1º Exigência: «Se alguém vem ter comigo, sem Me preferir ao pai, à mãe,à esposa, aos filhos, aos irmãos, às irmãs (....) não pode ser meu discípulo...."
Jesus exige que as relações familiares não nos impeçam de aderir ao “Reino”. Se for necessário escolher, a prioridade deve ser do “Reino”.
Isso não significa, evidentemente, que devamos rejeitar os laços que nos unem àqueles que amamos… No entanto, significa que os laços afectivos, por mais sagrados que sejam, não devem afastar-nos dos valores do “Reino”.
2ª Exigência: «Se alguém vem ter comigo,sem Me preferir (...) até à própria vida,não pode ser meu discípulo. Quem não toma a sua cruz para Me seguir,não pode ser meu discípulo."
O discípulo de Jesus não pode viver a fazer opções egoístas, colocando em primeiro lugar os seus interesses, os seus esquemas, aquilo que é melhor para ele; mas tem de colocar a sua vida ao serviço do “Reino” e fazer da sua vida um dom de amor aos irmãos, se necessário até à morte. Foi esse, de facto, o caminho de Jesus; e o discípulo é convidado a imitar o mestre.
3ª Exigência: "Assim, quem de entre vós não renunciar a todos os seus bens, não pode ser meu discípulo».
Jesus sabe que os bens podem facilmente transformar-se em deuses, tornando-se uma prioridade, escravizando o homem e levando-o a viver em função deles; assim sendo, que espaço fica para o “Reino”? Por outro lado, dar prioridade aos bens significa viver de forma egoísta, esquecendo as necessidades dos irmãos; ora, viver na dinâmica do “Reino” implica viver no amor e deixar que a vida seja dirigida por uma lógica de amor e de partilha… Pode, então, viver-se no “Reino” sem renunciar aos bens?
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