Um profissional criou expectativas de progressão na carreira, porque foi competente no seu trabalho, deu o seu melhor. Depois, viu-se suplantado pelo poder da "cunha" ou porque o chefe pensou de outra maneira.
Um aluno esforçou-se, até achou que fez um belo exame. Depois a desilusão. Nota baixa.
Um agricultor olhou para a sua vinha ou pomar que tratara com dedicação e zelo. Pensava que iria ter excelente colheita. Mas uma valente trovoada trouxe a desilusão.
Aquele casal que levara uma vida certinha, parecia que tudo corria sobre rodas. Um dia, a casa veio abaixo. Um deles diz para o outro: "Já não sinto nada por ti".
Aqueles pais criaram o filho e educaram-no o melhor que souberam. O rapaz até correspondia. Feliz, educado, trabalhador. No coração dos pais, a enorme ilusão de um futuro risonho. Um dia uma maldita companhia levou-o ao precipício da droga.
Alguém se apaixona e vive intensamente esse amor. O outro, a outra até parece corresponder. A situação prolonga-se. Um dia surge a declaração. E a resposta tão ansiada foi uma desilusão. Que só gostava dele, dela, como amigo, amiga, mais nada.
Enfim, casos como estes aparecem aos montes todos os dias. E deixam verrugas de sofrimento em muita gente.
Há que não ser refém da desilusão. Libertar a alma, respirar fundo, olhar em frente. Mesmo carregando a ferida que só o tempo cura. Nenhuma situação merece o preço do aniquilamento de quem sofre. Aliás, podemos aprender sempre, mesmo com as situações mais dolorosas, amadurecendo e crescendo por dentro.
Muita gente reage ao infortúnio fechando-se, cismando, cismando. tantas vezes auto-destruindo-se. Há que olhar em frente, recomeçando sempre, acreditando. E se enfrentássemos o futuro como Sexta-Feira Santa o faz em relação ao Domingo de Páscoa? Na certeza da vitória da esperança.
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