Afanosamente, as pessoas vão comprando flores e velas. Amanhã e depois demandam os cemitérios para adornar as campas, para depositar uma prece.
Temos fé, sabemos que os nossos entes queridos estão bem, em paz. Mas esta fé radica na nossa humanidade (ai de uma fé que desumanizasse!). Daí que seja inevitável verter uma lágrima. A saudade é grande, a dor parece não ter cura.
Andamos aqui, caminhamos para lá. Deus espera-nos. E acompanha-nos. Por isso a fé, se é tão importante para entender a vida, mais necessária se torna para perceber a morte.
Como dizia Jürgen Moltmann, «a vida leva a pensar, a morte leva a repensar». Pensemos nos que já partiram. E que o nosso pranto seja pontuado pela paz. Uma paz chorada, mas paz!
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