Até o governo reconhece. O secretário de Estado Adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, fala de «elevados níveis» de adesão à greve.
De facto esta é uma greve histórica. Os professores mais uma vez se manifestam esmagadoramente contra a avaliação de desempenho, actualmente em vigor.
Aqui há que esclarecer duas coisas:
1. Os professores querem ser avaliados. Aliás sempre o foram.
2. Os professores contestam, muito justamente, a actual forma de avaliação, que é realmente algo de monstruoso, mesmo com os últimos remendos introduzidos pelo Ministério da Educação.
Os sindicatos falam numa adesão à greve superior a 90%. Não custa a acreditar. Quem está por dentro sabe bem da insatisfação provocada por um processo de avaliação que ronda a iniquidade.
Penso que é chegado o tempo do bom senso. De todos. A começar pelo governo. A continuar nos sindicatos. É tempo de diálogo. Sério, sem preconceitos, justo.
A escola existe por causa dos alunos. Ora são estes as maiores vítimas. Com professores desmotivados e desprestigiados, imersos em infindas tarefas burocráticas relacionadas com a avaliação, que tempo e que disponibilidade lhes restam para as tarefas docentes?
Não acham que é tempo da actual maioria ter um ar de bom senso e acabar esta guerra com os docentes que se prolonga desde o início da governação?
Não acham que é tempo do Presidente da República tomar uma posição?
Lá diz o nosso povo dividir para reinar é o que o nosso governo faz mas desculpem o dezabafo são como os burros só vem em frente.
ResponderEliminarparem escutem e olhem à vossa volta o povo não está satisfeito e não são só os professores o sidadão anonimo anda cançado com tanta propotencia a sorte deste Gouverno é que soumos um pais de gente ordeira se assim não fosse não sei o que seria. Vejamos à empresas que por motivos economicos por vezes falta de encomendas contra a vontade dos empresarios tem que fechar portas e mandar para o dezemprego dezenas de trabalhadores o banco do estado muitas vezes tem sido o proprio a empurrar para a falencia empresas que erão viaveis negando-lhes qualquer apoio para as salvar e salvar os postos dos trabalhadores não o fazem mas em contra partida para salvar os banqueiros ai estão eles a fazerem o papel de boszinhos será que não é para se salvarem a eles proprios governantes e seus amigos?