Época de Natal. Para as crianças significa prendas, prendas e mais prendas. Hoje, em vez da magia do presépio, existe a magia das prendas.
Tempo de grave crise económico-social. E o pior ainda está para vir!...
Claro que as crianças querem isto e mais aquilo e mais aqueloutro... Porque o colega tem, porque viram na televisão, porque gostavam...
Os pais devem explicar aos filhos porque não podem ter tantos presentes.
Mesmo que a criança diga que gostava de ter aquele brinquedo que os amigos têm, a mensagem que os pais devem fazer passar é a de que nem sempre é possível ter tudo e que o dinheiro custa a ganhar.
Por muito dura que seja, a verdade é sempre preferível à mentira e ao engano. As crianças compreendem isso, mesmo que pareça que não.
O comportamento dos pais também servirá de exemplo para os filhos. Se os pais são gastadores e consumistas, mas depois dizem aos filhos que não podem ter mais prendas porque não têm dinheiro, a mensagem sai furada. Porque aquilo que as crianças vão seguir é o comportamento dos pais.
Tenhamos presente que nem sempre o que é caro é o mais apreciado pela criança. Todos sabemos disto. Às vezes os pequenos dão mais importância a uma prenda barata do tio do que à cara dos pais...
A grande prenda é o amor e carinho que se oferece, o tempo que se dedica aos petizes, a conversa franca e verdadeira que se estabelece, a empatia que se cria.
E se é cristão, ofereça um presépio simples à sua família, ajude o seu pequeno a fascinar-se pelo Deus-Menino, conte-lhe detalhadamente as peripécias do nascimento do Salvador, reze com ele.
Já agora, ensine-o a dar prendas também. Diga a verdade: milhões de crianças da idade dele nunca tiveram uma prenda! Então por que razão não pega nalgumas para as oferecer a quem nunca teve? Se o ensinar a ser solidário, estará a dar-lhe a prenda que, mais tarde, lhe agradecerá penhorado.
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