“Os sacerdotes são cada vez menos e não chegam para o essencial, que é o trabalho pastoral. Por isso, temos de chamar cada vez mais os leigos e confiar-lhes muito do trabalho que, até há uns anos, era pertença dos párocos, como a gestão das contas, a catequese, os serviços burocráticos, o auxílio nas celebrações, enfim, toda uma série de actividades que os mleigos, bem preparados, realizam com grande qualidade”, disse D. Jorge Ortiga ao CM, no final da Missa Crismal.
“A Igreja é sempre um mistério e não uma empresa. O padre não pode permitir que as tarefas terrenas substituam a oração”, disse, na homilia da Missa Crismal, o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.
Bravo, Senhor Arcebispo! Fiquei feliz por o ouvir dizer alto e bom som aquilo que eu penso e procuro realizar há muito tempo!
É preciso que os padres se devolvam ao seu múnus - "oração e pregação" - e deixem aos leigos o que aos leigos pertence.
Infelizmente, nem todos os leigos estão dispostos a compreender isto e a avançar, embora haja, graças a Deus, alguns que ocupam com alegria o seu lugar na Igreja.
Por exemplo, esta história de obras, construções, reparações, manuseamento dos dinheiros da comunidade, burocracias de papéis, contactos com entidades, etc, que é que isto tem a ver com a missão do padre??? Nada. É campo de trabalho dos leigos. Confiemos neles. Que também eles se assumam!
Leigos amigos, está na hora!
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