segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O ano de 2009 anuncia-se carregado de dificuldades

O primeiro-ministro tem-no repetido. 2009 será muito difícil. Outros políticos, comentadores avisados, estudiosos destas coisas, todos insistem no mesmo. DOIS MIL E NOVE SERÁ MUITO DIFÍCIL.

Agora vem o Procurador-Geral da República (PGR), Pinto Monteiro, avisar para “uma explosão de violência” em 2009, através do crescimento do número de casos de criminalidade violenta.

Em declarações à ‘Rádio Renascença’, Pinto Monteiro considerou que, fruto da conjugação dos dois fenómenos que mais o preocupam, o desemprego e a exclusão social, “a criminalidade violenta, que é aquela que pode atingir qualquer cidadão indistintamente, está a aumentar no mundo e também vai aumentar em Portugal”.

O PGR mostra-se ainda preocupado com outro tipo de crime, de índole económica, cujo combate é o “mais difícil de fazer”. No entanto, Pinto Monteiro mostra-se esperançado “que haja uma maior expressão do Ministério Público especialmente no combate ao crime económico e à corrupção, que é um combate extremamente difícil, que haja uma nova imagem do Ministério Público, que esteja ao serviço do cidadão” e que estes “saibam que está a contribuir para uma justiça mais actuante e mais célere”.
In Correio da Manhã

A crise é mundial? Sem dúvida. Mas não esqueçamos que, antes da crise mundial, já Portugal estava em crise há bastante tempo. Há quantos anos nos mandam apertar o cinto com a promessa que depois tudo vai melhorar???

O povo diz que um homem prevenido vale por dois. Então se todos sabemos que o ano que se aproxima vai ser difícil em todos os aspectos há que colocar os pés na terra, arregaçar as mangas e ... irmos à vidinha. A lamúria e o queixume resolvem alguma coisa? Nada. A crítica pela crítica, o "bota abaixo" resolve alguma coisa? Nada. O que resolve? Mais trabalho. Há que lançar mão a tudo que aumente a produção e a satisfação das necessidades das pessoas. Há que combater em nós e nos outros toda a forma de corrupção. Há que poupar mais e jogar menos para as aparências. Há que fazer regressar às famílias os grandes valores de que um capitalismo selvagem tem feito troça. Há que ser mais exigentes para com os políticos: mais verdade, mais trabalho, menos querelismo estéril, menos despesismo. O exemplo de poupança deveria vir deles. Há que estar atento, pois vigilantes estaremos mais seguros.
Sobretudo há que manter a esperança. Os nossos antepassados ultrapassaram o Cabo das Tormentas, transformando-o em Cabo da Boa Esperança. E nós não vamos ultrapassar o "nosso cabo das tormentas", que dá pelo nome de 2009???
Claro que podemos.

1 comentário:

  1. Dificuldades.. paraalguns..
    Sr. Padre; não quer, comentar (estupidez)da noticia inserida no jornal O SOL onlin de hoje, sobre a iurn???
    Máfia pura.
    As autoridades não investigam'
    Dr. Márinho Pinto esta IURD quando for à falência tambêm vai ser nacionalizada.
    VERGONHA.. VERGONHA.
    Só espero que as ramificações não se estenda a certos politicos de Tarouca.

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