Veja aqui essa Nota Pastoral: http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia.asp?noticiaid=72247
Também estamos a agir
A respeito da actual situação socioeconómica do país, os Bispos afirmam que na “hora difícil vivida por tantos portugueses exige uma caridade responsável, realista e coordenada, e pede reflexão profunda e propostas concretas para enfrentar o futuro com lúcida renovação e esperança fundamentada”.A CEP promove um Simpósio, no dia 15 de Maio, sobre o tema “Reinventar a solidariedade (em tempo de crise)”. D. Jorge Ortiga explicou que a iniciativa visa fazer um “diagnóstico da situação actual” e apresentar “pistas e ideias para o futuro”, com o contributo de quem “está no terreno”.
No mesmo contexto, as Jornadas Pastorais do Episcopado, a realizar de 15 a 18 de Junho, em Fátima, terão como tema “Pastoral sociocaritativa: Novos problemas, novos caminhos de acção”.
“Consciente da gravidade e amplidão da presente crise socioeconómica, a CEP congratula-se com os múltiplos sinais de solidariedade que surgem um pouco por todo o lado, nomeadamente por parte da Cáritas, a nível nacional e diocesano, e de outras instituições e grupos sociocaritativos”, indica o comunicado final da assembleia.
Os Bispos apelam “ao reforço deste movimento de solidariedade para com os mais atingidos pela crise, com coração aberto e generoso”.
O presidente da CEP lembrou que “o encontro com a pobreza envergonhada não passa pelas instituições” e destacou que a Igreja em Portugal “tem procurado encontrar respostas concretas” para os problemas sociais. Como exemplos, citou a construção da “Domus Fraternitas”, em Braga, dirigida para doentes terminais, um “monumento à solidariedade”, e da Maternidade-Escola em Timor, projecto assumido pela CEP.
“Também estamos a agir”, disse o Arcebispo de Braga.
Concordata
A reunião magna dos Bispos abordou ainda o processo de regulamentação da Concordata, assinada em 2004, sublinhando que “ela deve ser regulamentada como tal e não como mera interpretação da Lei da Liberdade Religiosa”.
“Não temos pressa: preferimos que demore um pouco mais, do que depois aconteça uma regulamentação precipitada”, disse aos jornalistas D. Jorge Ortiga.
O presidente da CEP considera que enquanto não for regulamentada esta lei, estão em vigor as determinações anteriores.
Este responsável admitiu que nos contactos com os Ministérios, “há uma certa tendência para que a Igreja Católica seja uma entre tantas na Lei da Liberdade Religiosa”, defendendo que, num espírito de cooperação, deve ser tido em consideração o princípio da representatividade.
“Não temos pressa: preferimos que demore um pouco mais, do que depois aconteça uma regulamentação precipitada”, disse aos jornalistas D. Jorge Ortiga.
O presidente da CEP considera que enquanto não for regulamentada esta lei, estão em vigor as determinações anteriores.
Este responsável admitiu que nos contactos com os Ministérios, “há uma certa tendência para que a Igreja Católica seja uma entre tantas na Lei da Liberdade Religiosa”, defendendo que, num espírito de cooperação, deve ser tido em consideração o princípio da representatividade.
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Eutanásia
O comunicado final da assembleia da CEP sublinha que a Eutanásia será objecto de “estudo aprofundado” pela CEP num tema em que se anunciam “intenções legislativas sobre a matéria”.
“Ninguém pode pôr fim à sua própria vida ou contribuir para a morte do seu semelhante”, lembram os Bispos.
“Ninguém pode pôr fim à sua própria vida ou contribuir para a morte do seu semelhante”, lembram os Bispos.
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Repensar a acção pastoral da Igreja
A CEP abordou ainda a necessidade de “Repensar a acção pastoral da Igreja”, anunciando-se que será redigido um texto programático para ser assunto de reflexão em cada Diocese, nomeadamente nos Conselhos Presbiterais e Pastorais, sobre o tema “Formação para a missão – Formação na missão”.
A intenção é “elaborar um plano de acção, com vista à renovação da Igreja em Portugal”, “desde o reforço da dimensão comunitária da vida cristã ao testemunho da caridade na sociedade, sem esquecer a natureza sobrenatural da vida cristã e a imprescindível formação”.
A intenção é “elaborar um plano de acção, com vista à renovação da Igreja em Portugal”, “desde o reforço da dimensão comunitária da vida cristã ao testemunho da caridade na sociedade, sem esquecer a natureza sobrenatural da vida cristã e a imprescindível formação”.
Leia aqui o Comunicado Final na íntegra: http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia.asp?noticiaid=72249
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