terça-feira, 1 de maio de 2007

1 de Maio: Dia do Trabalhador

Trabalhadores cristãos assinalam 1 de Maio
LOC/MTC condena ganância insaciável de alguns e pede uma sociedade justa e humana, com trabalho para todos.

Em Maio, os lírios dos campos florescem e o mundo torna-se com mais vida e cor.

No 1º de Maio, uma mensagem a homens e Mulheres de coração aberto e a lutar por uma sociedade mais justa e humana.

Maio é o mês dedicado pelos Movimentos operários à solidariedade, à partilha, do pouco que têm, dado os seus baixos salários e ao desemprego que existe no nosso país. Este sentimento de partilha, leva a alguns militantes darem o pouco que têm, colocando a sua oferta no bolo comum do movimento a que pertencem, neste caso à LOC/MTC. Este é um Movimento de Mulheres e Homens de esperança e solidariedade concreta, que lutam na transformação da sociedade, para que esta permita a todos os seres Humanos viverem com toda a dignidade a que merecem, como filhos do mesmo Pai.

Luta-se para que haja um Maio em que todos vivamos numa sociedade globalizada sadia, que ajude as pessoas a crescer no amor, nos valores e não os impeçam de se unirem para uma luta colectiva, porque, este impedimento é um obstáculo à solidariedade e à caridade.

Os Militantes da LOC/MTC indignam-se com a ganância insaciável de alguns e com a perda da dignidade Humana e do sentido do bem comum, denunciando a cegueira de muitos poderosos e de um sistema economicista e neo-liberal, que não se cansa de produzir desempregados, trabalho precário, excluídos e traficando jovens e crianças como se fosse ouro ou droga...

Homens e Mulheres, precisam de um emprego estável, que vá para além do indispensável para sobreviver, tendo presente, igualmente, a dignidade da pessoa e a realização pessoal no trabalho que desempenham. Um trabalho em que não impeçam as mulheres de serem mães sem estarem em risco de perder o seu emprego.

A verdadeira riqueza reside antes de tudo, na capacidade de nós construirmos uma sociedade em que cada olhar distribua um sorriso. Mas tudo isto, passa por uma mudança de mentalidades e atitudes; dizendo não a esta sociedade de consumo, ao supérfluo, que muitas vezes põe em causa a própria dignidade.

Como militantes cristãos acreditamos que outro mundo é possível; com trabalho para todos.
Necessitamos de uma nova organização globalizada. A nova Central Sindical Mundial é uma esperança para os trabalhadores, para reorganizá-los e às leis que os regem, sem fronteiras, nem raças e cores, lutando para que todos tenham vida e a tenham em abundância.

Como disse João Paulo II “É preciso trabalhar para uma cultura de regras que não tenha apenas em conta aspectos comerciais, mas que se ocupe igualmente da defesa dos direitos do Homem em todas as partes do Mundo”.

In ecclesia

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