eclesial, contaminada pelo vírus letal do secularismo, e do Papa Francisco, alvo preferencial das suas muito ortodoxas diatribes.
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No outro extremo do universo eclesial, estão os católicos fofinhos. São gente moderna, politicamente comprometida, sem outro complexo que o complexo de não ter nenhum complexo. Podem ser leigos, padres ou bispos até. Têm uma enorme preocupação por agradar ao mundo, do qual esperam as benesses que Deus nem sempre dá, nesta vida, aos seus eleitos. Namoram o poder e o dinheiro, mas sempre com vistas ao melhor bem, eufemismo que significa a sua própria carreira política e eclesial. São tão compreensivos que não diferenciam o bem do mal; tão ecuménicos que não sabem o que os distingue das outras confissões cristãs; tão inter-religiosos que acham que, afinal, todas as religiões são equivalentes, porque em todas há virtudes e vícios, santos e pecadores, verdadeira piedade e execrável farisaísmo, gestos de grande heroísmo altruísta, mas também detestáveis fanatismos terroristas.
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Os duros não dialogam e preferem as forças políticas autoritárias, em que se revêem. Os fofinhos falam com toda a gente, sobretudo com a esquerda e a extrema-esquerda, sem dizerem nada e aceitando tudo, desde que os aceitem também. Os duros fecham-se nos seus misteriosos cenáculos, de frente para o altar-mor, mas de costas voltadas para o mundo que os rodeia e de que fogem a sete pés, como o diabo da Cruz. Os fofinhos vivem para o mundo, têm os seus pobrezinhos de estimação e gostam muito de brincar aos assistentes sociais, a que reduziram a pastoral eclesial. Os duros proferem anátemas a torto e a direito, lavram sentenças de excomunhão a todos os que não pensam e agem como eles ou, pior ainda, são deste mundo e tempo. Os fofinhos são muito inclusivos com os defensores do aborto e da eutanásia, persuadidos de que, assim, terão sempre aceitação e palco na comunicação social, dominada pelo frentismo da esquerda e pelos lóbis extremistas. Os duros benzem-se cada vez que encontram um diabólico noviço ou professo na ideologia de género, enquanto os fofinhos desfazem-se em amabilidades com estes alternativos, não seja que os rejeitem nos ambientes e meios em que proliferam e dominam ou, pior ainda, lhes coloquem o infamante labéu de intolerantes, ou retrógrados.
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Que me desculpem duros e fofinhos, mas não me revejo em nenhuma dessas capelinhas, por temer que nenhuma delas seja, verdadeiramente, a Igreja que, por ser de Jesus Cristo, é una, santa, católica e apostólica. É nos seus santos que me revejo, não como quem a eles se equipara, mas neles encontra o exemplo para seguir o Mestre que é caminho, verdade e vida.
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Não procuro a segurança dos duros, nem a comodidade em que vivem os fofinhos. Não me revejo na severidade inquisitorial dos tradicionalistas, nem nas cumplicidades cobardes dos modernistas. Não me satisfazem as celebrações anacrónicas dos duros, nem me preenchem as liturgias profanas dos fofinhos. Não quero ser um ermitão que, por viver no deserto, mesmo que seja no meio do frenesim citadino, se desentende do seu tempo e dos seus irmãos. Mas também não quero ser um profeta corrupto que, por ter cedido à tentação do poder, ou do dinheiro, deixou de ser sinal de contradição.
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A minha Igreja é a de Alguém que nasceu num estábulo, sendo Filho de Deus e da família e casa do Rei David. Alguém que comia com publicanos e pecadores, mas que nunca pactuou com os seus pecados. Que correu à chicotada com os vendilhões do templo, mas tocou com as suas mãos os olhos dos cegos, os ouvidos dos surdos e os membros tolhidos dos paralíticos. Que perdoou a adúltera apanhada em flagrante, mas que também lhe exigiu que não voltasse a pecar. Que acolheu os samaritanos, que os judeus desprezavam, mas que à mulher da Samaria, que encontrou junto ao poço de Jacob, recriminou por viver com um homem com quem não estava casada, depois de ter tido cinco maridos. Que fazia milagres ao sábado, contrariando os fariseus, mas que os não fez diante de Herodes, por se negar a satisfazer a sua ímpia curiosidade. Que recusou o trono que o povo lhe ofereceu, mas disse ao governador romano que era rei e que, como tal, tinha às suas ordens as legiões dos Anjos do Céu. Que recorreu ao seu poder divino para perdoar e salvar o ladrão arrependido, mas que o não usou para se salvar a si mesmo da morte ignominiosa na Cruz.
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A minha Igreja é a dos patriarcas e dos profetas, dos apóstolos e dos mártires, dos confessores e das virgens. A minha Igreja é a que é perseguida na China e em França, pelo comunismo, pelo terrorismo islâmico e pelo laicismo. A minha Igreja é a que não precisa de se travestir de Che Guevara para lutar contra as injustiças sociais, nem desiste de proclamar o seu humanismo transcendente, na afirmação ousada da sua doutrina social. A minha Igreja é a que acolhe todos os pecadores, quaisquer que sejam os seus pecados, como a mim, pecador, recebe também, sem deixar de condenar o pecado, nem de a todos animar à conversão, sem desistir de ninguém. A minha Igreja é a de São João Paulo II, de Bento XVI e de Francisco, mas também de Agostinho de Hipona, Catarina de Sena, Inácio de Loyola, Teresa de Jesus, Josemaria Escrivá, Padre Pio, Madre Teresa, Jacinta e Francisco Marto, Edith Stein e Carlo Acutis.
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A minha Igreja não é boa porque é minha, mas é boa precisamente porque não é minha, nem me pertence: é de Deus. Não é rígida, nem mole, não é dura nem fofa, mas una, santa, católica e apostólica. Porque a Igreja a que, embora indigno, pertenço, sirvo e amo, é a única que é de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Gonçalo Portocarrero de Almada, aqui

