Primeiramente, o esperado por Israel, o Povo eleito. Esperado porque Deus o prometera a Abraão, aos Patriarcas, a Moisés, a David, aos Profetas. Deus prometera... e quando Deus promete, não falha jamais!
Mas o Salvador que Deus nos enviou foi também esperado pelos pagãos, por todos os povos! É uma ideia de que nem sempre nos lembramos e, no entanto, é um aspecto importante do Advento: os pagãos desejaram o Salvador! Como pode ser isso?
É verdade: eles não conheciam as promessas de Deus; eles não conheciam o Deus verdadeiro; eles não sabiam nada a respeito do Messias... Mas eles tinham e têm ainda no coração um desejo louco de paz, uma sede insaciável de verdade, de vida, de amor... sede que Deus mesmo colocou nos seus corações para que sem saberem, às apalpadelas, buscassem Aquele único que pode dar repouso ao coração humano.
Enquanto nós cristãos preparamos o Natal do Senhor, abrimos também o horizonte para o dia da Sua vinda definitiva, que o Credo Apostólico diz que é para "para julgar os vivos e os mortos". O Senhor que veio em nossa carne, prepara um mundo novo, "que olho nenhum viu, ouvido nenhum escutou, sentido algum experimentou o que Deus preparou para os seus".
Esta é a esperança que celebramos no Advento e que deve despertar em nós o desejo de nos voltarmos para Deus, de acolher aquele que se diz: "Emanuel", Deus connosco. Devemos abrir-nos para o transcendente, para valores espirituais, para imitar o Filho de Deus, que nos amou até ao fim.
In O Amigo do Povo
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