— Por cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o Estado, e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a Segurança Social;
— O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho, está obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75 euros para a Segurança Social;
— E por cada 100 euros de riqueza que eu produzo, o Estado, e muito bem, retira ao meu patrão outros 33 euros;
— Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu patrão pagou, o Estado, e muito bem, fica com 21 euros para si.
Em resumo:
- Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 55;
- Quando gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 21;
— Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 33;
— Quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso.
Eu pago, e acho muito bem, portanto exijo:
— Um sistema de ensino que garanta cultura, civismo e futuro emprego para os meus filhos; - Serviços de Saúde exemplares;
— Um hospital bem equipado a menos de 20 km da minha casa;
— Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o país;
— Auto-estradas sem portagens. Pontes que não caiam;
- Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um ano;
- Uma máquina fiscal que cobre igualitariamente os impostos;
— Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma garantida e jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros. Polícia eficiente e equipada... os monumentos do meu país bem conservados e abertos ao público... uma orquestra sinfônica... que não haja um único caso de fome e miséria nesta terra...
Na pior das hipóteses, cada 300€ em circulação em Portugal garantem ao Estado 100€ de receita.
Portanto, Srs. Governantes, governem-se com o dinheiro que lhes damos porque nós queremos e temos direito a tudo aquilo.
assinado Um português contribuinte.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.