"Soube-me bem aquele tempinho diante do Santíssimo Sacramento! Então aqueles momentos de silêncio foram divinais. Sinto-me agora outra pessoa, não sei!..." - Assim se manifestava ela hoje, ao fim da adoração ao Santíssimo Sacramento.
Quaresma é tempo de oração mais intensa. Individual, familiar e comunitária.
Permita-me, amigo (a), tem procurado rezar? Mais? Melhor? Que lugar tem dado à Palavra de Deus?
Em cada semana da Quaresma, há um dia em que prolongamos um bocadinho mais a Celebração num dos povos. Presidi à Eucaristia numa capela da Paróquia. Hoje foi lá. No fim, alguém vem, recatadamente ter comigo e entrega-me dinheiro, dizendo para eu fazer o favor de colocar na caixa da renúncia, situada na Igreja, pois ela não sabe se o poderá fazer pessoalmente. Disse-lhe que a Quaresma ainda não tinha acabado. Respondeu-me que sabia isso, mas que até ao momento tinha sido aquilo o fruto da sua renúncia.
Quaresma é um tempo penitencial. Temos renunciado? Temos consciência que a renúncia não só ajuda à nossa libertação pessoal como é prova de amor para com tanta gente necessitada?
E como vamos de renúncia a palavras feias, gestos egoístas, críticas destrutivas, indiferenças em relação aos outros, preguicites, respeitos humanos na vivência e anúncio da fé, apego subserviente a televisão, computador, modas, superficialidades, jogos, etc, etc?
Vá, se ainda não arrancou, peço-lhe que não perca mais tempo. Aproximamo-nos do fim da Quaresma. Arranque! Mais vale tarde do que nunca. Não queira chegar à manhã radiosa e libertadora da Páscoa de mãos a abanar....
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