Vale a pena ver esta reportagem do Correio da Manhã. Vai obrigar-nos a pensar.
Que jovens temos estado a educar? Para que valores? Que escolas são as nossas universidades? Que futuro nos espera? Será que ser universitário é ser copofónico? Será que para se fazer notar é preciso encharcar?
Sei perfeitamente que a juventude é irreverente. Que alguns excessos são toleráveis desde que não habituais nem comprometedores.
Mas isto, senhores? Fiquei muito preocupado com o que li. Álcool e preservativos a rodos. É isto que é ser jovem hoje? Eu não acredito. Mais, recuso-me a acreditar.
Infelizmente tenho de contradizer Vossa Santidade, Santíssimo Abade. O "Correio da Manhã" não diz nem metade da missa. Nem a reforma de Bolonha, com base em "mais estudo em menos tempo" minora o sacrossanto folclore académico. Espantamo-nos com a copofonia masculina e feminina à base da mistela e do barato; estranhamos a distribuição de 200.000 preservativos masculinos e 12.000 femininos (sem contar com aqueles que as associações vão requisitar), de 500.000 chupa-chupas; depois, até estranhamos que o Papa diga que a distribuição desse material não resolve o problema da SIDA, antes o aumenta. É que, ainda que não fosse permitido duvidar da eficácia desse materiais em si mesma, quem é que acredita na razoabilidade do seu uso em ambiente psicossocial de confusão?
ResponderEliminarMas repare: quem patrocina e distribui totalmente grátis todo aquele material inibidor da SIDA e da hipoglicémia é o IDT, instituto público que vive à custa do nosso orçamento, do endividamento dos portugueses e da simpatia da opinião pública!
Perde-se tempo a preservar os adolescentes e jovens do álcool às refeições: sem hábito, sem resistência,o abuso torna-se perigoso quando não fatal.
Mais dois considerandos:
1. Quem alimenta isto tudo são os adultos - os membros do governo,os donos do IDT,os fabricantes e distribuidores daqueles produtos não são os jovens, mas o lucro e o nacional e internacional porreirismo dos adultos.
2. Em abono da verdade, muita gente jovem (talvez a maioria!)não alinha na confusão referenciada pelo Correio da Manhã, mesmo que muitos caiam em alguns excessos e até pecados! Nem Coimbra (onde se torna mais visível a balbúrdia dada a pequenez relativa da urbe) nem Braga nem Porto nem Lisboa são assim um mega antro de sordidez, como quer o CM. É que os adultos têm mais possibilidades de ser recatados e sofisticados.
Peço desculpa Padre Carlos,mas só hoje tive oportunidade de cá voltar
ResponderEliminarTambém eu fui da academia,e fiz queimas das fitas,mas nunca me embebedei,ou cometi excessos.No meu tempo as coisas também não eram assim tão "avançadas"!Não vou cometer a estupidez de dizer que concordo com as bebedeiras,já na altura,tinha colegas, que do Palácio de Cristal ao Hospital Sto António,entravam em coma alcoolica!
Fui sempre a parva,que tomou conta dos bêbados! Mas a Queima das fitas,não é só disturbios,é uma tradição, maneira de se despedir dos colegas que saiem e dar as boas vindas aos que entram! Só que nada disso é agora válido! Nem mesmo o traje para que se não distinguissem as classes,e todos se vestissem de igual forma,é um ultraje para fazerem patifarias!
De alguma forma concordo,com o sr. que comentou antes de mim...As empresas que fornecem as cervejas e os preservativos,fazem-no como forma de marketing e não por solidariedade ou altruísmo!
Tenho uma filha na Universidade que se pôs contra todas as praxes académicas! Por um lado,fiquei aliviada por ela não se misturar com algumas "espécies" mas por outro lado,temos que ver a Vida no seu lado negro,para ter a noção do caminho correcto a tomar!
Peço desculpa pela intervenção tão extensa...Obrigada pelas suas observações sociais...aqui no seu cantinho pessoal!
Saudações!!!!