O seu pai era comerciante. Faleceu quando o filho era muito novo, uma criança. E foi este menino-homem que ficou a cuidar do negócio do pai. As dificuldades foram mais que muitas, mas nada o deteve. O pequeno comerciante estudou, fez o 12º ano.
Depois criou na sede do seu concelho a primeira livraria. Foi um sucesso. Mais tarde aventurou-se por novas iniciativas e é hoje um empresário bem sucedido.
Já casado e pai de filhos, o jovem empresário conclui com êxito a sua licenciatura. Ah! Nunca deixou de estar empenhado civicamente, desde a política ao associativismo. E se alguém tem muito que fazer, ele é um deles...
Na vida deste homem, existem dois amores: a família e o trabalho. O tempo que pode - e até o que não pode - dedica-o à associação a que actualmente preside, também esta com uma nova dinâmica.
Pois foi este empresário bem sucedido que recentemente me disse que nas suas empresas não havia "ceias de Natal". Existem momentos de confraternização, de convívio, mas fora da época natalícia. Também ele acha que estas "ceias de Natal" desfiguram e tiram brilhantismo à CEIA de Natal.
Ainda bem que não sou só eu a pensar assim...
As ceias de natal servem para juntar os grupos, a associação ou outras entidades antes do natal para se ter tempo para a família no dia 25, para orar em família.
ResponderEliminarQuanto a esse empresário, está bem na vida porque até no natal é assim, e se é assim no natal fará no resto do ano, veja os trabalhadores que por lá passaram e a ditadura que a empresa é.
Eu concordo também que anda por aí muita ceia de Natal. Afinal, todos se queixam da crise e é assim, em inúmeras ceias de Natal que se supera a dita crise? Ainda há pouco alguém me dizia que tinha dispendido cerca de 43 euros em ceias de Natal...
ResponderEliminarMas vejamos: se a empresa é ditadora(o que desconheço, nem vem ao caso), pelo menos é coerente, sendo ditadora, não faz ceias de Natal. Agora imaginai outras tantas associações, instituições, grupos, etc. que durante o ano se assemelham a ditaduras com imensas quezílias e desencontros e depois no Natal parece que são todos amigos...mas não são coerentes!!!
E sim, estas comezainas todas tiram sentido a muita coisa...O que é que diz o povo? O que é demais é moléstia...
Beijinho sereno***
Concordo inteiramente, Ana Patrícia. Certas "ceias de Natal" não passam de "festivais de hipocrisia". Todas? Não. Certas.
ResponderEliminarNunca trabalhei nas empresas do empresário de que falei no blog, nem conheço o seu modo de funcionar para me pronunciar, nem era isso que vinha ao caso.
O que quis realçar foi o facto de alguém que se lançou na vida, não ficou à espera do "emprego na Câmara", foi criativo e inventivo, apostou e venceu. E já agora, criou vários postos de trabalho...
E não seria nada mau para esta zona que então aparecessem muitos "ditadores" destes! Nenhuma empresa se mantém sem uma direcção forte, decidida, disciplinadora.
Elogio da ditadura? Não. Bastaram 48 anos.
Só que da disciplina democrática à ditadura vai uma distância incomensurável.
Felizmente ainda há instâncias onde os trabalhadores podem expor as suas razões...