Ontem Portugal e Sérvia realizaram um jogo de futebol. Era importante, tendo em vista o apuramento das equipas para o Europeu.
Penso que Portugal não fez uma grande jogo, mas o árbitro também não esteve bem.
A atitude do seleccionador no fim do encontro compreende-se na frustração de uma arbitragem mal intencionada. Mas ele é o último a poder fazer aquilo.
O seleccionador de um país deve reger-se e pautar-se por normas e comportamento ético-desportivos que sirvam de exemplo para toda a nação desportista. Exigem-se-lhe "nervos de aço", imunes à efervescência do momento. Para isso é pago a peso de ouro.
Aliás as instâncias europeias e mundiais que presidem aos destinos do futebol costumam ser implacáveis em relação a este tipo de comportamentos. Pelo que é de esperar um castigo exemplar para Scolari.
Mas seja qual for a posição que a Federação Portuguesa tome:
- Há que reprovar comportamentos anti-desportivos e eticamente incorrectos;
- Nenhum jogo de futebol justifica alguma vez ofensas, agressões, intolerâncias;
- Condene-se o erro claramente, mas tenha-se em grande atenção a dignidade da pessoa humana;
- Ninguém pode dizer "desta água não beberei". Um acto de fragilidade pode acontecer a qualquer um. Resta ser livremente humilde para reconhecer o erro e pedir perdão;
- Um acto reprovável não deve fazer esquecer tudo o que Scolari fez pela selecção portuguesa, goste-se ao não das suas tácticas de jogo; concorde-se ou não com os jogadores que escolheu.
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