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

 


quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Um Presépio de que gosta muito o Papa Francisco - e eu também

 
Papa Francisco:
"O presépio é atual, é a realidade de cada família. Ontem, deram-me uma imagem de um presépio especial chamado 'Deixemos a mãe descansar'. Era Maria a descansar e José com o bebé, a adormecê-lo. Quantos de vocês se revezam à noite - entre marido e mulher - enquanto o menino ou a menina chora, chora, chora? Deixar a mãe descansar é a ternura de uma família, de um casamento"

terça-feira, 15 de dezembro de 2020





domingo, 13 de dezembro de 2020

Às vezes parecemos dar a entender que os outros pecados não têm importância nenhuma quando comparados com as questões da sexualidade.

A escravatura
 A exploração dos pobres pelos poderosos 
O racismo
 A xenofobia 
A subjugação da mulher por uma organização patriarcal das sociedades
O roubo 
As ofensas corporais
A violência doméstica
O genocídio
O comércio de armas de guerra
A fuga ao fisco
A pena de morte
O falso testemunho
A calúnia
A difamação
O tráfego de pessoas e de órgãos
A corrupção e o compadrio
E tantos outros pecados...

Então o pecado reduz-se apenas às questões sexuais?
Claro que não. De forma nenhuma.
As questões acima enunciadas indicam gravíssimos atentados contra a dignidade da pessoa humana e, como tal, atentam contra Deus, pois o homem e a mulher foram criados à "imagem e semelhança de Deus".

Esta FIXAÇÃO  no 6º e 9º Mandamentos ('Guardar castidade nas palavras e nas obras'; 'guardar castidade nos pensamentos e desejos') como se não existissem os outros 8 Mandamentos , é exclusiva e abusiva.

A temática do amor/caridade, do perdão, da misericórdia, da justiça, da abertura a Deus, da oração, do anúncio do Reino, dos pobres e dos pequeninos como os preferidos de Deus, do serviço aos outros, são muito mais usuais na mensagem do Evangelho.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

De 8 de dezembro de 2020 a 8 de dezembro de 2021 - “Ano especial de São José”

 


O Papa anunciou hoje a convocação de um Ano dedicado a São José, para assinalar o 150.º aniversário da sua declaração como padroeiro da Igreja universal, feita pelo Beato Pio IX a 8 de dezembro de 1870.
Num decreto divulgado pelo Vaticano, esta manhã, Francisco determina que entre hoje e 8 de dezembro de 2021 se celebre um “Ano especial de São José”.

"No dia da Imaculada, o Papa Francisco oferece uma prenda a São José. Ah, pois é. Não separe o homem o que Deus uniu. Obrigado, Papa Francisco, porque também tem "um coração de pai"."

"A indulgência que não é moeda de troca
Gosto muito de anos jubilares. São mobilizadores, reformadores, inspiradores. E então este de "São José" é mesmo uma agradável surpresa do Papa Francisco. Só não gosto - deixem-me ser sincero - é da moeda de troca associada às indulgências em anos especiais. É precisa uma verdadeira acrobacia teológica e uma genialidade argumentativa invulgar para tornar compreensível, para trocar "em miúdos" uma matéria que está tão intoxicada pela história que mais valeria pô-la de molho uns séculos. Não que eu ponha em causa ou não compreenda esta profusão da graça, esta torrente aberta da misericórdia divina, que se extravasa. Não. Não que eu não sinta falta dessa grande indulgência que se derrama do lado aberto do Crucificado. Não. Não que eu não acredite na comunicação e interajuda entre os membros do mesmo Corpo de Cristo. Não. Não que eu não acredite no reflexo e no refluxo da santidade dos cristãos sobre a vida de todos os pobres pecadores. Não. Não me venham já com apologética barata sobre o assunto, que para isso leio, estudo, medito e rezo e creio como a Igreja crê. Mas sonho com o tempo, em que todo o tempo é graça e de graça. E que não precisa de nenhum "chamariz", de nenhuma moeda de troca, para nos mover à conversão do coração, até alcançarmos a graça de um coração de pai, que nos faz irmãos. Mas quando um site católico anuncia o Ano de São José e começa logo imediatamente a debitar as condições para receber as indulgências, dá-me cá um "clique" para mudar de página, que me estraga logo a festa toda. Precisamos todos e muito de indulgência. Oh se precisamos. Já das «indulgências» temo que seja tema de conversa que não vem por bem. Mas já que vem, assim seja."
Amaro Gonçalo, Facebbok

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Santa Helena vestida de branco, hoje!

