domingo, 6 de janeiro de 2008

Ateísmo fundamentalista

São uma minoria, mas são aguerridos, fundamentalistas. Existe hoje um núcleo ateu ferozmente anti-Deus, anti-Igreja, anti-crentes.
Batem na mesma tecla: os pecados da Igreja ou que eles entendem como tal. E voltam sempre ao mesmo ponto, a inquisição.
Nós temos consciência que a Igreja simultaneamente santa e pecadora. Santa no Espírito de Deus que a assiste; pecadora nos pecados e faltas dos homens e mulheres que a integram. Por isso, João Paulo II pediu desculpa à humanidade pelos pecados dos cristãos ao longo dos séculos.
E os ateus? Algum dia pediram perdão pelos pecados cometidos contra os crentes e contra a humanidade? Quantos milhões não foram dizimados nos países dirigidos por regimes ateus? Basta reparar no que aconteceu nos tempos de Lenine, Estaline, Mao, Pol Pot, etc, etc
Não, para isso não olham. Preferem ver o cisco nos olhos dos outros a enxergar as traves que estão nos seus.
Penso que Cristo tem razão: "Sede simples como as pombas, mas espertos como as serpentes".
Não nos podemos deixar levar por este pequeno grupo fanaticamente ateu. Precisamos de uma opinião pública que não tema assumir os seus valores e dar a cara por eles. Sem autismos, sem convencimentos balofos de que somos intocáveis. Antes com humildade, sabendo reconhecer as nossas deficiências, abertos à verdade que o Espírito de Deus espalha por todas as pessoas.
Há ateus e agnósticos sinceros, dispostos a fazer a caminhada de encontro à verdade. Com estes aprendemos. Agora com um ateísmo feroz, cego, anti tudo o que cheire a fé, é muito difícil o diálogo. Temos assumir os nossos valores sem demissão. Com a tolerância e a compreensão que nos vêm do Evangelho.
Só na paz, crentes e ateus, serão capazes de dialogar, de fazer pontes.

1 comentário:

  1. Falta serenidade para falar quando se tem alguém assim de difícil diálogo pela frente!Serenidade,firmeza e inteligência para aceitar o que o outro está a dizer, mas para nunca abandonarmos os valores e crenças que nos regem!Não devemos falar para magoar, como acontece quando focam sempre a questão da inquisição,as nossas palavras não devem levar agulhas bem aguçadas, devemos falar para compreender que cada um tem o direito de acreditar no que bem entender e sobretudo, para podermos perdoar, aceitando o outro tal como ele é! E depois, basta ser firme e quando isso acontece, ficamos, pelo menos eu fico, com a sensação de que não impusemos, apenas propusemos, e com a certeza de que nada nos foi imposto também....

    Abraço sereno

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.