Na sua homilia, D. Antonino Dias, chamou a atenção para os problemas da pobreza e deixou vários apelos à Igreja desta Diocese.
“Os ricos, que surgem de todos os quadrantes, sem excepção, incluindo cristãos, prometem e voltam a prometer… Os pobres, esses dão e dão-se sem demora. Este é, com certeza, o maior e principal desafio para uma Igreja serva e pobre que sabe que, para ser credível, tem de viver de toalha à cinta, amando e servindo, de forma criativa, concreta e libertadora.”
“Não podemos permitir-nos a todos nós - Bispos, Padres, Diáconos, Consagrados e Leigos - que a rotina nos assalte e domine, e nos faça esmorecer ou desviar do essencial. Esta possível acomodação, que, aliás, é sempre uma ameaça, pode ter os seus custos: em vez de humildes servidores do Senhor nos irmãos, poder-nos-emos tornar em donos e senhores ensoberbecidos da Sua vinha, escravizando, tolhendo, desprezando, julgando, condenando e seleccionando com os critérios da simpatia e amizade, que nos fazem perder a autoridade e a dimensão profética da missão”, alertou o prelado.
D. Antonino Dias assegurou que “uma acção pastoral que não nasça da paixão por Cristo e pelo seu Povo, ou se reduz à mera celebração de culto apressado e de relacionamento frio com as pessoas, ou não passa de mera agitação social que cansa e enerva, leva ao funcionalismo que se ocupa, olha e contempla ao grande espelho das iniciativas pontuais, talvez pessoalmente gratificantes para quem as promove, mas pouco ou nada evangelizadoras”.
“Se não se considera o serviço da caridade como parte constitutiva da nova evangelização e da pastoral de toda a comunidade, não só falha o serviço, como também falha a evangelização que se converte em palavra vazia”, indicou.
In ecclesia
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