As novas regras impostas pelo ministro da Saúde, Correia de Campos, aos padres dos hospitais ultrapassam as marcas do ridículo.
"Limitar a assistência espiritual nos hospitais não constitui um condicionamento da liberdade religiosa. Constitui, antes de mais e acima de tudo, um estrangulamento da liberdade humana.
Obrigar a que seja o doente a requisitar (e logo por escrito!) a presença do padre é uma medida que esconde (ou talvez não) o que está em causa: a limitação de uma presença. Se o doente está inconsciente, como é que vai escrever? Se o doente não sabe ou não está em condições de escrever, como é que vai redigir o pedido?
Depois, restringir a presença do sacerdote à hora das visitas é, simplesmente, não perceber o que é a assistência espiritual. Passará pela cabeça de alguém circunscrever a presença do médico à hora das visitas?"
http://padrejoaoantonio.blogs.sapo.pt/
«O documento que recebemos tem aspectos ridículos e só pode ter sido feito por uma pessoa que não percebe nada do que se passa nos hospitais nesta matéria», disse ao SOL D. Carlos Azevedo, secretário da Conferência Episcopal.
In Sol
- Que as estradas portuguesas estejam hoje transformadas em maternidades, pouco diz a Correia de Campos...
- Que um doente continue a esperar tempos infindos por uma intervenção cirúrgica, parece nada dizer a Correia de Campos...
- Que a saúde esteja cada vez mais cara, menos acessível e menos comparticipada, parece nada importunar Correia de Campos...
- Que uma mulher queira fazer um aborto e tenha tudo de graça, enquanto alguém que sofre um enfarte tenha que pagar, isso não incomoda Correia de Campos...
- Mas que os padres entrem nos hospitais e possam livremente atender quem deles precisa, isso incomoda Correia de Campos!!!
E Sócrates? Não é ele o grande responsável por esta situação de afrontamento à saúde, liberdade e justiça?
Ele é que é o chefe do Governo!!!
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