Parece-me interessante, dado que o autor pediu a sua publicação, que os caros visitantes tenham acesso a este testemunho. Todos lucraremos em deixar-nos interpelar por ele.
Obrigado a esta pessoa pela coragem do testemunho.
"Sou católico mais ou menos praticante. Vou à Missa quase todos os domingos, recebi todos os sacramentos que são exigidos pela Igreja a um católico, mas nem sempre tenho tempo nem tudo o convém a um bom católico.
Falta-me fé. Não arranjo tempo para quem precisa de mim, para dar atenção aos filhos, para visitar doentes, para oferecer um sorriso a quem está triste. E muito mais me falta…
Este ano não tive tempo para desculpar os meus pecados, nem para pedir perdão a Deus, porque no dia das confissões andei a trabalhar. Não arranjei um bocadinho de tempo para descarregar o lixo que se encontra na minha alma, nem para pedir ajuda, pois tive vergonha de falar com o sr. Padre.
No dia de Páscoa, na Eucaristia e no momento da Consagração, Deus olhou para mim e bateu-me na alma e eu não a pude abrir porque ela estava enferrujada.
No momento da comunhão, não sei o que me aconteceu. Quando passou por mim e eu não O recebi, senti tão grande angústia por ver passar ao lado o Amigo Ressuscitado. E eu neguei-o! Pedi-lhe perdão por não ser digno que ele entrasse na minha casa. Ainda me deu a tentação de O meter no meio do meu lixo. Desisti de O ofender mais, porque seria mais um pecado a juntar à lista de muitos.
Mas não desisti de amar e prometi-Lhe que vou limpar o entulho da minha alma para depois ir à procura do amor, porque Deus é Amor. Sofri tanto no domingo de Páscoa! Só Deus é testemunha.
Peço-lhe para publicar no Sopé da Montanha para que outros como eu sintam que não estão sozinhos. Deus, quando chega a hora, bate à porta.
Não me identifico porque tenho vergonha.
M.P.
Obrigado e desculpe.
Falta-me fé. Não arranjo tempo para quem precisa de mim, para dar atenção aos filhos, para visitar doentes, para oferecer um sorriso a quem está triste. E muito mais me falta…
Este ano não tive tempo para desculpar os meus pecados, nem para pedir perdão a Deus, porque no dia das confissões andei a trabalhar. Não arranjei um bocadinho de tempo para descarregar o lixo que se encontra na minha alma, nem para pedir ajuda, pois tive vergonha de falar com o sr. Padre.
No dia de Páscoa, na Eucaristia e no momento da Consagração, Deus olhou para mim e bateu-me na alma e eu não a pude abrir porque ela estava enferrujada.
No momento da comunhão, não sei o que me aconteceu. Quando passou por mim e eu não O recebi, senti tão grande angústia por ver passar ao lado o Amigo Ressuscitado. E eu neguei-o! Pedi-lhe perdão por não ser digno que ele entrasse na minha casa. Ainda me deu a tentação de O meter no meio do meu lixo. Desisti de O ofender mais, porque seria mais um pecado a juntar à lista de muitos.
Mas não desisti de amar e prometi-Lhe que vou limpar o entulho da minha alma para depois ir à procura do amor, porque Deus é Amor. Sofri tanto no domingo de Páscoa! Só Deus é testemunha.
Peço-lhe para publicar no Sopé da Montanha para que outros como eu sintam que não estão sozinhos. Deus, quando chega a hora, bate à porta.
Não me identifico porque tenho vergonha.
M.P.
Obrigado e desculpe.
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