No sábado, na vigília pascal, Bento XVI também cumpriu a tradição e baptizou sete adultos, um dos quais um antigo muçulmano.
Magdi Allam, natural do Cairo, é editorialista do Corriere della Sera e um dos maiores críticos do islão.
Numa carta que dirigiu ao seu diário, ontem publicada, Allam afirma que, muito para além do terrorismo, "a raiz do mal é inerente a um islão psicologicamente violento e historicamente conflituoso".
Lembrando que no passado foi um "muçulmano moderado", o editorialista, de 56 anos, afirma que "se libertou do obscurantismo de uma ideologia que legitima a mentira e a dissimulação, a morte violenta (...) e a submissão à tirania".
Allam, que tem protecção policial, por causa das ameaças de morte que os seus artigos já lhe valeram, lamentou que "milhares de muçulmanos convertidos sejam obrigados a esconder a sua fé por medo de serem mortos pelos terroristas islâmicos". E considerou que ao aceitar baptizá-lo publicamente Bento XVI "está a lançar uma mensagem explícita e revolucionária a uma Igreja que até agora foi muito prudente na conversão dos muçulmanos".
Apenas dois reparos:
1. A maior mesquita da Europa situa-se em Roma, sede do cristianismo.
2. Na Arábia Saudita, sede do islamismo, a Igreja não tem autorização para construir uma igreja. E os 900 mil católicos que aí vivem são obrigados a praticar o culto às escondidas.
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