«As pessoas vão passar a nascer em casa ou a morrer em casa, para além daqueles que já andam a nascer pelo caminho», ironizou Manuel Alegre, ao abordar numa entrevista à jornalista Flor Pedroso, da Antena 1 a desertificação dos serviços públicos no interior.
«Parece que é isto que se está a fazer (desmantelar)», disse, acrescentando «não compreender esta política, não só das taxas moderadoras para tratamentos e cirurgias (uma dupla tributação), como a extinção de urgências e de Serviços de Atendimento Permanente e o encerramento de maternidades em zonas do interior, seja qual for a fundamentação técnica».
«Se tiram os serviços públicos do interior, as pessoas sentem-se abandonadas e desprotegidas, não foram criadas alternativas, as coisas não foram explicadas e é tudo feito por atacado», afirmou.
«As condições de vida das pessoas não melhoraram no interior e de repente tiram-lhes os serviços de saúde. As pessoas ficam aflitas», disse...
«Os portugueses não se dão bem com as maiorias absolutas, sobretudo aqueles que governam e perdem um bocado a cabeça com as maiorias absolutas», sublinhou.
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=76495
Tudo em nome da diminuição do Defice...mas o interior é que paga...deviam economizar noutras coisas, que nem vou referir, mas vou contar um episódio que se passou á pouco tempo comigo.
ResponderEliminarUma certa noite tive necessidade de ir ás urgencias a Lamego, onde paguei a quantia de 8,75€, dias mais tarde recebi em casa outro recibo, referente ao mesmo episódio para pagar 1,10€. Isto é ridiculo...um funcionário a perder tempo,gastar papel, impressora, envelope e selo, por 1,10€??Porque não me foi logo pedido aquando da saida? A isto eu chamo economia á "portuga". Agora vou lá de preposito para pagar?Quanto vou gastar?E aqueles que são de mais longe? Quem nos paga a nós?
Mas o importante é fechar hospitais...de prefencia no interior, uma vez pobres, sempre pobres!...
Este é o nosso pais Real,
Obrigado pela visita.
ResponderEliminarObrigado pelo testemunho. Com casos reais fica mais perceptível a calamidade política que nos (des)governa.
Asas da Montanha
Desculpem não assinei o meu post, foi esquecimento. Devemos sempre assumir as nossas opiniões/posições doa a quem doer.
ResponderEliminarArlete Ribeiro