Mário Soares
O ex-Presidente da República, Mário Soares, afirmou, nesta quinta-feira, que os casamentos entre homossexuais são uma questão de consciência, ao mesmo tempo que advertiu que não são esses os problemas fundamentais do país.
«Os casamentos entre homossexuais são questões de consciência complicadas, não são esses os problemas fundamentais... mas há certos radicais que querem ir adiante para mostrarem que são de esquerda», disse Mário Soares.
«Se estivesse na minha mão, agiria com mais prudência para acabar com as desigualdades sociais, dar mais prestígio ao trabalho, aos trabalhadores e aos sindicatos», sustentou.
Mário Soares respondia a uma questão colocada por um elemento da assistência após ter proferido uma palestra sobre a separação entre a Igreja e Estado desde a I República até à actualidade.
Socialistas católicos
"Nós entendemos que as prioridades do Governo deviam passar por melhor a Educação e a Saúde e pelo combate mais eficaz ao desemprego, à pobreza e às desigualdades sociais", disse ao CM o líder do movimento, Cláudio Anaia, referindo que "os casamentos gay fazem parte de um conjunto de propostas aberrantes, como a eutanásia ou a legalização das drogas e da prostituição". De resto, o líder deste movimento espera que, "pelo menos, haja referendo".
Santana Lopes
Pedro Santana Lopes escreve no seu blogue que "estava na cara" que José Sócrates iria tentar concretizar os casamentos entre homossexuais. "Com a proximidade política que têm, se Zapatero aprovou essa medida em Espanha, Sócrates iria tentar concretizá-la entre nós", sustentou o candidato do PSD à Câmara Municipal de Lisboa.
Segundo Santana Lopes, a estratégia do primeiro-ministro passa por ir "aprovando mudanças legislativas no plano das opções éticas e das regras fundamentais da organização social", para "compensar as suas decisões, pouco ou nada socialistas, na política económica e, por vezes, nos apoios sociais".
No mesmo texto, Santana comenta ainda que, "(...) politicamente, aí está a questão em cima da mesa, antes de acabar este mandato do Parlamento e do Governo".
Responsável pela pastoral da família na diocese de Lisboa
O diácono Romero, responsável pela pastoral da família na diocese de Lisboa, disse ao CM que a proposta de Sócrates"não surpreendeu" e admitiu que, "não tarda nada, avança a eutanásia".
Fonte: Correio da Manhã
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