Dia Mundial da Paz. Mais uma vez o Papa chama a atenção para o problema da paz. E este não é só uma questão de guerras entre as nações e de conflitos mais ou menos localizados. É também ausência de condições mínimas de sobrevivência por parte de centenas de milhões de pobres e doentes, por causa da ganância de indivíduos e grupos sociais. Para além da falta de respeito pela vida alheia.
A Mensagem de Sua Santidade Bento XVI para o Dia Mundial da Paz, que se celebra neste dia 1º de janeiro de 2009, é dedicado ao tema: "Combater a pobreza, construir a paz". O tema escolhido pelo Santo Padre pretende sublinhar a necessidade de uma resposta urgente da família humana à grave questão da pobreza, entendida como problema material, mas antes de tudo moral e espiritual.
Entre os vários pontos que o Santo Padre Padre foca, realço a pobreza dos mais novos. Escreve o Papa:
«Quando a pobreza atinge uma família, as crianças são as suas vítimas mais vulneráveis: actualmente quase metade dos que vivem em pobreza absoluta é constituída por crianças. O facto de olhar a pobreza colocando-se da parte das crianças induz a reter como prioritários os objectivos que mais directamente lhes dizem respeito, como por exemplo os cuidados maternos, o serviço educativo, o acesso às vacinas, aos cuidados médicos e à água potável, a defesa do ambiente e sobretudo o empenho na defesa da família e da estabilidade das relações no seio da mesma. Quando a família se debilita, os danos recaem inevitavelmente sobre as crianças. Onde não é tutelada a dignidade da mulher e da mãe, a ressentir-se do facto são de novo principalmente os filhos».
Bento XVI exorta os responsáveis a colocar os pobres em primeiro lugar, o que implica «que se reserve espaço adequado para uma correcta lógica económica por parte dos agentes do mercado internacional, uma correcta lógica política por parte dos agentes institucionais e uma correcta lógica participativa capaz de valorizar a sociedade civil local e internacional». O escândalo da pobreza manifesta a ineficácia dos atuais sistemas de convivência humana na promoção e realização do bem comum (cfr Concilio Vaticano II, Cost. past. Gaudium et spes, 69). Por isso torna necessária uma reflexão sobre as profundas raízes da pobreza material, portanto também sobre a "miséria espiritual" que torna o homem indiferente aos sofrimentos do próximo. A resposta deve então ser buscada antes de tudo na conversão do coração do homem ao Deus da Caridade (cfr Bento XVI, Enc. Deus caritas est), para conquistar assim a "pobreza de espírito, segundo a Mensagem de salvação anunciada por Jesus no "Discurso da Montanha": "Bem-aventurados os pobres de Espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mt 5,3).
Entre os vários pontos que o Santo Padre Padre foca, realço a pobreza dos mais novos. Escreve o Papa:
«Quando a pobreza atinge uma família, as crianças são as suas vítimas mais vulneráveis: actualmente quase metade dos que vivem em pobreza absoluta é constituída por crianças. O facto de olhar a pobreza colocando-se da parte das crianças induz a reter como prioritários os objectivos que mais directamente lhes dizem respeito, como por exemplo os cuidados maternos, o serviço educativo, o acesso às vacinas, aos cuidados médicos e à água potável, a defesa do ambiente e sobretudo o empenho na defesa da família e da estabilidade das relações no seio da mesma. Quando a família se debilita, os danos recaem inevitavelmente sobre as crianças. Onde não é tutelada a dignidade da mulher e da mãe, a ressentir-se do facto são de novo principalmente os filhos».
Bento XVI exorta os responsáveis a colocar os pobres em primeiro lugar, o que implica «que se reserve espaço adequado para uma correcta lógica económica por parte dos agentes do mercado internacional, uma correcta lógica política por parte dos agentes institucionais e uma correcta lógica participativa capaz de valorizar a sociedade civil local e internacional». O escândalo da pobreza manifesta a ineficácia dos atuais sistemas de convivência humana na promoção e realização do bem comum (cfr Concilio Vaticano II, Cost. past. Gaudium et spes, 69). Por isso torna necessária uma reflexão sobre as profundas raízes da pobreza material, portanto também sobre a "miséria espiritual" que torna o homem indiferente aos sofrimentos do próximo. A resposta deve então ser buscada antes de tudo na conversão do coração do homem ao Deus da Caridade (cfr Bento XVI, Enc. Deus caritas est), para conquistar assim a "pobreza de espírito, segundo a Mensagem de salvação anunciada por Jesus no "Discurso da Montanha": "Bem-aventurados os pobres de Espírito, porque deles é o reino dos céus" (Mt 5,3).
In O Amigo do Povo
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