Ó tempo, não voltes para trás...
"Muitos queixam-se do seu tempo, como se tivessem sido melhores os tempos antigos. Porventura não murmurariam igualmente se pudessem voltar aos tempos dos antepassados? Sempre julgas melhor o tempo passado, simplesmente porque não é o teu" - Santo Agostinho
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ResponderEliminarSenhor Padre Carlos:
Há casos e casos - assim como há Carlos e Carlos, com o devido respeito...
Tal como o tempo, melhor dizendo, como as pessoas (sem Deus) estão actualmente - muitíssimo pior, moral e espiritualmente, pelo menos, do que antes do sinistro/comunista 25 de Abril! -, era mil vezes preferível ficarmos pelo desenvolvimento natural do "Estado Novo" (democracia prudente e discreta) de Marcelo Caeteno, que aliás já concedia muitas liberdades, talvez até demais...
Tem dúvidas a tal respeito, bom amigo, como Padre e como Cristão?
Eu não tenho, como Cristão e como leigo, absolutamente, por mal dos pecados de todos nós (embora mais duns do que doutros)...
"Que adianta ganharmos o mundo inteiro, se viermos a perder (por isso mesmo) a nossa alma?!" (Jesus)
Respeitosos cumprimentos natalícios.
C.a.
P.S.: Ó tempo, volta para trás quanto ao mal, e para a frente quanto ao bem! Certo?
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Como penso que reparou, a frase não é minha, é de Santo Agostinho.
ResponderEliminar~~~
ResponderEliminarReverendo Senhor Padre Carlos
1. O texto é de Santo Agostinho, mas o título (que se presta a equívocos) usado no corrente post, não é dele...
2. Quanto a mim (um mero leigo), e salvo melhor opinião, Santo Agostinha teria querido dizer apenas o seguinte:
a) Não devemos queixar-nos do nosso tempo presente no que concerne a factos e costumes moral e espiritualmente positivos...
b) O tempo dos nossos antepassados não é, objectivamente, o tempo da nossa juventude, pelo que seria sem dúvida um risco temerário, no mínimo, ansiar voltar aos tempos de gerações anteriores à nossa (de cada um de nós), desconhecendo concretamente os respectivos riscos (caso fosse possível), ainda que só por desejos...
c) Mesmo assim, desejar, saudavelmente ou no bom sentido, não é o mesmo que "murmurar" no mau sentido (como refere Santo Agostinho), em relação à actualidade...
d) "Julgar" o tempo passado só porque não é o nosso tempo, é uma coisa (geralmente negativa); porém - como o senhor Padre certamente concordará comigo -, anelar tudo o que é bom do passado, em relação às tritezas e desgraças imorais e iníquas do presente, acho sinceramente não só é positivo, como também poderá ser até uma virtude (espiritualmente falando)...
Cordiais saudações natalícias para si e sua família.
José
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Ah! O que lhe chamou a atenção foi o título! Muito bem, o título é da minha autoria.
ResponderEliminarMuita paz.
Bom Padre Carlos:
ResponderEliminarA mim parece-me que o título não foi da "sua autoria", desculpe contrariá-lo... :)
Mas isso não interessa nada...
Porventura, não o parafraseou da canção: "Ó tempo volta para trás" de António Mourão, ou alternativamente, dum recente comentário no blogue Mansidão?
É que, aparentemente, há coincidências a mais...
Além disso, como o senhor tem andado a "malhar" no Sócratas e no seu nesfasto governo de inspiração marxista - isso, dê-lhes, que eles bem merecem! -, até pensei que tivesse mudado de opinião (efeitos obamaníacos!) desejando que o seu governo (dele) não mais voltasse para trás, mas que marchasse em frente contra algum eventual icebergue, a fim de afundar-se ou estatelar-se...
Respeitosos cumprimentos de Natal.
Teo