1. O filho mais novo do primeiro-ministro, José Sócrates, foi assaltado na passada sexta-feira, perto de casa em Telheiras, por quatro indivíduos que o ameaçaram com facas.
2. A PSP "interceptou" hoje cerca de 30 indivíduos na sequência dos actos de violência que levaram à morte de um jovem de 19 anos esfaqueado no tórax no Colégio Pina Manique, da Casa Pia de Lisboa.3. A Amnistia Internacional (AI) felicitou Portugal por se ter disponibilizado a acolher os prisioneiros de Guantanamo que não podem regressar aos países de origem, sugerindo aos restantes países da União Europeia (UE) que lhe sigam o exemplo.
Em primeiro lugar, a minha solidariedade às vítimas. A vítima não tem cor, continente, posição social. É vítima e pronto. A dignidade da pessoa humana está antes de tudo e acima de tudo.
Depois destas e de muitas mais que nunca chegam às páginas dos jornais nem aos ecrãs das TVs, devemos perguntar se este país não perdeu de vez o juízo...
Depois vem o governo gozar com a nossa cara e garantir que Portugal é um país seguro... Respeito é o mínimo que os governantes devem aos cidadãos em democracia!
Parece que não são só telenovelas que Portugal importa do Brasil. Também a violência. E pelos factos, nesta matéria, somos óptimos alunos...
As leis são benévolas para os criminosos e inflexíveis para com as vítimas.
A desculpabilização está hoje na moda. Os meninos são violentos, malcriados, insolentes, agressores? Ah! A culpa é das famílias, da sociedade, do desemprego... Onde está a responsabilização pessoal? Então os marginais são robots? Não são pessoas? Não hão-de responder pelos seus actos?
Tudo se faz para "deitar abaixo" a família, para a desresponsabilizar da sua missão educativa, esquecendo que aquilo que "o berço dá, a tumba o leva"...
Então as famílias de hoje já não têm pulso para "endireitar" os filhos? Que pais temos? Merecem o nome de pais? Para quando a obrigatoriedade de formação a sério para se ser pai/mãe? Para quando a responsabilização dos pais pelos comportamentos dos filhos?
Ninguém fala de "educação para os valores". Não se educa para nada. Nem sequer para o respeito pela vida. E onde reina o vazio...
Deus é corrido da vida das pessoas, das famílias e da sociedade ( o episódio da retirada dos crucifixos das escolas é muito significativo). Seca-se a fonte e depois queremos ter a água?
Para quando um movimento cívico, aberto a todos, independentemente de simpatias partidárias, religiosas ou rácicas, que exija:
- segurança de pessoas e bens,
- maior justiça social;
- transparência que ultrapasse definitivamente as malhas da corrupção, do suborno, da manipulação;
- protecção da família, exigindo que desempenhe cabalmente o seu papel educativo;
- uma educação para os valores.
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