quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

60º aniversário da aprovação da Declaração Universal dos Direitos Humanos


Hoje é o Dia dos Direitos do Homem.
A esta hora, no Salão Nobre do Palácio de S. Bento, decorre a cerimónia de atribuição do Prémio e das medalhas de ouro, presidida pelo Presidente da Assembleia da República.
D. Manuel Martins, Bispo emérito de Setúbal, é uma das personalidades que está a ser distinguida pelo Parlamento da República na cerimónia de atribuição do Prémio Direitos Humanos 2008.
Juntamente com D. Manuel Martins serão distinguidos Francisco Sá Carneiro e Maria Lamas, ambos a título póstumo, bem como Mário Soares, todos “pelo seu papel relevante na defesa dos direitos humanos, tanto na vigência do Estado Novo, como após a instauração da democracia em Portugal”.
O Júri do Prémio Direitos Humanos constituído no âmbito da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias e composto pelos Senhores Deputados Osvaldo de Castro (Presidente), Ricardo Rodrigues (PS), Guilherme Silva (PSD), António Filipe (PCP), Nuno Teixeira de Melo (CDS-PP), Helena Pinto (BE) e Heloísa Apolónia (PEV) atribuiu o Prémio Direitos Humanos 2008, no Ano Nacional do Voluntariado nos Bombeiros, aos Bombeiros Voluntários Portugueses, para este efeito representados pela Liga dos Bombeiros Portugueses.
Parabéns a todos os distinguidos. É justo.
Olhando com mais atenção para dentro do mundo católico, queria colocar esta questão: que leigo, padre ou bispo no activo mereceria hoje esta distinção?
Se há alguém que deveria ser incansável arauto dos direitos humanos, esse deveria ser o cristão.
Tanta gente espezinhada, explorada, ofendida, manietada. Tanta gente sem voz nem vez.
E tantas vozes que se deveriam erguer e permanecem caladas.
"Vão beijar-se a justiça e a paz" (Salmo 85). Deus não falha. E nós?

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