Em cada ano, costumo ler com interesse as várias mensagens de Natal que os Bispos de Portugal dirigem aos seus diocesanos.
Este ano, pensei para os meus botões: "Hum! Já lá vão mais de 12 meses após o célebre desafio papal à Igreja Portuguesa: 'É preciso mudar'. Tempo suficiente para amadurecer ideias, projectos, intervenções... Por outro lado, a grave crise económico-social que afecta os cidadãos deste país - os cristãos são cidadãos - ... Está criado o ambiente e a necessidade para mensagens episcopais novas e iluminadoras da situação!"
Engano. Perdoem-me a rudeza da franqueza, pura decepção. Exceptuando o Bispo da Guarda, o resto ficou-se por uma mediania que aflige. Apetece a perguntar: "Em que mundo vive a nossa hierarquia?"
Por este meio, venho desejar ao amigo Sr. Padre Carlos um Santo e Feliz Natal.
ResponderEliminarDo mesmo modo e em nome da associação que presido " Inter Futsal Tarouca " lhe desejamos um bom Natal e um Prospero ano novo.
Guilherme Gouveia
Há tanta gente à espera de uma palavra que se faça eco da Palavra.
ResponderEliminarHá tanta gente há espera de uma palavra em forma de presença.
Há tanta gente à espera de uma presença em forma de palavra.
Enquanto ela não vem de nós, ela vem até nós.
Os pobres e os que sofrem estão a pronunciá-la continuamente. Tingida de dor e ardendo de esperança.
Como disse o Concílio, «o futuro pertencerá àqueles que derem ao mundo um pouco de esperança».
Não recusemos a esperança que nos chega em forma de Menino. «A esperança (proclamou Charles Péguy) espanta o próprio Deus».
Continue sempre, querido Amigo.
A Igreja e a Humanidade precisam de pessoas e de pessoas como o senhor Padre Carlos.
Abraço.
Que, neste Natal, cada lar seja Belém (casa do Pão).