Realizou-se na tarde deste dia a Comunhão Pascal da Paróquia e o Jubileu das Almas.
Alguns acontecimentos não favoreceram a concentração e provocaram a dispersão. A inauguração da Variante Oeste, o funeral, a saída dos escuteiros para um acampamento, a sementeiras ... Tudo aliado à perda de consciência de pecado e consequente desvalorização do Sacramento da Misericórdia de Deus e ao respeito humano.
Fiquei feliz por tanta gente que se abeirou da Confissão e sentiu a graça e a misericórdia de Deus a inundarem-lhe a vida. Pensei em tantos e tantas que teimam em esquecer o Amor misericordioso de Deus, atrofiados na auto-suficiência, na vergonha e no relativismo.
Senti na alma, como disco em rotação contínua, o desafio de Bento XVI: "É preciso mudar!" Como? O quê? Que caminhos seguir? De que maneira ajudar as pessoas a descobrirem a alegria do perdão de Deus? Será que este modelo de confissão se esgotou?
Preocupa-me o relativismo moral em que cada um traça uma moral à sua medida, o esvaziamento da consciência de pecado que leva ao declive para o despersonalização e o deserto interior, árido, esbatido, improdutivo.
Aflige-me esta falta de fome de Deus, este endeusamento das manias, preconceitos e interesses individuais.
Confio que o amor de Deus é maior. Acabará por conquistar o desamor das pessoas. Oxalá não desistamos de colaborar com Ele.
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