 

Faz frio por aqui
O vento frio da serra não era razão suficiente para recusar sair do carro e brincar com a neve.
A serra está assim, coberta de branco, quase parecendo que tudo se prepara para renascer de novo.
Do céu ainda caem pequenos flocos de neve, que descem com calma, parecendo que o mundo deixou de ser uma pista de corridas.
Este fabuloso cenário ajuda a esquecer, por momentos, os tempos difíceis que vivemos. Faz-nos refletir sobre a nossa vida e tudo o que nos rodeia.
Tudo é mais belo quando absorvemos tudo quanto de bom a vida, a família e os amigos nos oferecem, como se nada mais existisse, apenas e só esta paisagem e momentos de relaxe e de tranquilidade.
Tantas são às vezes que damos demasiada atenção ao ruído, em vez de darmos importância aos sons das melodias que nos fazem felizes ou do silêncio dos flocos de neve que nos despertam para um mundo mais tranquilo e sereno.
Vai perceber a neve, e traz um pouco dessa serenidade contigo!!!! Faz tão bem!
José Damião, Facebook

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

COVID-19: "Todos os portugueses que o desejarem terão acesso à vacina".

 O Governo apresentou esta quinta-feira o plano de vacinação contra a covid-19. Conheça os grupos prioritários, as diferentes fases de vacinação e quais são as vacinas previstas para Portugal.

Francisco Ramos assegurou que, "em janeiro, estamos em condições de começar o processo de vacinação”, sem adiantar, contudo, um dia exato.

Vacinação feita em três fases

Segundo Francisco Ramos, coordenador do grupo de trabalho criado para desenvolver o plano de vacinação contra a covid-19, o processo será feito em três fases:

- 1.ª fase: utentes e profissionais de lares (cerca de 250 mil pessoas), cidadãos com mais de 50 anos com patologias associadas (400 mil), profissionais de saúde e agentes de segurança (300 mil pessoas). Doenças cardíacas, renais e pulmonares, que resultam em situações mais graves quando associadas à covid-19, incluídas nesta fase.

- 2.ª fase: pessoas com 65 e mais anos, com ou sem patologias (1,8 milhões); pessoas entre 60 e 64 com doenças severas e/ou crónicas (900 mil). Diabéticos e doentes oncológicos incluídos nesta fase.

- 3.ª fase: restante população

Onde serão administradas as vacinas?

Na primeira fase, serão dadas nos centros de saúde, em 1200 pontos de vacinação.


Que vacinas chegarão a Portugal?

Eis os contratos firmados:

• AstraZeneca, para a compra inicial de 300 milhões de doses, com a opção de compra de 100 milhões de doses adicionais;

• Sanofi-GSK, para a compra de até 300 milhões de doses;

• Janssen Pharmaceutica NV, uma das empresas farmacêuticas Janssen da Johnson & Johnson, para a compra de 200 milhões de doses, com a possibilidade de adquirir 200 milhões de doses adicionais;

• BioNTech-Pfizer para a compra inicial de 200 milhões de doses, com a opção de compra de 100 milhões de doses adicionais;

• CureVac para a compra de 225 milhões de doses, com a opção de compra de 180 milhões de doses adicionais;

• Moderna para uma compra inicial de 80 milhões de doses, com a opção de compra de 80 milhões de doses adicionais.

Onde tirar dúvidas sobre a vacinação?

Governo disponibilizará um portal e linhas telefónicas de apoio à população para que os portugueses possam tirar todas as dúvidas quanto à vacina.

Fonte: Jornal de Notícias 

Vacina contra a Covid-19 será gratuita e facultativa em Portugal.

(CM)

 "Ingratidão é uma forma de fraqueza. Jamais conheci homem de valor que fosse ingrato."

Johann Goethe

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Uma frase de JOHN LENNON, que me arrepia absolutamente:

“Não interessa quem tu amas, onde é que amas, porque é que amas, quando é que amas ou como é que amas, o que interessa é que amas”.
Soa-me a um egoísmo atroz, inqualificável, desumano..
Como é possível amar, passando por cima de tudo e de todos''???
Mas alguém poderá ser feliz semeando dor, sofrimento, lágrimas, angústia, desolamento!?
Ninguém é Feliz sozinho. A não ser que seja um monstro, que transforma a infelicidade dos outros EM PSEUDO-FELICIDADE própria...
Ama, sofrendo; nunca há amor onde fazes sofrer aqueles que dizes que amas...