segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Uma mãe ... muitas mães

O marido, os três filhos pequenos, um lar para cuidar, o pai doente, o emprego... É a primeira a levantar-se e a última a deitar-se. Ainda o Sol dorme, já ela labuta; já o Sol dorme profundamente e ainda ela vigia.
Não, não tem empregada doméstica, não tem posses para tal. Sobra tudo para ela. Sim, tem máquina de lavar roupa, louça, secagem. Isso tem.
O marido não a ajuda nas tarefas domésticas, porque não sabe, não tem jeito, sente-se mal (ai, estas sogras nunca mais aprendem!), mas colabora doutra forma: acompanha os filhos na execução dos trabalhos de casa, executa algumas reparações domésticas, trata do cão, do gato, dos coelhos e das galinhas. Colabora à sua maneira. Ela não se queixa do marido. Gosta demais dele e respeita-o. Aliás é mútuo.
O pai doente mora perto com a mãe, já velhinha e incapaz. Que carinho, que desvelo, que atenção esta mulher dedica ao seu pai! Nunca se desculpa com o emprego, a família, a casa. Somente aparece, está, ama.
No emprego, é uma verdadeira profissional. Sempre alegre, cooperadora, amiga, disponível.
Não se queixa da vida, do cansaço, porque não tem tempo para queixumes... Somente vive entusiasticamente cada momento.
"- Não há nenhum dia em que não tenha um conversa muito pessoal com cada um dos meus filhos. Quero estar presente nas suas vidas."
Por isso vai com eles à Eucaristia, ou melhor, os miúdos vão com os pais, rezam todos os dias um bocadinhos juntos, brincam imenso, especialmente na tarde dos domingos. No tocante ao acompanhamento da vida escolar, isso é uma tarefa confiada ao pai, mas ela está a par...
Neste dia de Nossa Senhora, concebida sem pecado, quero recordar especialmente esta e todas as mães que continuam a encharcar o mundo com canteiros de amor.

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