Existe a célebre inveja nacional. Se a família do meu vizinho tem um mercedes, vai de férias para a Tailândia, usa roupas das melhores marcas, a minha família não é inferior, nem posso ficar atrás, nem que seja à custa de empréstimos.
Perdeu-se a educação para a poupança. Logo ganha, logo gasta. Depois surgem os imprevistos e é um "deus me acuda"! Aliás até se conta que muitas famílias, enquanto têm dinheiro, é uma correria para os grandes espaços comerciais à busca do bom e do melhor. A partir do meio do mês... toca a pegar na cadernetazinha e comprar fiado na mercearia mais perto...
Um amigo meu ouviu este comentário a uma família espanhola que vive na fronteira: "Os portugueses são pobres, mas em Audis e BMW, devem ser os mais ricos da Europa. Vaidades."
A banca esmera-se para captar clientes e oferece créditos fáceis. Tem grande responsabilidade neste género de empréstimos fáceis. Devia ter legislação adequada, não é emprestar a torto e a direito. Os portugueses têm alguma dificuldade em lidar com a publicidade e deixam-se levar muito por ela. Não sabem distinguir o essencial do acessório, em inúmeros casos.
O Único crédito que as pessoas deviam ter era o da casa, e de uma casa ao nível não dos seus sonhos das das suas possibilidades financeiras. Crédito para carro? Para roupas? Para férias? Para...? Habituarmo-nos a viver com os pés no chão e deixar a mania de levarmos uma vida muito acima das nossas possibilidades reais...
É claro que o desemprego é uma calamidade nacional, mas também há quem não queira trabalhar nem sujeitar-se a um trabalho qualquer...
É escandalosa a diferença que existe nos ordenados em Portugal. Enquanto uns ganham loucuras, outros ficam-se por misérias. Aconselho a lerem o último número da Visão.
É notório que para este governo o deus é o déficit, as pessoas não contam. A pobreza aumenta, há fome silenciosa, os ordenados não sobem nada em comparação com o custo de vida.
A nossa democracia é muito rudimentar ainda. Falta uma forte opinião pública que obrigue os políticos e empresários a estarem mais atentos e a não fazerem só o que lhes interessa. No Norte da Europa a opinião pública é fortíssima e controlam devidamente a actividade governativa. Somos um povo habitualmente egoísta, "logo que não chova no meu quintal, estou-me borrifando para os outros..."
Noémia F. Sá Gonçalves, Lisboa (enviado por email)
Jesus
ResponderEliminarO maior Homem na história, JESUS CRISTO, não teve nenhum empregado, no
entanto chamaram-no Soberano.
Não teve nenhum diploma, no entanto chamaram-no professor.
Não tinha nenhum medicamento, no entanto chamaram-no Doutor.
Não teve nenhum exército, no entanto os reis temeram-no.
Não ganhou nenhuma batalha militar, no entanto conquistou o mundo.
Não cometeu nenhum crime, no entanto o crucificaram.
Foi enterrado num túmulo, no entanto vive hoje.
Sinto-me honrado por servir tal chefe que me Ama!
Se você crê em Jesus Cristo, envie isto a todos os seus amigos e não
simplesmente ignore. Mas se ignorar, lembre-se do que Jesus disse:
"Se me negar na frente dos homens, negá-los-ei na frente do meu Pai no
céu".
As pessoas vivem para este mundo...por isso se preocupam tanto com as aparências,que, em muitos casos, não passam disso mesmo, aparências!!!
ResponderEliminarBeijinho sereno
É certo que a avalanche consumista da sociedade contemporânea é a principal causa para estes dramas sociais, acompanhado da falta de cabeça e de planeamento de muitos portugueses.
ResponderEliminar(entenda-se planeamento como gestão associada à relação entre capacidade financeira e ambições pessoais ou familiares)
O dinheiro é uma coisa séria. E os problemas com créditos são transversais à sociedade. Há médicos e engenheiros (gente com ordenados acima da média) com 15(!) créditos a recorrer ao banco alimentar
Para além dos bancos acrescente-se as "Cofidis" e afins.
Um crédito é uma coisa séria, não serve para a futilidade...
Cumprimentos
Obrigado pela visita e pela refiexão com que cordo.
ResponderEliminarMuita PAZ.+