Fez no domingo oito dias. Participava na Eucaristia. De repente caiu. As pessoas mobilizaram-se para lhe prestar auxílio e foram chamados os bombeiros. Tudo com a discrição possível. Também eu desci por momentos. No fim da Missa, ressaltei o gesto da comunidade que descobrira que o Cristo Eucarístico também estava no irmão tombado.
Neste domingo, apareceu na sacristia acompanhado de uma familiar. Vinham agradecer o meu gesto. Senti-me pequenino perante a simpatia, a delicadeza e o reconhecimento sincero que se evolavam das suas palavras e se espraiavam nos olhares. Que graças a Deus estava melhor, que fora um susto. Óptimo, amigo! Que o amor infinito do Pai sempre te acompanhe.
A Igreja, cada cristão, toda a comunidade crente, são chamados a ser no mundo peritos em humanidade, feita serviço, atenção, dedicação. Eu e a comunidade nada fizemos de especial. Cumprimos apenas, e naquele momento, a nossa vocação ao amor. Se não fôssemos capazes destes gestos, que estaríamos ali a fazer? Por isso, quem agradece sou eu. Sobretudo a nobreza do teu gesto que estimula o nosso pobre serviço.
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