QUARTA FEIRA
PALAVRA
Jesus, conhecendo a sua malícia, respondeu: «Porque Me tentais, hipócritas? Mostrai-me a moeda do tributo».
Mateus sublinha a malícia dos fariseus fazendo notar como Jesus conhece as suas intenções. E inicia-se a resposta de Jesus. Os fariseus são agora tentadores e hipócritas. Tentam a verdade de Deus e fingem com habilidade, atentando contra Jesus. Na moeda do tributo estará a resposta a esta situação.
MEDITAÇÃO
A pergunta surge aos olhos de Jesus como tentação. Ele que não confunde o seu Reino (de justiça, amor, verdade), com os reinos da história (condenados a um tempo, marcados pelo poder, pela força). Ele, cuja missão é tão só a de nos “salvar deste mundo”. Ele, cujo projecto é aproximar-nos do Pai. Da sua vontade. Do seu amor. A disponibilidade para acreditar, a disponibilidade para amar, a confiança em Deus é a nossa melhor moeda de tributo…
ORAÇÃO
A minha moeda, Senhor, tem a esfinge do nosso tempo: stress, desânimo, desconforto, ambiguidade, incerteza. Está marcada pelo desgaste do tempo! Transporta em tantas situações, sinais de injustiça, de busca de poder, de consumismo, de venda fácil. Está longe, quem sabe se demasiado longe, do desprendimento, da entrega, da libertação. Esquecida de ti, fechada em mil situações de egoísmos e vaidades. Reconheço-me necessitado de um maior tributo, selado pelo amor que em mim queres, desprendido de tudo o que do mundo não é de ti. Vem, Senhor, e enche-me de ti!
ACÇÃO
Procura ao longo do teu dia dar o tributo necessário a quem mais precisa: em atenções, em disponibilidade, em formas de solidariedade e de partilha. Liberta-te um pouco de tudo o que te sobeja para dar a quem mais precisa.
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