Acho que vale a pena evitar dois extremos neste tema: o primeiro, pensar que tudo é influência demoníaca, e que tudo precisa de ser benzido e exorcisado; o segundo, pensar que não existe qualquer tipo de influência dos anjos na nossa vida, ou até negar-lhes a existência.
Se há uma influência positiva (a dos nossos anjos da guarda), por permissão de Deus, pode haver uma influência negativa dos demónios, que não passam de anjos.
E, para estas influências negativas (o Pe. Gabriel Amorth chama-lhe, precisamente,"negatividades"), recorrer aos bruxos não só é perda de tempo, como pode agravar as situações.
É nestas situações que percebemos que só Cristo, com a sua ressurreição, trouxe a verdadeira paz e a verdadeira libertação.
Em muitos casos, o melhor exorcismo é uma confissão bem feita e uma prática cristã séria e comprometida com a Igreja (na paróquia, nalgum movimento, etc).
Nalguns casos, poucos, é necessária a oração do exorcismo, conforme o ritual, prévia autorização do Bispo Diocesano.
Aquilo que se nota é que, nos momentos em que a fé é mais fraca, aumenta a superstição e a procura do espiritismo e da bruxaria.
O ideal seria que os fiéis pudessem recorrer ao próprio pároco ou, no caso de não ser possível, ao próprio Bispo no caso de necessitarem, sem transformar este tema em algo de fantástico ou fora do normal (como, muitas vezes, os filmes querem mostrar).
Um abraço fraterno, Pe. José Alfredo
(Peço desculpa do comentário longo, mas achei o post muito oportuno)
Obrigado, amigo P.e Alfredo, pela tua presença e pelo teu comentário oportuno. Parabéns pelo "Vista sobre Lamego" que visito diariamente. Aliás, já era visitante do teu anterior blog.
Mas porque renegam alguns sacerdotes esta vertente exorcista? Ou pelo menos fogem de falar dela?
ResponderEliminarBeijinho sereno
Confesso que também é assunto de que não gosto de falar. Só que penso que as pessoas têm direito à verdade toda.
ResponderEliminarMuita paz.
Asas da Montanha
Caro Pe. Manuel,
ResponderEliminarAcho que vale a pena evitar dois extremos neste tema: o primeiro, pensar que tudo é influência demoníaca, e que tudo precisa de ser benzido e exorcisado; o segundo, pensar que não existe qualquer tipo de influência dos anjos na nossa vida, ou até negar-lhes a existência.
Se há uma influência positiva (a dos nossos anjos da guarda), por permissão de Deus, pode haver uma influência negativa dos demónios, que não passam de anjos.
E, para estas influências negativas (o Pe. Gabriel Amorth chama-lhe, precisamente,"negatividades"), recorrer aos bruxos não só é perda de tempo, como pode agravar as situações.
É nestas situações que percebemos que só Cristo, com a sua ressurreição, trouxe a verdadeira paz e a verdadeira libertação.
Em muitos casos, o melhor exorcismo é uma confissão bem feita e uma prática cristã séria e comprometida com a Igreja (na paróquia, nalgum movimento, etc).
Nalguns casos, poucos, é necessária a oração do exorcismo, conforme o ritual, prévia autorização do Bispo Diocesano.
Aquilo que se nota é que, nos momentos em que a fé é mais fraca, aumenta a superstição e a procura do espiritismo e da bruxaria.
O ideal seria que os fiéis pudessem recorrer ao próprio pároco ou, no caso de não ser possível, ao próprio Bispo no caso de necessitarem, sem transformar este tema em algo de fantástico ou fora do normal (como, muitas vezes, os filmes querem mostrar).
Um abraço fraterno,
Pe. José Alfredo
(Peço desculpa do comentário longo, mas achei o post muito oportuno)
Obrigado, amigo P.e Alfredo, pela
ResponderEliminartua presença e pelo teu comentário oportuno.
Parabéns pelo "Vista sobre Lamego" que visito diariamente. Aliás, já era visitante do teu anterior blog.
Um Abraço
Manuel