quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

O fosso social continua a ser enorme

A pobreza entre os residentes em Portugal baixou de 19%, em 2005, para 18%, em 2006. No entanto, o fosso social continua a ser enorme. Os 20% de portugueses com os maiores rendimentos auferem 6,8 vezes mais do que os 20% mais desfavorecidos.
À cabeça da tabela dos pobres surgem as famílias monoparentais, ou seja, em que apenas um dos cônjuges vive em casa com os filhos. São 41%. Estão também em situação de pobreza 40% dos que têm mais de 65 anos e vivem sozinhos.
Acresce a este rol os 38% de famílias numerosas, com três ou mais filhos ou crianças a cargo. Todas estas camadas populacionais apresentam, em 2006, taxas de risco de pobreza que são mais do dobro dos índices relativos ao total da população, que é de 18%. Mais: a tabela do Instituto Nacional de Estatística mostra que, se não recebessem qualquer prestação social, seriam 40% os idosos em pobreza, sendo 25% os que assim se definem mesmo após a transferência da pensão de reforma ou de sobrevivência.
( O título e os sublinhados são da nossa responsabilidade)

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