Há dias, insurgi-me aqui contra a opinião de Ferreira Leite acerca do aumento do ordenado mínimo. Hoje louvo e aplaudo a posição clara da líder do PSD sobre a avaliação dos professores. Ela defendeu hoje a suspensão do actual modelo de avaliação dos professores e a aprovação de um novo modelo de avaliação externa e sem quotas administrativas.
«A avaliação dos professores é um princípio que o PSD defende intransigentemente», salientou Manuela Ferreira Leite.
«O modelo em vigor assenta em princípios inadequados e injustos e num esquema de tal forma burocrático e complexo que está criar uma enorme perturbação nas escolas e a desfocar os professores da sua função essencial», afirmou.
«O Governo impôs um processo que tem dado origem a um clima de tensão e crispação entre todos os intervenientes, que está a prejudicar o sistema educativo. A teimosia com que tem tratado esta questão está a afectar seriamente o que é essencial para a qualidade do ensino: a motivação dos professores», acrescentou.
«A avaliação tem de ser externa, retirando das escolas e dos docentes a carga burocrática e conflitual que os desviam da sua função primordial que é ensinar. A avaliação tem de procurar a efectiva valorização do mérito e da excelência, devendo por isso pôr-se fim às quotas administrativas criadas por este Governo», defendeu.
«Insistir no actual modelo é pura perda de tempo. Os professores não são justa e verdadeiramente avaliados e, principalmente, os alunos e as suas famílias estão a ser prejudicados com o clima de intranquilidade que se vive nas escolas», concluiu Manuela Ferreira Leite.
Lusa / SOL
Ferreira Leite disse verdades como punhos. Só a teimosia de um governo altista é que não consegue ver. Este modelo de avaliação dos docentes é uma catástrofe para as escolas. Só quem não tem nem nunca teve o mínimo respeito pela alta importância dos professores no futuro deste país é que insiste nesta pseudo-avaliação escabrosa.
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